Red Bull (Aston Martin Red Bull Racing)



Nome oficial
Aston Martin Red Bull Racing
Sede
Milton Keynes – Reino Unido
Nacionalidade
austríaca

Direção

Proprietário
Dietrich Mateschitz
Consultor
Helmut Marko
Chefe de equipe
Christian Horner
Engenheiro chefe
Rob Marshall
Chefe do escritório técnico
Adrian Newey
Diretor Técnico
Pierre Waché
Chefe de aerodinâmica:
Dan Fallows
Engenheiro de carros
Paul Monaghan
Gerente
Jonathan Wheatley
 2019
Pilotos                      Max Verstappen – 33
Pierre Gasly – 10
Carro                            RB15
Motor                             Honda RA619H
Corridas                    9
Pontos                       169
Posição                        3º
Pódio                         3
Voltas                     2
2018
Pilotos
Daniel Ricciardo – 3
Max Verstappen – 33
Sèbastian Buemi (res)
Carro
RB14
Motor
Renault TAGHeur
Corridas
21
Pontos
419
Posição
Vitórias
4
Pódios
13
Poles
2
           Voltas                                                   6

Desempenho

Fundação
2004
Estreia
GP da Austrália – 06/03/2005
Títulos
4 (2010,2011, 2012, 2013)
Pilotos campeões
Sebastian Vettel – 2010, 2011,2012,2013
GPs
274
Vitórias
60
Pódios
164
Voltas + rápidas
63
Poles
60
Dobradinhas
17
Pontos
4.476,50

História

A Infiniti Red Bull Racing Team é apenas um dos investimentos em esportes motorizados do empresário austríaco Dietrich Mateschitz, dono da fábrica de bebidas energéticas Red Bull. Ele também é dono da Scuderia Toro Rosso, da Fórmula 1; foi durante muito tempo parceiro da Sauber; patrocina diversos pilotos da GP2 e desenvolve o programa Red Bull Junior Team, para revelar novos pilotos, por onde passaram Enrique Bernoldi, Christian Klien, Patrick Friesacher, Vitantonio Liuzzi e Scot Speed. Além disso, tem interesses em rallies, corridas aéreas e na MotoGP. Patrocina o Grande Prêmio de Indianápolis, da Nascar; a Red Bull Air Races, em San Diego, e a X-Fighters, em Fort Worth, no Texas. Embora corra com a bandeira da Áustria, a Red Bull tem sua sede em Milton Keynes, na Inglaterra.
A Red Bull foi criada com a compra, em 15 de novembro de 2004, da Jaguar Racing, posta em leilão pela Ford, em setembro. Para dirigir a nova equipe, Mateschitz chamou seu amigo e também austríaco Gerhard Berger, ex-piloto e chefe da BMW Motorsport, e para Diretor Esportivo Christian Horner, chefe da equipe Arden Internacional, da GP2. David Coulthard, da McLaren, foi contratado como primeiro piloto, para, com sua experiência liderar calouros na Fórmula, e o segundo carro deveria ser pilotado em rodízio por Christian Klien, piloto da Jaguar em 2004, e Vitantonio Liuzzi, campeão da F300 do mesmo ano. Eles deveriam se revezar a cada quatro corrida, mas, no final da temporada, Liuzzi tinha corrido apenas quatro vezes.
Na primeira temporada, em 2005, a Red Bull usou o chassi RB1, semelhante ao Jaguar R5, e os motores V10 da Cosworth, da Jaguar, mas em 23 de abril anunciou acordo com a Ferrari para fornecimento dos propulsores. Com mais pontos que a Jaguar em 2003 e 2004, a Red Bull terminou a temporada em sétimo lugar, com 34 pontos, 24 de Coulthard e 9 de Klien. Os melhores resultados foram os quartos lugares conquistados por Coulthard na GP da Austrália e no GP da Europa. No dia 15 de dezembro de 2005, a escuderia mostrou seu segundo carro, o Red Bull RB2. Nos primeiros testes, o monoposto apresentou problemas de refrigeração e super aquecimento, mas depois de algumas voltas pelo circuito de Silverstone, Coulthard afirmou que o carro era uma “coisa sexy”.
A Red Bull começou a temporada de 2006 com os motores V8 da Ferrari e o lançamento do RB3, desenhado por Adrian Newey, com pneus Michelin.
O único bom resultado comemorado pela equipe foi o primeiro pódio, com o terceiro lugar conseguido por David Coulthard em Mônaco. Antes da prova, o diretor Christian Horner tinha prometido que, se um dos seus carros chegasse ao pódio, saltaria nu numa das piscinas do circuito. Cumpriu a promessa pela metade: saltou, mas de calção vermelho. No pódio, Coulthard recebeu o troféu vestindo uma capa vermelha, igual do Superman, para promoção do filme Superman – O retorno, conforme contrato da escuderia com os produtores da película. No ano anterior, a Red Bull já tinha participado, também em Mônaco, de uma ação de marketing de divulgação do filme Guerra de Estrelas 3.
Na primeira corrida da temporada, Klien conquistou um oitavo lugar à frente do Renault de Giancarlo Fisichella e das duas BMWs. Coulthard, porém, teve problemas numa disputa pneu-a-pneu com Nick Heidfeld e terminou em 10°. Na Malásia, saindo no último lugar do grid, por penalidade, Coulthard avançou várias posições, mas foi forçado a abandonar, por problemas no sistema hidráulico. A essa altura, Klien também já estava fora da corrida, devido a um incidente com Kimi Raikkonen na primeira volta. Na Austrália, Coulthard obteve seu primeiro ponto, beneficiado pela punição a Scott Speed, que o ultrapassou com bandeira amarela.
No Grande Prêmio dos Estados Unidos, Coulthard foi sétimo, mas Klien saiu logo na primeira curva, envolvido num incidente com outros oito carros e deu inicio à início à sua “fritura” na equipe. Na antepenúltima corrida, o GP da China, foi substituído por Robert Doornbos, que não conseguiu marcar nenhum ponto nas três corridas das quais participou.
A Red Bull terminou o campeonato na mesma sétima posição do ano anterior, mas com menos da metade dos pontos: totalizou só 16 pontos (contra 34, em 2005), 14 de Coulthard e 2 de Klien.
Ainda antes do encerramento da temporada, no dia 7 de agosto de 2006, a Red Bull anunciou a contratação do piloto australiano Mark Webber e, no dia 31, que no ano seguinte usaria os motores da Renault, repassando o contrato com a Ferrari para a Toro Rosso. Como todas as demais equipes, a Red Bull passou a usar, em 2007, os pneus da Bridgestone, a partir de então a única fornecedora da F1. Também nessa temporada, a escuderia estreou o RB3, o primeiro modelo desenhado por Adrian Newey. E competiu sob a bandeira da Áustria.
Na primeira corrida do calendário, os dois pilotos da RB não foram bem. Webber saiu na quarta posição, mas acabou na 13ª e Coulthard deixou a prova depois de violenta batida com a Wiliams de Alexander Wurz. A equipe só veio a obter seus primeiros pontos na Espanha, com um quinto lugar de Coulthard.
Em 17 de julho de 2007, a Red Bull anunciou a contratação de Geoff Willis para diretor técnico e, depois disso, a equipe teve um período de bons resultados. A nova fase começou no Grande Prêmio da Europa, com o terceiro lugar de Webber, no segundo pódio de sua carreira, e o quinto de Coulthard, que tinha largado na 20ª posição. No Japão, Webber esteve perto de conseguir seu segundo pódio do ano, antes de se chocar com Sebastian Vettel.
No final de uma temporada relativamente boa, chegando na zona de pontuação em seis da 17 provas, a Red Bull totalizou 24 pontos (14 de Coulthard e 10 de Webber) e terminou na quinta posição entre os construtores.
Para a 2008, a Red Bull manteve a dupla Webber e Coulthard e depositou grandes esperanças no RB4 desenhado por Adrian Newey, uma evolução do RB3, sem controle de reação, com o qual a equipe esperava não ser obrigado a tantos abandonos, como na temporada anterior.
O início do campeonato foi auspicioso, com Webber pontuando seis vezes e Coulthard chegando em 3° e obtendo, no GP do Canadá, o segundo pódio da equipe, desde o GP da Europa de 2007. na metade do campeonato, a Red Bull já tinha conquistado 24 pontos (o mesmo total da temporada anterior) e brigava pela 4ª colocação com a Toyota e Renault. Na segunda metade da temporada, porém, devido a falta de potência dos motores da Renault, em relação aos Ferraris e Mercedes, e o desinteresse de Coulthard, que anunciou sua aposentadoria para o fim do campeonato, a Red Bull perdeu terreno até para a sua irmã Toro Rosso. Nesse período, fez apenas 5 pontos, em 10 corridas, terminando a temporada com 59 pontos (21 de Webber e 8 de Coulthard), na 7ª colocação, uma atrás da Toro Rosso, que totalizou 39 pontos.
