AYRTON SENNA


por Marcos Júnior Micheletti
 
Ayrton Senna da Silva morreu em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em decorrência de um grave acidente que sofreu na sétima volta. As investigações apontaram para um ruptura na coluna de direção, levando sua Williams-Renault de encontro ao muro da Curva Tamburello, no Circuito Enzo e Dino Ferrari.
 
O piloto, natural de São Paulo, nasceu em 21 de março de 1960, e muito cedo despertou para sua maior paixão: o automobilismo.
 
Ao quatro anos, o pequeno Ayrton ganhou seu primeiro kart, construído por seu pai, Milton da Silva, à época dono de uma indústria de autopeças.

A primeira prova de Ayrton, não oficial, foi nas ruas de Campinas, aos 9 anos. As posições do grid  foram definidas por meio de um sorteio, o número que o menino pegou foi o "1". Em sua primeira prova, largou na pole-position.
 
Apesar de tentar dissuadi-lo da idéia de competir (a prova contava com mais de trinta pilotos), seu Milton acabou deixando Ayrton largar para as quarenta voltas previstas.

Ele liderou até a 35ª passagem, dominando amplamente a corrida, quando foi tocado por um concorrente e acabou com o sonho da primeira vitória.

Nessa época, seu Milton levava o filho para treinar em um loteamento na Rodovia Fernão Dias (que liga São Paulo a Minas Gerais). O kart era oficial, da marca Mini.
 
Aos 13 anos, Ayrton começou a competir oficialmente na categoria "estreantes e novatos", participando do Torneio de Inverno, no kartódromo de Interlagos. Venceu as duas provas e foi campeão do torneio de estreia. A primeira bandeirada foi dada por seu preparador de motores, o "Tchê".
 
No kart, foi tetracampeão brasileiro  (1978/79/80/81); bicampeão sul-americano (1977/78); sexto colocado no Mundial de 1978 e duas vezes vice-campeão mundial (1979/80).
 
Em 1981 começou sua carreira fora do Brasil, ficando com o título inglês da Fórmula-Ford 1600.
 
Em 1982 foi campeão inglês e europeu da Fórmula-Ford 2000.
 
Em 1983 foi campeão da Fórmula 3 Inglesa, com uma performance impressionante, vencendo as nove primeiras etapas, quebrando o recorde de Nelson Piquet, que venceu oito corridas em 1978. Os ingleses, passaram a chamar o autódromo de Silverstone de "Silvastone", em alusão ao sobrenome do brasileiro. Naquela temporada da F3 Inglesa, o grande adversário do brasileiro foi Martin Brundle. Eles travaram disputas intensas, uma delas resultando em um acidente quase fatal para Brundle, quando Senna tentou ultrapassá-lo em uma curva e seu carro subiu sobre o do britânico. Clique aqui e veja este e outros acidentes de Senna além do fatal na Tamburello.
 
O nome de Ayrton Senna da Silva começou a ser mencionado no padock da Fórmula 1, como um dos mais promissores.
Frank Williams foi quem lhe deu a primeira oportunidade de guiar um carro de Fórmula 1, o modelo FW08C, equipado com motor Cosworth, em 19 de julho de 1983, em Donington Park, Inglaterra. Senna tinha 23 anos.
 
Antes de entrar no carro, Ayrton bateu com a mão no aerofólio por duas vezes e disse: "é hoje..." O jornalista Reginaldo Leme, da Rede Globo acompanhou o teste de Ayrton.
Foram 83 voltas impressionantes. Apesar de não perfeitamente ajustado ao carro, que era de Keke Rosberg, mais alto que ele e usando pneus que não eram de classificação, na décima passagem pela torre de cronometragem virou um tempo igual ao do piloto de testes da Williams, o britânico Jonathan Palmer.
Frank Williams chegou atrasado ao circuito, mas a tempo de se espantar com  a marca de Ayrton Senna: um segundo mais rápido que qualquer Fórmula 1 com motor aspirado para aquela pista.
Se não tivesse contrato firmado para o ano seguinte, com o finlandês Keke Rosberg e o francês Jacques Laffite, Frank certamente ofereceria um carro para Senna para a temporada de 1984, quando a equipe passou a utilizar os motores japoneses da Honda.

 
 
 
 
 
Em 1983, Ayrton ainda testou a McLaren-Ford (aspirada), a Brabham-BMW (turbo) e a Toleman-Hart (turbo).
 
Nos testes da McLaren, em Silverstone, outros dois pilotos foram convidados: o inglês Martin Brundle e o alemão Stefan Bellof. Senna foi o mais rápido dos três.




Bernie Ecclestone, à época dono da equipe Brabham também se entusiasmou com o jovem brasileiro e chamou-o para um teste no circuito francês de Paul Ricard, junto de outros três pilotos: o colombiano Roberto Guerrero, os italianos Mauro Baldi e Pierluigi Martini. Nélson Piquet, primeiro piloto da equipe inglesa também testou e foi o mais rápido dos quatro. Mauro Baldi ficou em segundo e Senna em terceiro, apenas um décimo mais lento que o italiano, mais experiente.
 
Na ocasião especulou-se que Piquet teria vetado a contratação de Senna pela Brabham, uma vez que era o campeão mundial e primeiro piloto do time. A segunda vaga da equipe estava aberta, pois Ricardo Patrese estava de saída para a Alfa-Romeo. Mas foi a patrocinadora da Brabham, a italiana Parmalat que acabou influenciando na decisão de Ecclestone, que tinha interesses comerciais em um piloto italiano para divulgar seu nome no país. Teo Fabi acabou sendo o escolhido.



No teste realizado com a Toleman, também em Silverstone, Senna foi mais rápido que o titular da equipe, o inglês Derek Warwick, tanto com pista molhada, como com pista seca. Em sua melhor passagem, o brasileiro registrou 1min11s500, o suficiente para colocá-lo na oitava posição do grid inglês.
 
E foi justamente com a Toleman, que Ayrton assinou seu primeiro contrato na Fórmula 1. Seu companheiro de equipe foi o venezuelano Johnny Cecotto.









Ayrton terminou a temporada de 1984 na 10ª colocação, com destaque para o segundo lugar em Mônaco. A corrida foi interrompida um pouco antes de Senna ultrapassar o líder, o francês Alain Prost. A decisão, contestada por Ayrton,  foi tomada pelo diretor da prova, o belga Jack Ickx.
 
Em 1985, transferiu-se para a Lotus-Renault e conseguiu vencer em duas ocasiões: em Portugal e na Bélgica. Clique aqui e veja como foi a primeira vitória de Senna na F1, no GP de Portugal de 1985.
 
Terminou a temporada na quarta colocação, uma posição à frente de seu companheiro, o experiente italiano Elio de Angelis.
 
Em 1986, também pela Lotus-Renault também obteve a quarta colocação no Mundial de Pilotos, muito melhor que seu companheiro, o escocês Johnny Dumfries, que ficou em 13º. Senna venceu duas corridas.
 
Em 1987 a Lotus passou a utilizar motores Honda e Senna garantiu a terceira colocação no mundial, vencendo em duas oportunidades. Satoro Nakajima, seu companheiro na equipe foi o 12º.
 
Em 1988 Senna pilotou pela McLaren-Honda e alcançou seu primeiro título, batendo seu companheiro Alain Prost (bicampeão de Fórmula1). O brasileiro venceu oito etapas, contra sete do francês. Clique aqui e veja como foi a primeira vitória de Senna pela McLaren.
 
Em 1989 foi vice-campeão, perdendo o título para Prost, após a polêmica "fechada" e batida de Prost em Senna no Grande Prêmio do Japão, penúltima corrida do Mundial.
 
Em 1990, Senna "deu o troco" em Prost, e logo na largada do GP do Japão, em Suzuka, manteve sua McLaren por dentro, impedindo que Prost contornasse a primeira curva. Senna foi campeão com seis vitórias.
 
Em 1991, ainda na McLaren-Honda, Senna sagrou-se tricampeão, com sete vitórias, incluindo sua primeira em Interlagos.
Em 1992 foi o quarto colocado, com três vitórias. O título ficou com Nigel Mansell.
 
Em 1993, seu último ano na McLaren, foi vice-campeão, perdendo o título para Alain Prost, que corria pela Williams-Renault. Venceu cinco corridas.
 
Em 1994, Senna realizou o antigo desejo de pilotar para a Williams. A equipe, soberana no ano anterior, graças aos avanços tecnológicos, mais notadamente a suspensão ativa, amargou uma pré-temporada com inúmeros problemas.
 
O regulamento mudou, os recursos eletrônicos foram proibidos e Senna sentiu que não teria um ano fácil pela frente.
Apesar dos problemas, Senna foi pole nas três corridas que disputou naquele ano: (GP do Brasil, Pacífico e San Marino), mas não terminou nenhuma delas.
No Brasil "rodou" na subida dos boxes; no Pacífico foi tocado por seu companheiro de equipe, o finlandês Mika Haikkinen. 

O final de semana de Ímola foi trágico. Na sexta-feira Rubens Barrichello, da Jordan, perdeu o controle do carro, que decolou após tocar em uma zebra e sofreu um sério acidente, que o impediu de competir no domingo, por causa de uma fratura no nariz.
 
Nos treinos de sábado, após o aerofólio traseiro de sua Simtek-Ford desprender-se o austríaco Roland Ratzemberger morreu, em razão do violento choque do seu carro contra a grade de proteção.
 