A sorte da Red Bull começou a mudar em 2009, depois da contratação de Sebastian Vettel e da construção de um chassis mais confiável, o RB5. Nas duas primeiras corridas a jovem revelação alemã não foi bem, sendo 13° na Austrália e 15° na Malásia, mas logo na terceira corrida, no GP da China, conquistou a pole position e venceu a corrida, com Webber em 2°, na primeira vitória e primeira dobradinha da Red Bull na Fórmula 1. As posições se repetiram nos GPs da Inglaterra e da Alemanha, neste último com Weber em primeiro e Vettel, em segundo. O alemão venceu depois no Japão e em Abu Dhabi, com Webber, em 2°, e Webber ganhou o GP do Brasil. Com seis vitórias; seis 2°s e quatro 3°s lugares, além de seis chegadas na zona de pontuação, a Red Bull totalizou 153,5 pontos, tornando-se vice-campeã a 18,5 da campeã Brawn GP. Sebastian Vettel também foi vice-campeão, com 84 pontos, contra 95 de Jenson Button, da Brawn GP. Mark Webber foi 4° colocado, com 69,5 pontos.
Em 2010, a Red Bull inseriu, parece que definitivamente, seu nome entre as maiores equipes da Fórmula 1. Com o RB6 que se revelou o melhor carro nas pistas, e uma dupla de pilotos, principalmente Sebastian Vettel, praticamente imbatíveis, a escuderia não só conquistou seu primeiro campeonato como estabeleceu vários recordes da categoria. Venceu 9 corridas (5 com Vettel e 4 com Webber); fez 15 poles positions (10 de Vettel, 5 de Webber); obteve 6 voltas mais rápidas (3 de Vettel e 3 de Webber) e totalizou 498 pontos, contra 454, da McLaren. Sebastian Vettel obteve o seu primeiro título de campeão, com 256 pontos, 4 a mais do que Fernando Alonso, da Ferrari. Mark Webber foi o 3°, com 242 pontos.
Vettel fez a pole nas duas primeiras corridas, no Bahrein e na Austrália, mas acabou em 4° na primeira e não terminou. A primeira vitória aconteceu na Malásia, onde Webber fez a pole, mas Vettel, que saiu em 3°, passou por ele e por Nico Rosberg e, antes da primeira curva assumiu a liderança, em que se alternou com Webber, até o final. Vettel venceu e Webber chegou em 2°. A Red Bull voltou a conquistar a pole na China, com Vettel; na Espanha e em Mônaco, com Webber que venceu as duas provas. Em seguida, no GP da Turquia, Webber saiu na pole e Vettel, que largou na 3ª posição, pôs a perder a corrida dos dois, chocando-se com o companheiro ao tentar ultrapassá-lo para assumir a liderança, na volta 40. Webber chegou em 3° e Vettel foi obrigado a abandonar.
Na Inglaterra, Vettel foi de novo pole, mas largou mal, foi para o fim da fila e chegou em 7°. Webber, que largou na 2ª posição, liderou até o final e venceu. Na Hungria, mais uma vez Vettel saiu na pole e era o segundo, atrás de Webber, quando foi punido com o stops&go, por não respeitar a distância regulamentar do safety car (10 carros). Foi ultrapassado por Fernando Alonso, que chegou em segundo, 20 segundos atrás de Mark Webber. Na Bélgica, na briga pelo segundo lugar com Jenson Button, Vettel foi parar na brita e na volta bateu em Button, tirando-o da corrida. Depois de pagar um drive-through e ter um pneu furado quando tentava ultrapassar Vitantonio Liuzzi, o alemão acabou no 15° lugar. Webber, que saiu na pole e tinha caído para o 5° lugar, aproveitou a saída de Button e Alonso e um erro de Robert Kubica para terminar em 2°, atrás de Lewis Hamilton. Nos últimos seis GPs, Webber caiu de rendimento e seus melhores resultados foram dois 2°s lugares no Japão e no Brasil. Mas Vettel garantiu o campeonato para ele e para a equipe. Venceu no Japão, Brasil e Abu Dhabi e, graças ao 2° lugar em Cingapura, logrou uma vantagem de 4 pontos (256 a 252), sobre Fernando Alonso, que venceu na Itália, Singapura e Coreia. Mark Webber, o 3º colocado, fez 242 pontos e a Red Bull foi campeã com o total de 498 pontos, contra 454 da McLaren e 396 da Ferrari.
A Red Bull dominou inteiramente a temporada não só graças aos resultados de Vettel, mas também com a regularidade de Mark Webber, que embora tenha vencido apenas o GP do Brasil, esteve sempre nas primeiras posições da classificação. Além dessa vitória no Brasil, que ganhou no colo depois que Vettel passou a ter problemas na caixa de câmbio, foi 2º na Turquia e Bélgica; 3º, na China, Canadá, Valência, Inglaterra, Alemanha, Singapura e Coreia; 4º, na Malásia, Espanha, Mônaco, Japão, India e Abu Dhabi e 5º, na Austrália e Hungria. Vettel ganhou as corridas da Austrália, Malásia, Turquia, Espanha, Mônaco, Valência (GP da Europa), Bélgica, Itália, Singapura, Coreia e India. Foi 2º na China, Inglaterra, Hungria e Brasil, e 4º na Alemanha. Só não completou a prova de Abu Dhabi, por causa do furo de um pneu logo na primeira curva da primeira volta.
Em março, a Red Bull renovou contrato com Vettel até 2014 e, em outubro manifestou interesse em prorrogar o compromisso até 2016. Webber, que tinha contrato até 31 de dezembro de 2011, o renovou por mais um ano. Em 6 de fevereiro apresentou o carro para a nova temporada, o RB8.
O oitavo carro projetado por Adrian Newey para a Red Bull, não trazia muitas diferenças em relação ao modelo anterior, a não ser as necessárias para adaptação ao regulamento do ano. E a principal dessas alterações era o degrau no bico do carro, que, segundo a FIA, por questão de segurança, na posição mais distante do piloto, não pode ter mais de 55 centímetros do solo. Segundo os especialistas, embora parecido com outros modelos que adotaram a mesma solução, o bico do RB8, mais suave, era mais bonito, ou menos feio do que vários outros concorrentes. O bico era mais curto e menos arredondado do que os dos outros carros. Na frente do degrau (mais suaves do que os dos concorrentes) havia um buraco, para evitar turbulência e levar o ar até o cockpit, de onde é distribuído para todo o carro. Sem o difusor aquecido, que foi um dos seus trunfos em temporadas anteriores, outra inovação do RB8 era o sistema de escapamento, semelhante ao do C31, da Sauber. Apontado para o duto do freio, com mais espaço para a liberação dos gases, tinha como função principal reduzir a perda aerodinâmica. As laterais (sidepods), mais curtas, não chegavam à asa traseira, mais fina e inclinada, com uma divisória no centro. As suspensões traseiras eram reforçadas, protegidas do calor.
Nos treinos de Barcelona, o RB8 recebeu as primeiras atualizações, com nova saída de escapamento e uma nova frente. Principalmente durante a primeira fase do campeonato, a Red Bull foi alvo de frequentes acusações das rivais a respeito do carro. Depois do GP de Mônaco, a Ferrari, Mercedes e McLaren contestaram a legalidade de buracos no assoalho, em frente às rodas traseiras e a FIA os proibiu. O fim do difusor soprado e maior controle da flexibilidade das asas dianteiras foram outros problemas enfrentados pela equipe. E não bastasse isso, falhas no alternador fornecido pela Magneti Marelli tiraram Sebastian Vettel das corridas de Monza e Valência, e Mark Webber, nos Estados Unidos. Mas o maior problema enfrentado pela equipe foi com o mapeamento do motor, que segunda a FUA era irregular e teve de ser modificado. Nenhum de itens, todavia, impediram que a Red Bull tivesse uma temporada de sucesso, conquistando o título dos pilotos, com Sebastian Vettel, e o dos construtores, com cômoda vantagem sobre a Ferrari: 460 a 400 pontos.
A trajetória da Red Bull rumo à vitória foi a seguinte:
GP da Austrália – A Red Bull começou o campeonato com um segundo lugar até certo ponto inesperado de Sebastian Vettel, enquanto Mark Webber conseguia o 4º posto, seu melhor resultado no circuito. Na classificação, Vettel tinha obtido apenas a 6ª colocação e Weber a 5ª. Vettel ganhou duas posições nas três primeiras volta, aproveitando-se da saída de Romain Grosjean e da má largada de Webber, que caiu quatro posições já no início da prova.
O vencedor foi Jenson Button, que na largada tomou o lugar de Lewis Hamilton, que foi o pole position e terminou em 3º. O resultado foi o início de uma disputa acirrada entre a McLaren e a Red Bull, que se manteria pela maior parte da temporada.
GP da Malásia – No circuito de Sepang, os dois pilotos da Red Bull voltaram a largar atrás dos rivais da McLaren, com Mark Webber em 4º e Sebastian Vettel, em 6º. Webber manteve a posição na corrida, mas o companheiro despencou para o 11º lugar, demonstrando, segundo os comentaristas, que ainda enfrentava dificuldades ao largar atrás no grid e ter de recuperar posições durante a corrida. Durante a corrida, a equipe de telemetria notou aquecimento elevado dos freios e chegou a mandar que o piloto deixasse a pista, mas ele ignorou a ordem. Após a prova, houve um bate-boca entre o piloto alemão e Karthekyan, da Hispania, que bateu na traseira do carro da Red Bull, causou um furo no pneu e obrigou Vettel a fazer um pit stop extra, perdendo quatro posições. Um diretor da Red Bull chamou Karthekyan de idiota, o piloto respondeu que Vettel era um “bebê chorão”, mas logo tratou de contemporizar, fazendo elogios ao adversário. O piloto indiano da Hispania foi punido com a perda de 10 posições na corrida seguinte, mas a maioria dos observadores foi de opinião de que a culpa pelo acidente não foi dele, mas sim de Vettel.
GP da China – Embora tenham recuperado terreno durante a corrida, mas uma vez, o carro sem o escapamento aerodinâmico se mostrou menos competitivo e a dupla da Red Bull não logrou mais que a 7ª (Webber) e 11ª (Vettel) posições no grid de largada, atrás da Marcedes, McLaren, Sauber, Lotus e Ferrari. Mark Webber acabou largando na 6ª posição, devido a punição a Lewis Hamilton, que era 2º no grid, e chegou em 4º. Vettel, numa acertada estratégia de duas paradas no box, apesar do desgaste dos pneus, foi o 5º colocado. A essa altura, a McLaren liderava com folga o campeonato, 24 pontos à frente da Red Bull (88 a 64).
GP do Bahrein – Depois de um início claudicante, quando teve de se desdobrar para amealhar pontos, finalmente Sebastian Vettel voltou aos seus melhores dias, a reviver seus momentos de campeão. Além de faturar a pole position, a primeira desde o GP do Brasil do ano anterior, dominou inteiramente a corrida e tomou de Lewis Hamilton a liderança entre os pilotos. Ele foi o 4º piloto diferente a vencer na temporada e também o 4º a liderar o campeonato. Mark Webber, 3º no grid, terminou em 4º e, com os 37 pontos obtidos, a Red Bull passou à frente da McLaren, com 101 pontos, contra 92.
GP da Espanha – Em Barcelona, os dois pilotos da Red Bull voltaram a ficar atrás de cinco equipes diferentes, com Sebastian vettel largando da 7ª posição e Mark Webber da 11ª, portanto, sem chegar à Q3. O australiano disse que subestimou a capacidade dos concorrentes de superar as marcas que tinha conseguido e, quando a pista melhorou, ele ficou “com as calças na mão”. Webber largou em 11º e, apesar má largada, chegou também em 11º. Sebastian Vettel, que saiu da 7ª posição, teve de lutar para ganhar subir um posto na corrida, depois de ter de pagar um drive throught por baixa velocidade durante bandeira amarela. A três voltas do final, após de uma briga emocionante, passou por Lewis Hamilton, por fora, na reta principal, e na última volta ultrapassou também Nico Rosberg, para garantir a 6ª colocação.
GP de Mônaco – Antes da corrida, houve protestos contra partes introduzidas no assoalho do caro da Red Bull e o diretor Christian Horner teve de escolher entre duas opções: fazer as modificações exigidas, com os dois pilotos largando da pit lane ou manter o carro como estava, largando do grid e correndo o risco de exclusão. Optou pela segunda hipótese e se deu bem, até porque as equipes reclamantes não mantiveram o protesto. . Mark Webber herdou a pole position por causa de punição a Michael Schumacher livrou-se de uma confusão provocada por Romain Grosjean e Pastor Maldonado na largada e ganhou a corrida. Sebastian Vettel não tentou uma última volta lançada na Q3, para poupar os pneus ou mesmo fazer uma troca para a largada. Ficou em 10º na classificação, mas também foi beneficiado pela punição a Schumacher, passando a 9º, no grid. Fez uma boa largada, subiu para o 6º lugar e na primeira bateria de paradas, com pneus macios, retardou o pit stop e assumiu a liderança da corrida. Manteve-se nessa posição até a volta 46, quando parou, voltando em 4º lugar, à frente de Hamilton e Felipe Massa. Com os 37 pontos conquistados, a Red Bull aumentou para 38 pontos a vantagem sobre a McLaren (146 a 108).
GP do Canadá – Uma semana antes da corrida em Montreal, a FIA declarou ilegal o assoalho da Red Bull, mas manteve o resultado da corrida anterior. A equipe também foi obrigada a mudar o desenho dos eixos, cujos buracos infringiam o regulamento da FIA. Sebastian Vettel foi o pole positon 303 milésimos à frente de Lewis Hamilton (1.13.784/1.14.087) e parecia que iria ter uma corrida tranquila, mas não foi o que aconteceu. A equipe da Red Bull teve um dos desempenhos mais decepcionantes em muito tempo. No inicio, Vettel conseguiu controlar a corrida, mas antes da primeira bateria de pit stops foi ultrapassado por Lewis Hamilton e Fernando Alonso, caiu para 3º, depois para 5º e terminou no 4º lugar. O alemão atribuiu o resultado aos pneus que, segundo ele, nas voltas finais mostraram elevada degradação, obrigando-o a uma segunda parada na volta 63, mas comemorou o fato de apesar disso, ter conseguido ultrapassar Fernando Alonso. Mark Webber, 4º no grid, terminou em 7º. Lewis Hamilton foi o sétimo piloto diferente a vencer na temporada e assumiu a liderança do campeonato, com 88 pontos, seguido por Fernando Alonso, com 86. e Sebastian Vettel, com 85. A Red Bull continuou à frente da McLaren, com 164 a 133 pontos.
GP da Europa – Sebastian Vettel considerou um complot contra a Red Bull a atitude da direção da prova de mandar entrar o carro de segurança, para que fossem retirados os detritos da pista, na 28ª volta da corrida em Valência. Ele foi o pole position, livrou uma vantagem de 4 segundos nas primeiras duas voltas e estava 20 segundos à frente de Romain Grosjean quando o safety car juntou todos os concorrentes e mudou o rumo da prova. Na relargada, na volta 34, Fernando Alonso passou por Grosjean e assumiu a liderança, pois Vettel, com problemas no alternador, foi obrigado a abandonar a pista, na volta 33. Mark Webber, o 19º no grid, salvou a cara da Red Bull, alcançando um considerado improvável 4º lugar. Com o resultado, Webber subiu para o segundo lugar entre os pilotos, a 20 pontos do líder Fernando Alonso (111 a 91) e Vettel caiu para o 4º lugar, atrás de Lewis Hamilton (88) e a 26 pontos do espanhol. E a Red Bull manteve vantagem de 39 pontos contra a McLaren (176 a 137).
GP da Inglaterra – Mark Webber apostou nos compostos duros para as voltas finais da prova em Silverstone, deu-se bem e ganhou a sua segunda corrida do ano. Na largada, com pneus duros, Fernando Alonso resistiu ao ataque de Webber, 2º no grid, que tinha pneus macios. Depois da troca de pneus, na volta 38, o espanhol ainda manteve a liderança, porém, com pneus macios, passou a ser 1 segundo mais lento que o rival e, faltando 4 voltas para o final, foi ultrapassado por Webber, numa manobra emocionante pelo lado de fora da pista, usando o DRS na reta Wellington. Sebastian Vettel, 4º no grid, completou o pódio, em 3º lugar. Webber reduziu a diferença de Alonso para 13 pontos (129 a 116); Vettel passou a 3º, com 100 pontos, e a Red Bull aumentou para 64 pontos a vantagem sobre a McLaren (216 a 152).
GP da Alemanha – Em Hockenheim, a Red Bull voltou a ser acusada de irregularidade no RB8, cujo mapa do motor, segundo comissários, infringia o regulamento. A posição do pedal do acelerador, na Alemanha, não correspondia à mesma rotação do motor verificada na etapa anterior, Grã-Bretanha, uma tentativa do projetista Adrian Newey de recriar o efeito do escapamento soprado, que estava proibido. Os comissários concluíram que o carro contrariava o espírito das regras, mas não o seu texto e não puniram a equipe. Sebastian Vettel saiu na 2ª posição do grid e, depois de se livrar de forte assédio de Michael Schumacher, foi em busca de Fernando Alonso, que se defendeu bem, usando várias vezes o DRS para passar por retardatários e tinha o carro muito melhor nas saídas de curvas. Na volta 35, Hamilton passou Vettel e deu chance a Alonso de abrir uma vantagem de 2 segundos. E quando Hamilton deixou a pista, na volta 56, Vettel, orientado pela equipe para poupar pneus, foi ultrapassado por Jenson Button até que, a duas voltas do final conseguiu recuperar a posição. A ultrapassagem foi, porém, considerada ilegal, porque ele passou com as quatro rodas fora da pista, Vettel foi punido com o acréscimo de 20 segundos no seu tempo e rebaixado para o 5º lugar. Mark Webber, que largou em 3º, chegou em 8º. Fernando Alonso ampliou a vantagem sobre a dupla da Red Bull, totalizando 154 pontos, contra 120 de Webber e 118, de Vettel. A Ferrari passou a ser a segunda colocada entre as equipes, mas ainda bem longe da Red Bull: 230 a 177.
GP da Hungria – No dia 27 de julho, antes da corrida em Budapeste, a FIA anunciou uma alteração na regra que tornava o RB8 irregular e obrigava a Red Bull a fazer modificações na configuração do motor. Nos treinos, a equipe mostrava que seu carro não estava tão rápido, mas ainda assim, na etapa de classificação, Sebastian Vettel conseguiu a 3ª posição no grid; na pista, porém, perdeu uma posição e chegou em 4º. Mark Webber foi apenas 11º na classificação, mas na corrida largou bem, ganhando quatro posições e, com a estratégia de três paradas, recebeu a bandeirada em 8º. Hamilton conquistou sua segunda vitória na temporada e Fernando Alonso, mesmo chegando em 5º, ampliou para 40 pontos a vantagem sobre Webber: 164 a 124. Vettel continuou em 3º, 42 pontos atrás, e a Red Bull manteve os mesmos 53 pontos de vantagem sobre a vice-líder, agora a MacLaren, com 246 pontos e 177.