No domingo, 1º de maio de 1994, após um acidente na largada com o português Pedro Lamy, da Lotus, o carro de segurança foi acionado. Os carros ficaram enfileirados, aguardando a liberação da pista. Após o reiníciu da prova, Senna era o primeiro, com o alemão Michael Schumacher, da Benetton, em segundo.
Na sétima volta, Senna perdeu o controle da Williams e chocou-se violentamente contra o muro da curva Tamburello. Um leve movimento de cabeça deu a impressão que o piloto estava bem, mas a demora para os paramédicos removerem Senna de seu carro indicava a gravidade do acidente.
 
Uma imagem, mais próxima, chegou a mostrar uma enorme poça de sangue no local. Uma barra da suspensão de seu carro perfurou o capacete de Ayrton, atingindo a cabeça do piloto, como um lança.
 
O doutor Sid Watkins, médico oficial da Fórmula 1, tentou uma traqueostomia, pois Senna tinha dificuldades para respirar. As pupilas dele estavam dilatadas, o que segundo o médico demonstrava que seu estado realmente era muito grave.
 
Um helicóptero pousou ao lado do carro de Senna, que foi removido para o Hospital Maggiore, na cidade de Bologna. Após alguns boletins desanimadores, que indicavam traumas e lesões cerebrais, às 13h40 (horário de Brasília), Ayrton Senna foi declarado morto. O jornalista Cláudio Carsughi foi o primeiro a informar o fato, logo em seguida noticiado pelo repórter da Rede Globo, Roberto Cabrini.
 
O corpo de Ayrton foi trasladado para o Brasil e velado na Assembléia Lesgislativa de São Paulo. O sepultamento aconteceu no Cemitério do Morumbi, zona sul da capital paulista.
 
Em abril de 2007, treze anos após sua morte, a Suprema Corte da Itália condenou Patrick Head, diretor-técnico da Williams, considerando-o responsável por crime de homicídio culposo. Head não cumpriu pena alguma, pois o crime prescreveu.
 
Encerrou-se assim, um dos capítulos mais tristes da história do esporte mundial. Uma carreira brilhante, desde o início e um sonho não realizado, em se tornar o maior campeão mundial de Fórmula 1 de todos os tempos, ultrapassando seu grande ídolo, que acabou se tornando amigo, o argentino Juan Manuel Fangio.
 
No dia 17 de maio de 2011, o projetista Adrian Newey, um dos responsáveis pelo desenho do carro de Ayrton em 1994, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, disse que um furo no pneu do carro do brasileiro deve ter sido a causa do acidente. Para ele, a barra de direção se quebrou após o impacto contra a Curva Tamburello.
 
Em 21 de abril de 2014, a TV Cultura de São Paulo reapresentou o programa "Roda Viva" gravado com Ayrton Senna em 1986.
 
No dia seguinte, o UOL publicou uma nota sobre o programa, que segue abaixo, na íntegra:
 
Em homenagem aos 20 anos da morte de Ayrton Senna, o programa Roda Viva reprisou nesta segunda-feira a participação do piloto na atração, que aconteceu em 1986. No entanto, apesar De o foco ser a entrevista com o ídolo do automobilismo mundial, uma outra figura bem conhecida do público brasileiro se destacou na ocasião: Marcelo Rezende.

Hoje apresentador do Cidade Alerta, da TV Record, Marcelo Rezende trabalhava na revista Placar em 86 e foi um dos convidados do programa. Naquela época, o jornalista já demonstrava humor ácido e fez diversas piadas para descontrair o clima ao longo da entrevista.

A primeira pérola veio logo em sua primeira pergunta. Após a negativa de Senna em falar sobre política no programa, Rezende questionou o piloto sobre a diferença entre ele e Nelson Piquet. Ayrton adotou um tom evasivo, o que imediatamente gerou uma reclamação do jornalista.

“Você já não gostou de falar de política. Outra? Acaba o programa. Eu vou embora”, brincou, arrancando risos dos demais membros da bancada.

Pouco tempo depois, Marcelo voltou a atacar. Antes de responder uma pergunta, Senna respirou profundamente e soltou um suspiro, o que gerou uma nova reação do hoje apresentador.
“Isso aqui é um programa de suspiro? Nunca vi ninguém suspirar tanto. Está apaixonado?”, questionou, novamente divertindo os demais entrevistadores.

Ao longo do programa, Marcelo Rezende ainda descontraiu o ambiente em mais duas oportunidades. A primeira foi ao questionar Senna sobre sexo antes das corridas. A segunda veio a revelar um “exigência” do piloto antes de participar do Roda Viva.

“Nós estávamos conversando antes do programa e me disseram que a Luíza Brunet deveria vir entrevistá-lo. Por que a Luíza Brunet?”, perguntou. A situação deixou o astro um pouco sem jeito. No entanto, Senna respondeu dizendo que era apenas um admirador do trabalho da atriz e modelo.

Além de Marcelo Rezende, o programa também contou com a participação de outros nomes consagrados do jornalismo esportivo, como Galvão Bueno, Reginaldo Leme e Claudio Carsughi.