GP da Bélgica – A corrida em Spa-Francorchamps começou com um carambolagem provocada por Romain Grosjean, 3º no grid, e que envolveu mais quatro carros: Lewis Hamilton, Sergio Perez, Fernando Alonso e Kamui Kobayashi. Deles todos, só Kobayashi permaneceu na pista. Os dois pilotos da Red Bull aproveitaram o espaço aberto na pista, ganharam várias posições e logo apareceram entre os 10 primeiros. Vettel, 11º no grid, passou por Massa na 25ª volta, depois aproveitou a parada de Webber e Hülkenberg para assumir a 3ª posição e, na volta 27, herdou o lugar de Raikkonen, para chegar em 2º. Mark Webber que se classificou em 7º, mas foi punido coma perda de cinco posições, por causa da troca da caixa de câmbio, e saiu em 12º, chegou em 6º. Jenson Button, pole position, fez uma corrida tranquila e ganhou de ponta a ponta. Sebastian Vettel passou para o 2º lugar entre os pilotos, 24 pontos atrás de Fernando Alonso (164 a 140) e a Red Bull aumentou para 54 a vantagem em relação à McLaren (272 a 218)
GP da Itália – O 9 de setembro de 2012 foi um dia para esquecer da Red Bull. Já no sábado, no treino de classificação, os dois pilotos da equipe não conseguiram os resultados esperados: Vettel foi 6º e Webber, 11º. Na corrida, disputou a 5ª colocação com Fernando Alonso e na Curva Grande fechou a porta para o espanhol, obrigando-o a sair com as quatro rodas pela grama. Alonso, porém, se recuperou e na 30ª volta ultrapassou Vettel, assumindo o 4º lugar. Vettel, considerado culpado pelo incidente com Alonso, depois de pagar um drive throught, teve de abandonar a pista, quando era 6º colocado, com problemas no alternador. Mark Webber se manteve na pista e na zona de pontuação, mas a três voltas do final, rodou na variante Ascari, danificou os pneus e não pode continuar. A má jornada derrubou Vettel para a 4ª colocação, com 140 pontos, e Mark Webber para a 5ª, com 132 pontos. A vantagem da Red Bull sobre a McLaren baixou para 29 pontos: 272 a 243.
GP de Cingapura – Depois de cinco meses, Sebastian Vettel, cuja última vitória tinha sido no GP do Bahrein, voltou ao lugar mais alto do pódio, em Marina Bay, graças à quebra da caixa de câmbio que tirou da corrida o inglês Lewis Hamilton, na 23ª volta. Vettel foi 3º no grid, mas assumiu o 2º lugar logo no início da corrida, quando Pastor Maldonado, que ocupava a posição, caiu para o 5º e chegou em 1º, apesar do assédio de Jenson Button. Mark Webber, 7º no grid, terminou em 10º, mas foi punido com a perda de uma posição, por tirado vantagem numa das entradas do carro de segurança. Devido às várias entradas dos safety car, a corrida terminou pelo relógio, com duas voltas a menos. Sebastian Vettel voltou à vice-liderança do campeonato, com 165 pontos, contra 194 de Fernando Alonso e a Red Bull aumentou para 36 pontos a diferença para a McLaren: 297 a 261.
GP do Japão – Pelo quarto ano consecutivo, Sebastian Vettel foi o pole position em Suzuka, liderou a prova do começo ao fim e completou o seu segundo hat-trick da carreira, com a volta mais rápida. Ele ocupou o pódio com Felipe Massa, que não subia ali desde o GP da Coreia de 2010, e Kamui Kobayashi, que pela primeira vez chegava lá. Foi a 24ª vitória de Vettel na Fórmula 1 e, com o abandono de Fernando Alonso e os 25 pontos conquistados, ficou a apenas 4 pontos do líder (194 a 190), iniciando uma disputa acirrada pelo título que iria perdurar até à última corrida do campeonato. Mark Webber, que foi segundo no grid, foi punido com drive throught, devido a um choque com Romain Grosjean na primeira volta e acabou em 9º. O 4º lugar de Jenson Button e o 5º de Lewis Hamilton impediram que, apesar da vitória, a Red Bull ampliasse a vantagem sobre a McLaren, que de 36 baixou para 31 pontos (324 a 283).
GP da Coreia – A boa fase de Sebastian Vettel continuou no circuito de Yeongam. Ele venceu pela terceira vez consecutiva e assumiu a liderança do campeonato com seis pontos sobre Fernando Alonso, que foi terceiro (215 a 209). E a vantagem só não ficou maior porque, obedecendo a ordens da equipe, Felipe Massa cedeu a posição a Alonso. Vettel largou em 2º, mas passou por Mark Webber logo na largada e foi beneficiado por um choque entre Jenson Button, Nico Rosberg e Kamui Kobayashi para manter a liderança sem sustos até o final, dando-se ao luxo de poupar os pneus nas voltas finais. Com essa 25ª vitória, o piloto alemão superou o número de triunfos de Juan Manuel Fângio e igualou os de Niki Lauda e Jim Clark. Mark Webber conseguiu manter o segundo lugar na prova e, com os 43 pontos conquistados, a Red Bull estabeleceu vantagem de 77 pontos sobre a Ferrari (367 a 290).
GP da India – No circuito de Buddh, Sebastian Vettel dominou os treinos livres, conquistou a pole position e conquistou a sua quarta vitória consecutiva, liderando as 60 voltas do percurso. Foi também a sua segunda vitória consecutiva no circuito e ele esteve perto de fazer o hat-trick, com a volta mais rápida, mas na última volta foi superado por Jenson Button. A vantagem sobre Fernando Alonso só não se tornou maior porque o piloto espanhol, que foi 5º na classificação, fez uma boa corrida e chegou em segundo lugar; a diferença, que era de 6 passou para 13 pontos ( 240 a 227). Mark Webber, 2º no grid, chegou em 3º. A Red Bull ampliou para 91 pontos a vantagem sobre a Ferrari (407 a 316).
GP de Abu Dhabi – Na etapa de classificação de sábado, Sebastian Vettel teve um problema que poderia comprometer o seu resultado na corrida e tornar mais difícil a disputa pelo título. Depois da última volta lançada, ficou sem combustível até para levar o carro de volta ao box. Como o regulamento exige um mínimo de combustível para amostra e exame pela direção da prova, ele foi punido com a perda da 3ª posição e rebaixado ao 24º e último lugar do grid. A Red Bull, porém, preferiu que ele largasse da pit lane, até porque assim poderia fazer ajustes e modificações e até mesmo trocar o motor do carro. Na largada, Vettel se deu bem e aproveitou-se da entrada do safety car, por causa de uma confusão provocada por Nico Hülkenberg, Paul Di Resta, Romain Grosjean e Bruno Senna, para se aproximar dos carros da frente e ganhar várias posições. Na primeira volta, Vettel já estava na 20ª posição e na 4ª já era o 14º.
Depois disso, porém, enfrentou dois contratempos. Primeiro, teve de ir ao box para reparar a asa dianteira, danificada num choque com Bruno Senna, na curva 8;em seguida, teve que voltar ao box, por causa de uma batida num poste de sinalização, após colidir com Daniel Ricciardo. Esses incidentes, porém, não quebraram o ritmo de corrida do alemão e a 15 voltas do final, mesmo com uma parada amais do que os adversários, já era o 4º colocado. E o seu melhor momento na pista aconteceu a três voltas do final, quando, numa ultrapassagem espetacular, tomou o 3º lugar de Jenson Button. Com esse que parecia improvável 3º lugar, Vettel ainda manteve uma vantagem de 10 pontos sobre Fernando Alonso, 2º na corrida. Mark Webber, que largou em 2º, não passou da volta 37, porém a Red Bull sustentou uma diferença de 82 pontos sobre a Ferrari (422 a 340).
GP dos Estados Unidos – Na volta da F1 aos Estados Unidos e no novo circuito de Austin, Sebastian Vettel conquistou a sua sexta pole consecutiva e deu a impressão que poderia decidir o campeonato ali, desde que concorrente direto, Fernando Alonso, foi o 9º na classificação e só iria largar em 8º por causa de punição imposta a Romain Grosjean. Uma jogada da Ferrari, todavia, reduziu ainda mais a vantagem do piloto alemão. A escuderia italiana “quebrou” a caixa de câmbio de Felipe Massa, que teve de ser trocada, implicando a punição do piloto com a perda de 5 posições. Com isso, Fernando Alonso passou a 7º no grid, largando do lado limpo da pista. O espanhol fez uma boa largada, ganhando três posições e depois chegando ao 3º lugar. Vettel fazia uma corrida até certo ponto tranquila quando, na 42º volta, com uma manobra bonita, mas arriscada, Lewis Hamilton tomou-lhe a liderança. Com a vitória de Hamilton, a decisão do campeonato foi adiada para o Brasil, com Sebastian Vettel 13 pontos na frente de Fernando Alonso (273 a 260). Mark Webber, 2º no grid, não passou da 17ª volta, vítima mais uma vez do alternador da Magneti Marelli os 18 pontos obtidos por Sebastian Vettel, porém foram suficientes para garantir à Red Bull o título dos construtores, com um total de 440 pontos, contra 367 da Ferrari.
GP do Brasil – O campeonato chegou à sua última corrida, em Interlagos ainda indefinido, mas com a vantagem de Sebastian Vettel de ser campeão mesmo chegando em 6º lugar, mesmo que Fernando Alonso fosse o vencedor. E a prova não começou bem para o alemão. Largou na 4ª posição do grid e logo na primeira volta chocou-se com Bruno Senna, caindo para o último lugar. A partir daí, mesmo enfrentando os problemas decorrentes da batida, que provocou um buraco no assoalho do carro, da perda de pressão aerodinâmica, provavelmente porque a suspensão foi afetada, desalinhando o carro, e danos no escapamento, a 10 voltas do final, Vettel começou a uma desesperada corrida de recuperação. Monitorado pela equipe, foi ganhando terreno e quando era o 7º colocado e ainda não estava seguro de poder chegar ao título, teve ajuda de um compatriota. Michael Schumacher abriu, visivelmente, espaço para ele alcançar o 6º lugar que precisava. Na verdade, isso nem teria sido preciso, pois, mesmo, também, com a ajuda do companheiro Felipe Massa, Fernando Alonso só conseguiu chegar em 2º, o que não era suficiente para vencer o rival. Com 281 pontos, contra 278 de Alonso, Sebastian Vettel conquistou o título pela terceira vez consecutiva. Mark Webber, 4º em Interlagos, foi o 6º no campeonato, com 179 pontos. A Red Bull confirmou o título de campeã entre os construtores, somando 460 pontos, contra 400 da Ferrari. Três dias depois do GP, a Ferrari recorreu à FIA, tentando anular a vitória de Vettel, sob a alegação de que ele tinha ultrapassado Jean Éric-Vergne sob bandeira amarela, mas o recurso não foi acolhido.
Em novembro de 2012, a equipe fez acordo com a Infiniti, marca de carros de luxo da Nissan, e passou a se chamar Infiniti Red Bull Racing.
Para 2013, a Red Bull manteve, pela quinta temporada consecutiva, a dupla de pilotos, Sebastian Vettel e Mark Webber e lançou o RB9, que, segundo Christian Horner, chefe de equipe marcaria “o início de uma nova era” para a escuderia, embora admitisse que não tinha havido grandes mudanças em relação ao modelo anterior. “Todos os princípios são os mesmos do ano passado” dizia o dirigente, acrescentando que houvera, apenas, um refinamento do RB8; foram ajustados pontos que dava para melhorar e o carro continuaria a ser desenvolvido durante a temporada. A primeira alteração visível no RB9 era a mudança da cor. O roxo passou a predominar sobre o azul tradicional, nas laterais e na asa traseira. A cor remetia à Infinit, marca de luxo da Nissan, cujo logotipo substituía o da equipe nas laterais do carro. O nariz do RB8, chamado de “bico de ornitorrinco”, foi mantido, com o degrau apenas suavizado, mas já não tinha a abertura de ventilação apelidada de “caixa de correio”. E não tinha também o denominado “painel da vaidade”, “de modéstia” ou simplesmente “disfarce”, que a maioria das equipes passou a adotar, para melhorar o visual do carro. Nas laterais, mais estreitas, foi mantida uma entrada de ar alta para refrigeração dos radiadores, com queda em direção às rodas traseiras, para melhorar o fluxo de ar no difusor e, consequentemente, a downforce. As suspensões foram modificadas, para adaptação aos novos pneus da Pirelli, mais pesados e menos duráveis, mas foi mantido o sistema pushrod. Nos escapamentos, onde continuava a ser usado o “efeito Coanda”, que direciona os gases, para dar mais força aerodinâmica e maior aderência dos pneus nas retas ou curvas de alta velocidade, foi feita a mudança mais importante, segundo informação de Christian Horner; “De repente, tivemos que começar do zero”, ele disse.  Pouco antes da estreia no campeonato. Sebastian Vettel, que costuma dar nomes aos seus carros, batizou o RB9 de “Hungry Heidi” (Heidi faminta). No ano em que foi campeão pela primeira vez, Vettel correu com “Luscious Liz” (Liz deliciosa), depois com “Randy Mandy” (Mandy fogosa), “Kynkie Kyllie” (Kyllie pervertida) e, em 2012, foi tricampeão com o “Abbey”, referência à música “Abbey Road”, dos Beatles.
A escuderia começou mal o campeonato, mas, a partir do GP da Bélgica conseguiu superar os problemas com a degradação dos pneus e passou a dominar amplamente, especialmente através de Vettel, que daí até o final venceu todas as 13 corridas. No final do GP da India, após sagrar-se tetracampeão, o piloto alemão fez reverência ao carro, em homenagem e reconhecimento ao trabalho da equipe dirigida por Christian Horner e que tem como projetista Adrian Newey. A massacrante superioridade da Red Bull ofuscou as principais concorrentes, que praticamente desistiram da disputa.
Em resumo, a campanha da Red Bull foi assim:
Austrália – Depois de uma pré-temporada não muito animadora, o carro surpreendeu nos treinos livres e na etapa de classificação. Vettel liderou os dois treinos de sexta-feira e conquistou a pole position, seguido de Mark Webber. Na corrida, porém, Webber largou mal e teve problemas com o KERS, chegando em 6º. Vettel sofreu com o desgaste dos pneus e terminou em 3º
Malásia – A corrida de Kuala Lampur foi marcada por uma controvérsia interna. Sebastian Vettel voltou a cravar a pole position, mas depois da segunda bateria de pit stops, Webber assumiu a liderança da corrida, mas foi surpreendido pelo companheiro de equipe. O piloto alemão não acatou a ordem vinda do pitwall para que mantivesse a posição (desrespeitou o chamado “Protocolo 21”) e fez a ultrapassagem, para ganhar a corrida. Em obediência a tal Protocolo, Webber configurou o mapeamento da injeção eletrônica do carro para economizar combustível e reduzir o desempenho, mas o Vettel não fez o mesmo. Ele pediu desculpas, depois, mas o mal-estar entre os dois pilotos ficou evidente. Na prova, a equipe de box da Red Bull conseguiu quebrar o recorde de pit stop cinco vezes, num deles, de Mark Webber,  com a marca de 2s005s.
China – No circuito de Xangai, a Red Bull teve o que pode ser considerado o seu pior resultado da temporada. Os problemas começaram na etapa de classificação, quando Mark Webber ficou sem combustível para voltar ao box, depois do Q2 e teve de largar da pitlane. Ainda na primeira volta, foi obrigado a parar para trocar pneus e, na 15ª, com problemas na roda, após um choque com Jean-Éric Vergne, abandonou a pista. Vettel, que largou em 9º, ainda conseguiu chegar em 4º e manter a liderança do campeonato, com 52 pontos, seguido de Webber, com 49.
Bahrein – A recuperação da equipe veio logo na corrida seguinte, com a vitória de Sebastian Vettel, que foi 2º no grid, atrás de Nico Rosberg. Já na 2ª volta assumiu a liderança e a perdeu por 4 voltas, mas na 15ª volta  passou à frente para vencer com tranquilidade. Mark Webber, que comemorava o 200º GP, não teve a mesma sorte. Foi 3º na classificação; teve de pagar punição por causa do choque com Vergne, na prova anterior; largou e chegou em 7º. Após a corrida, a Red Bull anunciou a renovação do contrato com Sebastian Vettel até 2015.
Espanha – O comportamento dos pneus ditou a estratégia dos dois pilotos da Red Bull, em Barcelona. Depois de fazer 4 pit stops e chegar em 4º, Vettel, 3º no grid,  desabafou: “Nós não estamos seguindo o ritmo dos carros; estamos seguindo o ritmo dos pneus”. Apesar do resultado, o alemão manteve a liderança do campeonato, com 4 pontos de vantagem sobre Kimi Raikkonen (89 a 84). Webber, que largou em 7º, chegou no 5º lugar, continuando fora dos top 5.
Mônaco – Depois de obterem, respectivamente, o 3º e o 4º lugares no grid, Vettel e Webber foram ainda melhores na corrida. Pela primeira vez, os dois subiram juntos ao pódio, com o 2º e o 3º lugares (o vencedor foi Nico Rosberg, da Mercedes). Com o resultado, Vettel aumentou para 21 pontos a vantagem sobre Kimi Raikkonen (107 a 86). E, depois de fazer a volta mais rápida, na penúltima volta, ao ser advertido pela equipe de que não devia correr riscos, pois a volta mais rápida não conta pontos, ele retrucou: “E a satisfação?”
Canadá – Com mais facilidade do que poderia imaginar, Sebastian Vettel, venceu a corrida em Montreal.  Nem mesmo dois pequenos erros cometidos durante o percurso, puseram em risco a sua 1ª vitória no circuito Gilles Villeneuve, a 3ª da temporada e 29ª da carreira. O alemão, pole position, só cedeu a liderança por duas voltas (16-18) e dominou amplamente as demais. Webber, mesmo depois de colisão com Giedo van der Garde, fez a volta mais rápida da corrida e chegou em 4º.
Inglaterra – No Grande Prêmio que ficou marcado pela crise dos pneus, com Lewis Hamilton, Felipe Massa, Sergio Pérez e Jean-Éric Vergne, vítimas do estouro dos pneus traseiros esquerdos, a Red Bull só teve o consolo do 2º lugar de Mark Webber. Sebastian Vettel, que liderava a corrida desde a volta 8, teve problemas com a caixa de câmbio e abandonou na volta 42. Mas, a despeito dos contratempos, a equipe manteve ampla vantagem sobre a Mercedes (219 a 171) e Vettel viu a diferença cair de 36 para 21 pontos, mas continuou à frente de Fernando Alonso (132 a 111).  Durante o fim de semana, Mark Webber anunciou a saída da F1, ao fim da temporada, para disputar, em 2014, o Campeonato Mundial de Endurance, pela Mercedes. Antes do GP da Itália a equipe comunicou a contratação de Daniel Ricciardo como substituto dele.