Mas não foram apenas as piadas de Rezende que ditaram o ritmo da atração. A emoção apareceu quando os monitores mostraram a vitória de Senna no circuito de Detroit, em 86. As imagens mostraram o piloto dirigindo sua Lotus com uma bandeira do Brasil. Foi a primeira vez que o ídolo fez o gesto que virou uma de suas características após cada corrida que vencia.
 
Abaixo, na íntegra, o GP de Portugal de 1985, no circuito de Estoril, que marcou a primeira vitória de Ayrton Senna na Fórmula 1, com Lotus-Renault.
ABAIXO, CRÔNICA ESCRITA PELO JORNALISTA FLAVIO GOMES, PUBLICADA EM SEU BLOG, EM 25 DE AGOSTO DE 2015, UM TEXTO QUE SE COADUNA PERFEITAMENTE A TODOS OS PILOTOS QUE MORRERAM EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTES NAS PISTAS
CARTA À MORTE
Dona Morte,

Não te regozijes. No fundo, és uma incompetente, fracassada. Espreita-nos há mais de um século, vestindo este costume ridículo e carregando uma foice burlesca.

A cada volta, tens ganas de nos levar contigo e crês que lograrás sucesso. Esconde-te após as curvas, coloca-te diante de nós nas retas, não nos importamos; passamos por ti como se não existisses, rimos na tua cara, rimos da tua cara. O tempo todo.

Dona Morte, és uma figura parva, tola, quase nula, despida de mínima aptidão para nos tocar.

Às vezes consegues, admitimos. Mas conta: quantos somos? Quantos fomos? Milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares, milhões, talvez.

E quantos de nós levaste graças à tua perfídia, à tua existência vulgar e desprezível? Poucos, Dona Morte. Pouquíssimos.

Por isso, não te regozijes por ter arrastado mais um de nós. Saberemos, como sempre fizemos, gargalhar de tua efígie chula na próxima curva, na próxima reta, mesmo sabendo que estarás por perto, e por ti passaremos velozes e indiferentes à tua ceifadeira inútil e picaresca. Desafiamos-te a todo instante, ignorando tua infeliz presença, ainda que penses que inspiras em nós algum temor.

Não nos inquietamos diante de tua inglória missão, antes desprezamo-la, e isso se nota quando, à tua expectativa, aceleramos mais e mais, de modo que, quando nos aproximamos de tua estampa lúgubre, tão rápido estamos que não tens a destreza necessária para interromper-nos, e ficas a brandir teu instrumento no vazio, como se fosses um fantoche apalermado, enquanto seguimos zombando de ti.

Para cada um de nós que, apesar de tua imperícia, carregas ao acaso, uma centena nascerá para troçar de tua inépcia.

Não temos medo de ti. E se morremos, é porque assim decidimos viver.

Subscrevemo-nos,

Todos os Pilotos de Todos os Tempos Passados e Futuros
ABAIXO, VÍDEO COM UMA MENSAGEM DE DONA NEYDE, MÃE DE AYRTON SENNA, DESCREVENDO SEU FILHO, PUBLICADA NO SITE OFICIAL DE AYRTON SENNA
ABAIXO, JORNALISTAS JAPONESES, EMOCIONADOS EM IMOLA, LOGO DEPOIS DO ANÚNCIO DA MORTE DE AYRTON SENNA, EM 1º DE MAIO DE 1994


Silverstone, 1983. Da esquerda para a direita: Ayrton Senna, Maurizio Sala e Raul Boesel. Foto: arquivo pessoal de Maurizio Sala


Ayrton Senna em 1991 durante coletiva concorrida com jornalistas brasileiros em Congonhas, logo após sofrer acidente com um jet ski em Angra dos Reis (RJ). À direita, de camiseta preta, Cândido Garcia, repórter da Rádio Jovem Pan. Atrás, sentado, Milton Alves, repórter do jornal O Globo. Foto: Sergio Tomizaki/arquivo pessoal de Milton Alves


A sobrinha Bianca Senna ao lado da jornalista Isabel Reis em 7 de novembro de 2018, durante o Prêmio Capacete de Ouro, no São Paulo Expo, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT


A sobrinha Bianca Senna ao lado do jornalista Rodrigo França em 7 de novembro de 2018, durante o Prêmio Capacete de Ouro, no São Paulo Expo, durante o Salão do Automóvel. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT


Ayrton Senna sendo entrevistado por Lemyr Martins em Suzuka, no Japão, em 1988. Foto: Reprodução


Helio Castroneves, então kartista, aos 15 anos, e Ayrton Senna, em 1990. Foto: Divulgação


Ayrton Senna e Mika Hakkinen em 1993, ano em que foram companheiros de equipe na McLaren. Foto: Divulgação


Em 19 de agosto de 1984, durante o GP da Áustria, disputado em Osterreichring. Senna largou em décimo com sua Toleman mas abandonou na votla 35, com problema de pressão de óleo no motor Hart. A prova foi vencida por Niki Lauda (McLaren). Foto: Divulgação