Alemanha – Pela primeira vez um piloto alemão venceu “em casa”. E a glória coube a Sebastian Vettel. O alemão largou em 2º; ainda na primeira curva passou pelo pole position Lewis Hamilton; foi substituído na liderança nas 7ª e 8ª voltas por Mark Webber; nas 9ª e 10ª por Romain Grosjean e da 41ª à 49ª por Kimi Raikkonen, mas liderou com folga as últimas 10 voltas. Webber, que tinha sido 3º no grid, chegou em 7º. A Red Bull aumentou para 67 pontos (250 a 183) a vantagem sobre a Mercedes, vice-líder, e Vettel ampliou para 34 pontos a diferença em relação Fernando Alonso.
Hungria – Um circuito mais sinuoso e apertado do que o de Nurburgring foi um grande desafio, mas Vettel e Webber se revezaram na liderança com Lewis Hamilton, que acabou ganhando a disputa em Hungaroring. Vettel foi 3º, atrás de Kimi Raikkonen, e Webber, o 4º, com a volta mais rápida da prova. Essa foi a última corrida da temporada não vencida por Vettel, que foi para as férias com vantagem de 38 pontos sobre Fernando Alonso. A Red Bull encerrou a primeira metade do campeonato com vantagem de 69 pontos sobre a Mercedes (277 a 208).
Bélgica – No circuito de Spa-Francochamps, Sebastian Vetel deu início à sua escalada rumo ao tetracampeonato e aos recordes, conquistando a primeira da série de 9 vitórias consecutivas que iria obter até o fim do campeonato. Na véspera, no último minuto da etapa de classificação, Sebastian Vettel fez 2m01s200, marca que também parecia imbatível, mas, nos segundos finais, Lewis Hamilton cravou 2m01s012, garantindo a pole. Mas na corrida, em pista seca e sem nenhuma gota d’água o tempo todo, o clima foi completamente diferente. Ainda antes da primeira volta Vettel passou por Lewis Hamilton, na reta Kemmel, assumiu a liderança e a manteve, sem sobressaltos, até o fim. Correu tão tranquilo que, faltando 10 voltas para o final, a TV oficial preferiu mostrar por inteiro, sem cortes, disputas por colocações secundárias. Webber atrapalhou-se na largada, mas ainda conseguiu chegar em 5º.
Itália – Em Monza, sob vaias dos “tifosi”, Sebastian Vettel obteve para a Red Bull a 50ª pole position e 40ª vitória em Grandes Prêmios. Mais rápido nos treinos livres da sexta-feira, depois de largar da pole position, superou um problema no câmbio, detectado na pista, e dominou com a tranquilidade a corrida toda, só cedendo a liderança a Fernando Alonso por 4 voltas, ao fazer a sua única parada. Webber, 2º no grid, chegou em 3º, atrás de Fernando Alonso.
Cingapura – No circuito de Marina Bay, Sebastian Vettel teve um dos melhores desempenhos da carreira. Pela 3ª vez na F1, ele marcou um hat-trick: pole position, volta mais rápida e vitória. Na verdade, a vitória já estava prevista desde a véspera, quando, com apenas uma volta lançada na Q3, conquistou a pole position. Ninguém acreditava que, num circuito com poucas opções de ultrapassagens, pudesse ser ultrapassado. E foi o que aconteceu. Liderou a corrida toda e chegou com 32 segundos de vantagem sobre o segundo colocado, Fernando Alonso. Mark Webber, que abandonou a pista uma volta antes do final, devido a problemas de câmbio e pressão do óleo, sofreu reprimenda da direção da prova, por ter se exposto a perigo ao voltar para os boxes na carona de Fernando Alonso. Como foi a terceira repreensão na temporada, ele foi punido coma perda de 10 posições na corrida seguinte, na Coreia.
Coreia – Em Yeongam, Sebastian Vettel juntou-se a um seleto grupo formado por Ayrton Senna, Jackie Stewart e Nigel Mansell, ao conquistar o seu 4º hat-trick (barba, cabelo e bigode). Foi pole; fez a volta mais rápida (1m37s202) e venceu com mais de 4 segundos de vantagem sobre Kimi Raikkonen. No final da primeira volta tinha 2s100 à frente de Grosjean, Hamilton e Rosberg. Só precisou se empenhar mais e fazer algumas voltas rápidas para fazer a primeira parada e voltar na liderança, depois da entrada do safety car. No mais, teve apenas que administrar o desgaste do pneu dianteiro direito, fazer as paradas sem afobação e liderar para liderar de ponta a ponta. Mark Webber, 3º no grid, cumpriu punição de perda de 10 posições, largou em 13º e abandonou na 36ª volta, depois de choque com Adrian Sutil.
Japão – A corrida em Suzuka começou com duas surpresas. A primeira, Mark Webber na pole position e a outra o inicio fulminante do francês Romain Grosjean, que aproveitou uma brecha e, na largada, passou por Webber, Vettel e Hamilton. Mas as surpresas duraram pouco. Depois de 28 voltas, Grosjean cedeu a liderança a Webber e este, com pneus desgastados e obrigado a fazer uma 4ª parada, a 10 voltas do final, passou bastão ao companheiro de equipe. Vettel, largando com pneus duros, mas passando para os macios a partir da volta 14, e com estratégia de duas paradas, teve mais trabalho do que nas duas corridas anteriores, mas chegou ao final com 7s139 de vantagem sobre Mark Webber. Na largada, Vettel livrou-se de um dos possíveis concorrentes, ao tocar no carro de Hamilton, terceiro no grid, e provocar um furo no pneu que obrigou o inglês a abandonar a pista. Com os 25 pontos ganhos, Vettel aumentou para 90 pontos a vantagem sobre Alonso (290 a 207) e na corrida da India poderia ser campeão, se terminasse em 5º, mesmo com vitória de Alonso, ou até sem correr, se o espanhol não fosse o 1º ou 2º.
India – No circuito de Budh, em Nova Deli, com a 10ª vitória, das quais 6 consecutivas, Sebastian Vettel tornou-se o mais jovem piloto a conquistar o tetracampeonato da F1 e o terceiro a alcançar esse feito, atrás de Juan Manuel Fângio e Michael Schumacher. Com 90 pontos de vantagem, já não poderia ser alcançado por Fernando Alonso, mesmo que este vencesse as três últimas corridas, nas quais estariam em jogo 75 pontos. Entre os construtores, a Red Bull garantiu também o seu 4º título, ao totalizar 470 pontos e aumentar para 157 pontos a vantagem sobre a segunda colocada, que passou a ser a Mercedes, com 313.  Vettel tinha sido o mais rápido nos treinos livres de sexta-feira e no sábado liderou as três etapas de classificação e obteve a pole position com 0s752 de vantagem sobre o segundo colocado, o também alemão Nico Rosberg, da Mercedes. Largou bem, manteve a ponta, chegou a ficar atrás de Felipe Massa e de Mark Webber, mas na volta 33 reassumiu a liderança e não perdeu mais.
Abu Dhabi – Em Yas Marina, mesmo já campeão, Sebastian Vettel não poupou nem o companheiro de equipe. Em busca de novos recordes, aproveitou a má largada de Webber, assumiu a liderança na primeira curva e ganhou de ponta a ponta. Com o resultado, igualou o recorde de 7 vitórias consecutivas de Michael Schumacher, de 2004. Com a segunda colocação de Webber, a Red Bull conseguiu a sua 15ª dobradinha e o 100º pódio.
Estados Unidos – Em Austin, Vettel voltou a cravar um hat-trick e, com 8 triunfos, superou o recorde de vitórias consecutivas de Michael Schumacher. Mark Webber completou 1.923 pit stops e a Red Bull comemorou mais um duplo-pódio. A vitória de Vettel já se desenhou na véspera, quando, nos últimos segundos da Q3, superou Mark Weber e garantiu a 8ª pole da temporada e a 44ª da carreira, com uma diferença de 0s103. Na corrida, só perdeu a liderança nas voltas 28 e 29, quando fez o pit stop e no resto dominou tranquilamente. Mark Webber, 2º no grid, largou mal, como sempre, chegou a perder a posição e precisou lutar muito para obter o 3º lugar.
Brasil – Em Interlagos, Sebastian Vettel atingiu os dois últimos recordes que perseguia no ano: igualou-se a Michael Schumacher, com 13 vitórias na temporada, e a Alberto Ascari, com 9 vitórias consecutivas. Mark Webber se despediu da F1, com um gesto insólito na categoria: ao voltar aos boxes, tirou o capacete e a balaclava e, com a cara ao vento, deu seu grito de liberdade! Na corrida, o alemão saiu na pole position, chegou a perder a posição para Nico Rosberg nos primeiros metros após a largada, mas se recuperou e liderou a corrida de até o final. Nem um erro da Red Bull, que o chamou para a parada quando os mecânicos ainda não estavam prontos para recebê-lo, pode comprometer a sua prova.  Também não influiu no seu desempenho o fato de seu carro, assim como os da maioria dos concorrentes, estar preparado para a chuva, que era esperada, mas não chegou.  Mark Webber completou a dobradinha da Red Bull, que totalizou 596 pontos, 248 a mais do que a segunda colocada, a Mercedes, que somou 348 pontos.
Depois da última corrida, pilotos estouram o motor!
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=90R9C2XfYXU
A combinação do bom chassi RB 12 com uma nova unidade de potência, batizada como Renault-TAG Heur, permitiu a recuperação da Red Bull e a tornou a rival mais séria da Mercedes na temporada de 2016. As vitórias de Max Verstappen, na Espanha, na estreia dele na equipe, e de Daniel Ricciardo, na Malásia, garantiram à escuderia austríaca o segundo lugar entre os construtores, 297 pontos atrás da campeã (765 a 468) e 70 pontos à frente da Ferrari (468 a 398).
Desgostosa com o rendimento das unidades de potência da Renault, em 2015, a Red Bull se recusava desde meados da temporada anterior a continuar com a marca francesa no campeonato seguinte. Todavia, diante do fracasso na tentativa de se associar a outra fábrica, teve de se aceitar uma negociação tripartite para definir o motor para 2016. Em 17 de março, pouco antes do fim de semana no Grande Prêmio da Austrália, anunciou parceria coma Renault e a Aston Martin, montadora de carros esportivos inglesa, que voltava à F1 56 anos depois. .
Na primeira corrida, em Melbourne, Daniel Ricciardo chegou em 4º, mas Daniil Kvyat não chegou a largar, deixando vago seu lugar no grid, por problemas elétricos. No Bahrein, o australiano repetiu a posição e Kvyat teve resultado melhor, chegando em 7º. Na China, a Red Bull obteve seu primeiro pódio da temporada com Daniil Kvyat terminando em terceiro lugar atrás de Sebastian Vettel e Nico Rosberg.
O GP da Rússia marcou uma grande virada da Red Bull na temporada. Na largada da corrida em Sochi, Kvyat provocou um acidente que prejudicou não só o adversário Sebastian Vettel, obrigado a deixar a pista, mas também o companheiro Daniel Ricciardo, que perdeu a chance de pontuar, Considerado culpado, Kvyat foi rebaixado para a Toro Rosso, trocado pelo jovem holandês da equipe irmã da Red Bull, Max Verstappen.
Logo na primeira corrida pela nova equipe, Verstappen surpreendeu o mundo Da F1, vencendo o GP da Espanha e tornando-se o piloto mais jovem a ganhar um grande prêmio da categoria. A Red Bull voltou a ter um bom resultado em Mônaco, onde Daniel Ricciardo foi o 2º colocado, atrás de Lewis Hamilton, depois de Verstappen ter sido obrigado a abandonar por ter perdido os pneus e ido contra a barreira na 34ª das 78 voltas.  No Circuito Gilles Villeneuve, no GP do Canadá, os dois pilotos da Red Bull pontuaram, com Verstappen em 4º e Ricciardo em 7º, e a diferença para a Ferrari caiu para 17 pontos (147 a 130).
No GP da Europa, em Baku, no Azerbaijão, os dois pilotos voltaram a pontuar (Ricciardo, 7º e Verstappen, 8º), mas com os 2º lugar de Vettel e o 4º de Raikkonen, a Ferrari aumentou para 37 pontos a vantagem, como segunda colocada (177 a 140), atrás da Mercedes, que já totalizava 258. Na Áustria, Verstappen voltou ao pódio, em segundo, com Ricciardo em 5º. O holandês tornou a subir ao segundo posto do pódio na Inglaterra, onde Ricciardo foi 5º, baixando a desvantagem para a Ferrari para 6 pontos (204 a 198).
Na Hungria, mesmo depois de falharem na obtenção de 1-7% do tempo do pole, os dois pilotos da Red Bull, assim como Nico Hulkenberg, Sergio Perez e Kevin Magnussen, foram autorizados a participar da corrida. Ricciardo foi ao pódio com o 3º lugar; Verstappen chegou em 5º e a diferença para a Ferrari caiu para 1 ponto (224 a 223). Na Alemanha, afinal, a Red Bull conseguiu ultrapassar e ficar 14 pontos à frente da Ferrari, graças ao 2º lugar de Ricciardo e o 3º de Verstappen, na primeira vez que os dois subiram juntos ao pódio. Na Bélgica, Ricciardo voltou a ser segundo e mesmo com Verstappen caindo para o 11º lugar, a equipe aumentou para 22 pontos a diferença para a Ferrari (274 a 252). E Daniel Ricciardo continuou em 3º entre os pilotos, posição que havia assumido na Hungria, ultrapassando Kimi Raikkonen. Na Itália, Ricciardo e Verstappen não foram bem, classificando-se em 5º e 7º lugares, respectivamente, e deixando a Ferrari baixar a diferença para 11 pontos (290 e 279). Em Cingapura, Ricciardo reagiu, subindo ao 2º lugar do pódio, Verstappen chegou em 6º e a equipe ainda conseguiu segurar vantagem de 15 pontos sobre a Ferrari (306 a 301), embora Vettel e Raikkonen tenham sido 4º e 5º.
Na Malásia, a Red Bull teve seu maior momento da temporada, com seus dois pilotos ocupando os principais postos do pódio. Aproveitando-se da retirada de Lewis Hamilton, devido a uma inexplicável falha do motor, e o atraso de Rosberg, depois de choque com Vettel, Ricciardo e Verstappen que estavam logo atrás das Mercedes no grid, fizeram uma prova consistente para chegar em 1º e 2º. Foi a primeira dobradinha da Red Bull, desde a introdução dos motores híbridos, em 2014. E a vantagem sobre a Ferrari subiu para 46 pontos (359 a 313). Verstappen foi ao pódio de novo, com o 2º lugar no Japão, atrás de Rosberg, mas à frente de Lewis amiltonHamilton
Hamilton, e Ricciardo foi o 3º nos Estados Unidos, onde o holandês abandonou por quebra da caixa de câmbio. A equipe austríaca voltou amostrar ser mesmo a segunda força no GP do México, com o 3º lugar e o pódio de Ricciardo e o 4º lugar de Verstappen. No Brasil, devido à má escolha de pneus na pista molhada, Verstappen, 4º no grid, perdeu 14 posições no início da corrida. Todavia, numa recuperação surpreendente, ganhou 11 posições nas últimas 16 voltas e terminou no 3º lugar do pódio, inclusive com a volta mais rápida da prova.  Na última corrida, em Abu Dhabi, Verstappen foi 4º, apesar de uma escapada, depois de ser tocado por Nico Hulkenberg, e Ricciardo, 5º, apesar de ter largado em 3º.
Na classificação final das equipes, a Red Bull ficou 30 pontos à frente da Ferrari (468 a 398), mas ficou  atrás da Mercedes, que totalizou 765 pontos. Daniel Ricciardo foi o 3º e Max Verstappen foi o 5º colocado entre os pilotos.
Em 2017, a Red Bull usou o motor, rebatizado como “TAG Heuer”, nome do patrocinador da equipe.  Red Bull desafiou a superstição que vigora na Grã Bretanha e várias outras partes do mundo e deu o nome de RB13 ao seu carro para a temporada de 2017. Projetado e construído de acordo com os regulamentos aerodinâmicos modificados para o campeonato como todos seus rivais, era mais rápido do que seu predecessor de 2016.
O primeiro detalhe óbvio a ser observado no carro é o seu nariz Ao contrário dos outros do grid, apresentava uma narina, uma abertura na ponta, projetada para conduzir ar sobre o cone do nariz. Outra novidade do carro era a barbatana de tubarão, reintroduzida também por todos os concorrentes. A barbatana é um dispositivo vertical, colocado acima do motor, por causa da nova concepção das asas traseiras, mais baixas e mais largas, o que pode provocar mais turbulência oriunda do eixo e da suspensão dianteira. Essa barra, usada pela primeira vez pela mesma Red Bull, em 2008, no RB4, tem a função de desviar da asa traseira essa turbulência, especialmente nas curvas.
O RB 13 mantinha a pintura escura e fosca do ano anterior. Nas asas dianteiras e traseiras, o carro levava logotipos do novo fornecedor de combustível da equipe, a multinacional dos Estados Unidos ExxonMobil, que substituiu a francesa Total. As logomarcas da Aston Martin e TAG Heuer, que dá nome ao motor da Red Bull, também apareciam com destaque e alta visibilidade. O carro levou o nome de RB13, por ser o 13º produzido pela construtora, desde 2005.
A equipe teve dois carros muito equilibrados, mas a Ferrari tinha uma ligeira vantagem em downforce e a menor distância entre eixos tornava mais ágil em curvas apertadas. Todavia o carro da equipe italiana tinha um déficit em linha reta em comparação com o Mercedes, que levava vantagem em termos de potência total.
A Red Bull Racing manteve sua formação de pilotos de 2016. Na primeira corrida na Austrália, Ricciardo abandonou na 25ª volta, enquanto Verstappen terminou em 5º. O jovem holandês sofreu vários problemas de confiabilidade com o carro, amargando três abandonos devido ao motor e uma vez, no GP do Canadá, devido a um problema elétrico. Ele também esteve envolvido em três colisões na primeira volta que terminaram em abandono.
A equipe venceu três corridas em 2017; Ricciardo ganhou o Grande Prêmio do Azerbaijão depois de ter começado a décima posição, enquanto Verstappen venceu o Grande Prêmio da Malásia e o Grande Prêmio do México. Além disso, Verstappen e Ricciardo terminaram em segundo e terceiro no Grande Prêmio do Japão. No campeonato de pilotos, Ricciardo terminou em quinto com 200 pontos e Verstappen em sexto, com 168 pontos. A equipe terminou em terceiro no Campeonato de Construtores com 368 pontos.