Senna durante o GP de Mônaco de 1989, com a McLaren-Honda. O brasileiro largou na pole e venceu a corrida. Foi a segunda das seis vitórias de Senna nas ruas do Principado. Foto: Divulgação


Ayrton Senna, em pé, cumprimenta Djalma Fogaça antes de prova da F3 Sul-Americana, nos anos 90. Foto: arquivo pessoal de Djalma Fogaça


Ayrton Senna ao lado dos fotógrafos Angelo Orsi e Ercole Colombo no começo dos anos 90. Detalhe para a lapela dos fotógrafos, que tinham botons do capacete de Ayrton Senna. Foto: arquivo pessoal de Angelo Orsi


Um dos hobbys de Ayrton Senna, o aeromodelismo. Pilotando um helicóptero em 1985, em Esher (Inglaterra). Foto publicada no Facebook Ayrton Senna em Ação


Os amigos Mauricio Gugelmin e Ayrton Senna na Inglaterra, no final dos anos 80. Foto: Divulgação


Um kart de construção caseira, feito por seu pai, Milton. O motor era de cortador de grama e com ele Senna começou a guiar nas proximidades da Rodovia Fernão Dias, na zona norte da capital paulista. Foto: Reprodução


Diversos momentos de Ayrton Senna. Foto: Instagram Oficial/Ayrton Senna


Ayrton Senna no cockpit da Toleman-Hart TG 183-B. À direita, o projetista sul-africano Rory Byrne. Foto: Divulgação


Vivane Senna e o filho Bruno Senna (irmã e sobrinho de Ayrton) em 9 de dezembro de 2017 na fábrica da McLaren, em Woking, na Inglaterra, para o lançamento do McLaren Senna, carro em homenagem ao tricampeão mundial de F1. Foto: Divulgação/McLaren


Walter Travaglini foi o campeão brasileiro de kart em 1977. Nesta prova, a volta mais rápida foi de Ayrton Senna. Outros nomes conhecidos: Maurizio Sala e Dárcio dos Santos (tio de Rubens Barrichello). Reprodução


À mesa, Viviane Senna (irmã de Ayrton) e Alain Prost. Em pé, sorridente, Ayrton. Foto: Divulgação


Ayrton Senna em seu Ralt RT3 em março de 1983, no circuito de Thruxton, na Inglaterra, minutos antes da largada para prova do Campeonato Britânico de Fórmula 3. Foto: Divulgação


Os três irmãos Senna. Vivane Senna com Leonardo no colo. À direita, Ayrton Senna, com o uniforme do Externato jardim São Paulo (a sigla está na gravata). Foto publicada no Facebook oficial Ayrton Senna, em 05 de setembro de 2017, Dia do Irmão


Em 1977, no Campeonato Sul-Americano de Kart. Da direita para a esquerda, o quarto é Paulo Carcasci. O sexto é Ayrton Senna e o último (antes do rapaz segurando a bandeira) é Walter Travaglini. Foto: arquivo pessoal de Paulo Carcasci


Ayrton Senna muito assediado pelos jornalistas em 1993, em Imola, mesmo circuito em que ele sofreu o acidente fatal do ano seguinte. À esquerda de Senna na foto está Flavio Gomes. Atrás, Roberto Cabrini (de camisa azul) e


Em 1983, Senna disputou e venceu o GP de Macau de F3, após largar na pole. Ele disputou a prova com um Ralt-Toyota da equipe West Surrey Racing e utilizou o patrocínio da Marlboro, em uma padronagem semelhante àquela de sua McLaren na F1. Foto: Divulgação


Senna foi garoto-propaganda da TAG Heuer entre 1988 até 1994, ano de sua morte


Série especial de relógios da empresa suíça TAG Heuer lançada em Mônaco em homenagem a Ayrton Senna em 26 de maio de 2017. Fotos: Divulgação/TAG Heuer


Ayrton Senna, em 1983, em anúncio de revista, enaltecendo as qualidades do Ford Corcel II a álcool. Foto: Reprodução


Dona Neyde, mãe de Ayrton Senna, em dois momentos


Viviane Senna, irmã de Ayrton Senna, em 8 de março de 2017, no lançamento do Anuário Auto Motor Esporte, de Reginaldo Leme, na Livraria da Vila do Shopping JK, na zona sul de São Paulo.. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT


Reginaldo Leme e Viviane Senna, irmã de Ayrton Senna, em 8 de março de 2017, no lançamento do Anuário Auto Motor Esporte, de Reginaldo Leme, na Livraria da Vila do Shopping JK, na zona sul de São Paulo.. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT


Chico de Assis entrevistou Ayrton Senna quatro meses antes da morte do piloto, no começo de 1994. Foto: reprodução


Ayrton Senna votando, na década de 1980. Foto: reprodução


Jantar cordial na década de 80 entre Ayrton Senna e Nelson Piquet


Registro de Senna na CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), de 1978


Encontro entre Zico e Ayrton Senna no Japão, em 1993. Eles inverteram os papéis na ocasião. O Galinho ficou com o capacete do piloto e o tricampeão vestiu a camisa do Kashima Antlers. clube defendido pelo jogador. Foto: Ayrton Senna Facebook


Em 1979, no Mundial de Kart. Foto: Divulgação


A sobrinha Bianca Senna ao lado de Rerginaldo Leme em 23 de fevereiro de 2016 no Shopping JK, noite de lançamento da 24ª edição do Anuário AutoMotor Esporte, de Reginaldo Leme, na Livraria da Vila. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT


Dona Neyde em seu Fusquinha verde com o filho Ayrton Senna ao seu lado, nos anos 60, em frente à casa da família,


Bruno e o tio Ayrton, curtindo férias em Angra dos Reis no começo dos anos 90. Foto: arquivo da família Senna


Ayrton brinca com sobrinho Bruno durante almoço em Angra dos Reis. no começo dos anos 90. Foto: arquivo da família Senna


Em 1993, Zico e Ayrton Senna, em encontro realizado no Japão, terra onde o piloto conquistou seus três títulos mundiais e o flamenguista ajudou a popularizar o futebol. Foto: Reprodução


Senna bem novinho, em 1983, ainda na Fórmula 3 Inglesa


Em 1993 Senna acompanhou um amistoso entre em França x Brasil. Foto: reprodução


Na boate Limelight em 1993. Pelé abraça Senna após o piloto conquistar a vitória no GP do Brasil daquele ano


Em frente ao escritório que mantinha na rua Edson de Melo, no bairro da Vila Maria, zona norte de São Paulo


Senna foi o enredo da escola de samba Unidos da Tijuca, no desfile de 04 de março de 2014, no Sambódromo do Rio de Janeiro. A escola, que colocou uma réplica da McLaren utilizada por Senna em 1993 (a MP4/8), foi a campeã do carnaval carioca. Foto: UOL


Senna discute com Schumacher em 1992, ano em que os dois tiveram vários atritos. Foto: Divulgação


Ayrton e sua mãe, dona Neyde, brincam com os cães de estimação no jardim da casa da família no bairro do Tucuruvi, zona norte de São Paulo. Foto: Divulgação


Bruno Senna em seu Aston Martin Vantage V8 no primeiro treino livre para as 6 Horas de São Paulo, em 30 de agosto de 2013, em Interlagos. No espelho retrovisor, o Instituto Ayrton Senna em destaque. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


No palco de duas emocionantes vitórias de Ayrton Senna, que ganhou em 1991 e 1993 pela Fórmula 1, Bruno Senna contorna o "S" do Senna em 30 de agosto de 2013, no primeiro treino livre para as 6 Horas de São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Senna, menino com o seu "bodoque" no pescoço e em janeiro de 1994, nos testes da pré-temporada de 1994, três meses antes de sua morte


Coletiva de imprensa de Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, em 30 de agosto de 2013, dia do primeiro treino livre para as 6 Horas de São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, atendendo os jornalistas em 30 de agosto de 2013, dia do primeiro treino livre para as 6 Horas de São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Ayrton Senna e Adriane Galisteu, sua namorada entre 1993 e 1994. No banco de trás, parcialmente encoberto, está Leonardo Senna, irmão mais novo de Ayrton. Foto: UOL


Ao lado da apresentadora Adriane Galisteu no sepultamento de Ayrton Senna, em 5 de maio de 1994, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. Foto: site de Adriane Galisteu


Ayrton Senna e Nelson Piquet na pré-temporada da Fórmula 1 de 1987, em Jacarepaguá-RJ. Reprodução/Abril


Foi com a Mclaren-Honda MP4/4 que Senna conquistou seu primeiro título mundial na Fórmula 1, em 1988. Venceu oito das 16 provas. Foto: Divulgação


Em 2008, o Dr. Sid Watikinks lançou o livro "Viver nos Limites - Glória e Tragédia na Fórmula 1", com prefácio do austríaco Niki Lauda, tricampeão de Fórmula 1.Senna aparece ao lado do médico, na capa. Reprodução.


À esquerda, de boné escuro, o Dr. Sid Watikins faz traqueostomia em Ayrton Senna, após o acidente do brasilerio durante o GP de San Marino, em 1º de maio de 1994. Foto: Divulgação


Após o acidente fatal do austríaco Roland Ratzemberger, em 30 de abril de 1994, o Dr Sid Watikins conversa com Ayrton Senna, em Imola. Foto: Divulgação


A imagem que todos gostariam de ter visto: Ayrton Senna levantando-se de sua Williams após a batida na Tamburello, em 1º de maio de 1994, na pintura de Oleg Konin


Mesmo com um carro inferior, Senna venceu o Grande Prêmio do Brasil, em 1993. Uma tempestade caiu em Interlagos e o brasileiro conseguiu manter-se na pista, ao contrário de Prost, que liderava com sua Williams-Renault. O francês bateu em Christian Fittipaldi, que estava com sua Minardi "atravessada" no final da reta dos boxes. A foto acima mostra o momento em que Senna ultrapassou o líder Damon Hill, da Williams-Renault, para alcançar sua segunda vitória em São Paulo


Em 1992, pela Benetton, Schumacher lidera o pelotão, à frente da Ferrari de Jean Alesi e da McLaren de Ayrton Senna. Foto: Divulgação


Ayrton Senna, entre suas inúmeras mensagens deixou esta. Foto: Divulgação


Mansell tentou ultrapassar Senna até o último centímetro antes da linha de chegada nas ruas do Principado de Mônaco em 1991, mas o brasileiro conseguiu vencer. Mansell (à direita) chegou em segundo e Alesi (à esquerda) completou o pódio, em terceiro. Entre Alesi e Senna está a princesa Stéphanie, e atrás de Senna, o príncipe Albert. Foto: Divulgação


Mansell dá carona a Ayrton Senna no GP da Inglaterra de 1991, após o brasileiro ficar sem combustível. Foto: Divulgação


João Rehder, em outubro de 2010, com o capacete oficial de Ayrton Senna, pintado pelo inesquecível Sid Mosca. À esquerda, outro capacete, encomendado especialmente pela família Senna a Sid Mosca em homenagem ao cinquentenário de nascimento de Ayrton Senna. Foto: Delmindia Costa, enviada por João Rehder


Niki Lauda é saudado por Ayrton Senna em 1984, ano de estreia do brasileiro, pela Toleman-Hart. Foto: Divulgação


Corintiano, Senna posou com a camisa alvinegra em 1983, quando ainda competia na Fórmula 3 Inglesa. Foto: Divulgação


Sid Mosca com os "cascos" de famosos pilotos brasileiros, que ele criou e confeccionou em seu atelier. Em cima os capacetes de Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet. Abaixo: Maurício Gugelmin, Roberto Pupo Moreno e Christian Fittipaldi. Foto: www.sidmosca.com.br


Capacete dourado. Esta foi a edição especial criada por Sid Mosca para o cinquentenário de nascimento de Ayrton Senna. Foto: Divulgação


Viviane Senna, irmã de Ayrton, presidente do Insittuto Ayrton Senna ao lado de Marcelo Tas no camarote da Band, em 1º de maio de 2011, durante a São Paulo Indy 300, no Anhembi. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Viviane Senna, irmã do tricampeão, comanda o Instituto Ayrton Senna, que atende mais de 2 milhões de crianças em 12300 municípios brasileiros. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Viviane Senna com o político Agnelo Queiroz. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Veja como era a assinatura de Ayrton Senna. Foto enviada por Carlos Eduardo Cavichioli


Em 1983. Emerson Fittipaldi, Chico Landi e Ayrton Senna. Uma pena os três não terem corrido na mesma época... Foto: Divulgação


Bruno Senna e o artista plástico que esculpiu a escultura em homenagem aos 50 anos que Ayrton completaria em 2010. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


Bruno Senna participou da homenagem ao tio Ayrton Senna na noite de 13 de dezembro de 2010, quando foi realizada a 14ª edição do Prêmio Capacete de Ouro, na Via Funchal, na Vila Olímpia, zona oeste de São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT


No começo de 1986, os quatro não tinham grandes divergências. Ayrton Senna (Lotus), Alain Prost (McLaren), Nigel Mansell e Nelson Piquet, ambos da Williams


Ayrton Senna com um de seus aviões controlados por rádio. A foto é de Nelson Coelho, da revista Placar de 1988


Obra diferenciada, este livro do inglês Christopher Hilton tem, além de textos e fotos inéditas, cópias idênticas de cartas de suas equipes Toleman e Lotus, convite da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e credenciais de corridas, entre outros.


O livro do jornalista Ernesto Rodrigues aborda toda a vida do tricampeão de Fórmula 1. Um trabalho detalhado, referência imprescindível para aqueles que quiserem conhecer Ayrton Senna


Em 19 de julho de 1983 o primeiro teste em um carro de Fórmula 1. Foi em Donnington Park, pela Williams. Ele fez 83 voltas no circuito inglês e conseguiu a melhor marca de todos os tempos para um carro equipado com motor aspirado


Em pé, da esquerda para a direita: James Hunt (campeão em 1978), Jackie Stewart (1969, 1971 e 1973) e Denis Hulme (1967). Sentados: Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987), Juan Manuel Fangio (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991) e Jack Brabham (1959 e 1960)


Abraçando Ayrton Senna, quando o brasileiro venceu o Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos. A admiração era mútua entre os dois


Três pilotos e dez títulos mundiais na Fórmula 1: Senna (1988, 1990 e 1991), Fangio (1951. 1954, 1955, 1956 e 1957) e Jack Brabham (1959 e 1960)


Senna, menino com o seu "bodoque" no pesco?o e em janeiro de 1994, nos testes da pr?-temporada de 1994, tr?s meses antes de sua morte


Posando para a foto do Externato Jardim São Paulo, colégio da zona norte de São Paulo. Na época no Jardim da Infância. A família o chamava de "Beco", apelido que os amigos mais próximos também adotaram


O último registro da câmera do carro de Senna, antes do impacto contra o muro da curva Tamburello. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) garantiu, à época, que não existem mais imagens do que as divulgadas


Senna fez uma corrida fantástica em Mônaco/1984. Com sua Toleman-Hart largou em 13º e estava em segundo quando a prova foi interrrompida pelo diretor de prova, o belga Jack Ickx. A atitude beneficiou Alain Prost, da Mclaren, que ficou com a vitória


Tudo indica que houve uma ruptura na barra de direção do carro de Senna. O próprio piloto havia pedido uma alteração na peça. Na imagem, Gerard Berger, seu grande amigo, aparece ao fundo, com a Ferrari


O capacete de Ayrton, que foi perfurado por uma peça da suspensão dianteira direita de sua Williams-Renault. O acolchoamento interno ficou manchado de sangue


Senna ajusta o espelho de sua Williams-Renault, minutos antes de partir para sua última corrida. A câmera (à direita na foto), mostrou imagens até pouco antes do acidente. Senna estava visivelmente abatido, pelo acidente de Barrichello na sexta-feira e a morte do austríaco Roland Ratzemberger, da Simtek, no sábado


Em 1992 Senna viu Mansell fazer uma grande temporada e ser campeão. O brasileiro ficou em quarto lugar no último ano que a Honda forneceu motores para a Mclaren


Em 1991, apenas com a sexta marcha, Senna fez uma corrida exuberante e venceu pela primeira vez o Grande Prêmio do Brasil


Em 1990, Senna manteve-se por dentro, antes da primeira curva no Grande Prêmio do Japão, em Suzuka. Senna, na Mclaren e Prost na Ferrari foram para a caixa de brita. O abandono de ambos deu o bicampeonato ao brasileiro


Em 1989 o título foi decidido em Suzuka, no Japão. Prost "fechou" Senna e os dois bateram. O francês abandonou a prova e Senna foi para os boxes, para trocar a asa dianteira de sua Mclaren. Venceu a prova, após recuperar a liderança, que era de Alessandro Nanini, mas foi punida por ter "cortado caminho" após a batida com Prost


Em 1987, a primeira das seis vitórias de Senna nas ruas do Principado


A Lotus-Renault deixou Senna sem combustível ou tendo que economizar gasolina durante todo o ano de 1986


No Grande Prêmio de Portugal, disputado no circuito do Estoril, Senna venceu sua primeira corrida na Fórmula 1. A chuva torrencial naquele 21 de abril confirmou a especialidade do piloto em andar em piso molhado


Em 1983, Senna foi soberano a bordo do Ralt-Toyota. Foi pole e venceu as nove primeiras etapas


Na Fórmuia-Ford 2000, em 1982, foi campeão inglês e europeu


Já contratado pela Toleman, Senna participou dos testes de pneus, em Jacarepaguá, no tórrido mês de janeiro. O primeiro carro (branco) é um Spirit-Hart, que foi testado por Emerson Fittipaldi, que estava afastado das pistas. Ayrton foi o décimo colocado, dos 22 carros que treinaram, quatro segundos mais rápido que seu companheiro de equipe, o venezuelano Johnny Cecotto. Emerson fechou os treinos na 17ª posição e a esperança de voltar a guiar na Fórmula 1 acabou ali mesmo, pois o carro não demonstrava nenhuma competitividade


Os engenheiros explicam os comandos da Williams FW08C, que era de Keke Rosberg. Ayrton Senna, que fazia uma temporada fantástica na Fórmula 3 adaptou-se facilmente ao carro e, após algumas voltas já havia superado o tempo de Keke, que havia disputado, com o mesmo carro, o GP da Inglaterra no final de semana


Também em 1983, Bernie Eclestone deu uma chance para Ayrton guiar pela primeira vez um carro equipado com motor turbo (BMW). Andou junto com o colombiano Roberto Guerrero e os italianos Mauro Baldi e Pierluiggi Martini. Nélson Piquet também testou nesse mesmo dia e foi o mais rápido dos três. Senna não se adaptou bem e ficou um pouco atrás de Mauro Baldi


Junto com o inglês Martin Brundle e o alemão Stefan Bellof, Senna testou o carro de John Watson, em Silverstone e foi o mais rápido dos três


Um menino cheio de vida e alegria. Era assim Ayrton, aqui com um estilingue pendurado no pescoço


Ayrton, com o primeiro kart que ganhou de seu pai, aos quatro anos de idade


A Williams-Renault de Senna após o acidente fatal na curva Tamburello, em Ímola


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