Depois do abandono na Austrália, Ricciardo foi 4° na china; 5º no Bahrein; abandonou na Rússia. Foi 3º na Espanha, Mônaco e Canadá; ganhou no Azerbaijão; foi 3º na Áustria; 5º na Inglaterra; abandonou na Hungria; 3º na Bélgica; 4º na Itália; 2º em Cingapura; 3° na Malásia; 3º no Japão; abandonou nos Estados Unidos, México e Abu Dhabi e foi 6º no Brasil. Foi o 5º colocado na classificação dos pilotos, com 200 pontos.
Max Verstappen, depois do 5º lugar na Austrália, foi 3º na China; abandonou no Bahrein; foi 5º na Rússia; abandonou na Espanha; foi 5º em Mônaco; abandonou no Canadá, Azerbaijão e Áustria; foi 4º na Inglaterra e 5º na Hungria; abandonou na Bélgica; foi 10º na Itália; abandonou em Cingapura; venceu na Malásia; foi 2º no Japão; 4º nos Estados Unidos; venceu no México e foi 5º no Brasil e em Abu Dhabi. Terminou o campeonato com 168 pontos, na 6ª colocação.
Daniel Ricciardo e Max Verstappen foram mantidos pela Red Bull para a temporada de 2018. Ao contrário de 2016 e 2017, quando adiou os testes dos carros para ter mais tempo de desenvolvê-lo na fábrica, a Red Bull antecipou os primeiros testes com o modelo RB14, de 2018. A intenção foi colher mais dados na pista, para ter um carro competitivo desde o início da temporada.  O RB14, o último carro construído da Red Bull Racing a usar motores Renault, pois a equipe passaria a usar a Honda em 2019, apresentava algumas alterações interessantes, em relação ao modelo do ano anterior. Chamavam a atenção os defletores laterais, com um grande “flap” aerodinâmico que jogava o fluxo do ar na asa traseira, e a minúscula abertura lateral para o refrigeração do motor. A entrada S-DUCT no bico do carro, para otimizar o fluxo de ar, assim como o conjunto da asa dianteira com seus mini flaps, foram mantidos. Na lateral, a entrada dos radiadores era bem estreita, o que permitia desenho mais agressivo da parte traseira da carenagem e melhoria na distribuição para o difusor.
Os sidepods eram bem pequenos e colocados mais atrás, para ajudar o centro de gravidade. A suspensão estava mais alta, à altura dos pneus, para ajudar o fluxo do ar. As principais diferenças nas especificações do veículo de 2018 eram a ausência de asas T, barbatanas de tubarões e assentos de macaco e, obviamente, a inclusão do sistema Halo, obrigatório para proteger a cabeça dos pilotos. O RB14 foi lançado com uma pintura azul estilo camuflagem ao invés das tradicionais cores de corrida da equipe, mas estas foram restabelecidas durante os treinos da pré-temporada em Barcelona, para desgosto dos fãs, que preferiam a pintura fake.
No campeonato, a equipe austríaca teve 4 vitórias, 13 pódios, 419 pontos e o terceiro lugar no Campeonato de Construtores. Um dado negativo foi o total de 11 abandonos, com o menor total de voltas completas de qualquer uma das 10 equipes que participam do campeonato. Foi a primeira temporada sob um conjunto radicalmente alterado de regras de chassi e aerodinâmica, uma boa plataforma para desenvolvimento.
Na Austrália, Daniel igualou o melhor resultado da equipe em Melbourne, na era híbrida, terminando em quarto lugar depois de começar em oitavo e conseguir a melhor volta da corrida.
Na 2ª rodada, no Bahrein, na volta de apresentação, o painel de Daniel se apagou e o australiano parou na pista, com um problema elétrico causando o que seria o primeiro 8 abandonos dele ao longo do ano. A corrida de Max não durou muito mais, os danos de uma colisão com Lewis Hamilton logo após a largada o levaram ao abandono na quarta volta.
O balanço da própria equipe assinala que o duplo abandono, o primeiro desde o GP da Coreia de 2010, foi um duro golpe, mas sete dias depois a frustração se transformou em comemoração, na China. Uma decisão de chamar Daniel e Max aos boxes durante período de safety car, logo após a metade da corrida, colocou os dois com pneus novos e macios, enquanto os rivais circulavam com compostos mais velhos e duros. Em uma impressionante sequência de voltas, Daniel passou por Kimi Räikkönen, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel antes de fazer uma ultrapassagem ousada, mas brilhante, sobre o líder da corrida Valtteri Bottas, no grampo, para garantir a sua sexta vitória na carreira. No fim de semana seguinte, em Baku, a frustração voltou a imperar, Depois de começarem em 4º e 5° no grid, Daniel e Max duelaram desde a largada numa batalha intensa, dura, mas limpa, até a 40ª volta, quando a dupla colidiu e teve que deixar a pista.
Na Espanha, depois de um duro início de temporada que o deixou sob pressão, após as saídas do Bahrein e Baku, Max se recuperou com uma movimentação excelente para seu primeiro pódio da temporada com o terceiro lugar. Em seguida, foi a vez de Daniel ter um excelente desempenho em Mônaco. Ele começou o fim de semana determinado a explorar o chassi superior da RB14 e seus esforços foram recompensados ​​com a pole position, a segunda dele no Principado. Na corrida, depois de assumir uma liderança, o australiano começou a enfrentar problemas técnicos que ameaçavam inviabilizar sua corrida. Mas ele resistiu à pressão de Sebastian Vettel, para conseguir para uma vitória impressionante, a 7ª de sua carreira e a 4ª em Mônaco.
Com dois pódios consecutivos, no Canadá e na França, na Áustria, o Max teria um dos melhores resultados da equipe em casa., No Red Bull Ring, começou a corrida em 4º, mas logo chegou a 3º, depois de passar por Kimi Räikkönen. Passou ao 2º lugar quando Valtteri Bottas parou na 14ª volta e finalmente assumiu a liderança quando o líder da corrida, Lewis Hamilton, sofreu um desgaste excessivo dos pneus e saiu da disputa. Foi a sua 4ª vitória na carreira, “diante na frente de um exército de fãs holandeses vestidos de laranja”, diz o relato da Red Bull. Daniel não pode comemorar na pista seus 29 anos porque foi forçado a sair da corrida na volta 54 com uma problema de escapamento. Foi o prenúncio de uma complicada segunda metade da temporada para o australiano.
Nas corridas que antecederam as férias de verão na Grã-Bretanha, Alemanha e Hungria, o melhor resultado da Red Bull foi um 4º lugar de Max na Alemanha. Mais problemas mecânicos ou de unidades de energia não deixaram Daniel conseguir terminar na Alemanha e obrigaram Max a sair da corrida na Hungria.
Durante as férias de verão Daniel Ricciardo anunciou que depois de 5 anos com a equipe sairia no final da temporada para se juntar à Renault. Já antes, em junho, a diretoria da Red Bull anunciou ter optado por descartar os motores Renault em favor aos Honda para a temporada seguinte. Foi o fim de uma parceria de 12 anos entre Red Bull e Renault, que rendeu 57 vitórias e quatro titulo mundiais duplos (ou seja, de pilotos e construtores) entre 2010 e 2013.
Na volta às pistas, na Bélgica, Daniel teve outro abandono, dessa vez devido a danos no carro, após choque entre Nico Hulkenberg e Fernando Alonso na largada. Max, no entanto, conseguiu dar uma reviravolta positiva, subindo do 7º lugar na classificação para o terceiro lugar e seu 16º pódio na carreira.
A sorte de Daniel foi ainda pior, uma semana depois, em Monza, quando caiu para a 19ª posição do grid, por troca de peça do motor. Ele fez boa largada, chegando a 11º logo no início, mas após 23 voltas foi forçado a abandonar devido a uma falha na embreagem.
Em Cingapura, Max chegou em 2º, atrás de Hamilton, e conquistou o 2º pódio da temporada. Na Rússia, no dia do seu 21º aniversário, Max foi apenas 5º colocado, mas a partir da corrida seguinte encadeou uma série de bons resultados.
Em Suzuka, mesmo tocado pelos dois Ferrari, Max chegou em 3º e conquistou o 3º pódio consecutivo. Daniel também teve uma atuação espetacular no Japão. Com perda de potência do motor, foi só o 15º na qualificação, mas com direção masterclass em tática e tenacidade, chegou em 4º.
Depois de 3º lugar no Japão, Max teve Austin talvez a sua melhor corrida da temporada. Um dano de suspensão na qualificação aliada a uma mudança na caixa de câmbio, o que o forçou a largar do P18. Todavia, depois de apenas três voltas, ele já havia conquistado nove posições e na volta 7, estava em quinto. Passou a 4º, quando Daniel saiu, por problemas elétricos, na volta nove.
E, nas voltas finais, Max manteve o campeão mundial Lewis Hamilton à distância para garantir o 2º lugar, atrás de Räikkönen.
Após a vitória no México, Verstappen corria para mais um segundo triunfo consecutivo no Brasil, ao roubar a liderança de Hamilton na 40ª volta. No controle da prova, começou a construir boa vantagem sobre o inglês, mas na volta 44 foi atingido por Esteban Ocon, da Force India, que tentava se soltar. Ele rodou e foi forçado a assistir Hamilton passar para impor uma vantagem inatacável. O resultado para Max, depois de incidente na sala de pesagem, onde empurrou Ocon, foi uma punição com dois dias de serviços comunitários.
Para o lugar de Daniel Ricciardo, a Red Bull promoveu Pierre Gasly, francês de 22 anos, que desde 2016 corria pela Toro Rosso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário