Organização
Nome oficial |
Red Bull Toro Rosso Honda
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Sede |
Forti, Faenza
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Via Spaçanzani, 21
48018 – Faenza (RA) – Itália |
Direção
Proprietário | Dietrich Mateschitz |
Consultor | Helmut Marko |
Chefe de equipe | Franz Tost |
Diretor Técnico | James Key |
Gerente | Graham Watson |
2019 | |
Pilotos | Daniil Kvyat – 26
Alexander Albon – 23
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Carro | STR14 |
Motor | Honda RA619H |
Corridas | 9 |
Pontos | 17 |
Posição | 8º |
2018 | |
Pilotos | Pierre Gasly – 10
Brendon Hartley – 28
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Carro | STR 13 |
Motor | Honda RA6 18H |
Corridas | 21 |
Pontos | 33 |
Posição | 9º |
Desempenho
Estreia |
GP do Bahrein – 12/03/2006
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Corridas |
256
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Títulos |
0
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Vitórias |
1 (Sebastian Vettel – GP da Itália – 2008)
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Pódios |
1 (Sebastian Vettel – GP da Itália – 2008)
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Poles |
1 (Sebastian Vettel – GP da Itália – 2008)
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Volta + rápida |
1
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Pontos |
432
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História
A Scuderia Toro Rosso foi criada em 2005, depois da compra, pelo dono da fábrica austríaca de bebidas energéticas Red Bull, Dietrich Mateschitz, da equipe Minardi, que participou das corridas da Fórmula 1 durante 20 anos, de 1985 a 2005, inicialmente dirigida por Giancarlo Minardi e depois por Paul Stodart.
A compra foi anunciada durante o GP da Bélgica, no dia 11 de setembro, e os novos donos assumiram o espólio da Minardi no dia 1° de novembro de 2005. Na ocasião, Paulo Stodart afirmou que, embora tivesse vários outros interessados, decidiu vender a sua escuderia a Mateswchitz por ter este assumido o compromisso de manter a sede da equipe em Faenza, na Itália. E o austríaco foi além disso, dando à equipe um nome nitidamente italiano, com tradução literal do nome inglês do seu grupo, para diferenciar da sua outra equipe da Fórmula 1, a Red Bull Racing. Inicialmente, a equipe foi chamada de Squadra Toro Rosso, mas depois, para evitar confusão com o futebol, pois na Itália os times de futebol são chamados de squadra, passou a ser denominada Scuderia Toro Rosso.
Embora nunca tenha ganhado um campeonato ou mesmo uma corrida, a Minardi tinha muitos fãs na Itália e eles não gostaram da troca de nomes. Fizeram até um pedido pela internet, com mais de 15 mil assinaturas, para que o nome fosse mantido, mas não foram atendidos.
A nova escuderia foi apresentada oficialmente ao público no dia 16 de fevereiro de 2006, no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, quando foi dada a informação de que o ex-piloto Gerard Berger, também austríaco e velho amigo de Mateschitz, seria sócio da nova empresa, com 50% do capital.
Na ocasião foram também apresentados o chefe da equipe, o austríaco Franz Tost, que tinha trabalhado na divisão de motores da BMW, e os pilotos Vitantonio (Tonio) Liuzzi, ex-campeão da F3000, que no ano anterior era terceiro piloto da Red Bull, e Scott Speed, norte-americano, descoberto pelo Red Bull Driver Search, programa de busca de novos pilotos, revelado pelo Red Bull Júnior e que, em 2005, foi terceiro piloto da Red Bull Racing nos GPs do Canadá e Estados Unidos. Speed foi contratado para desenvolver a imagem da Red Bull e da Fórmula 1 nos Estados Unidos, onde o esporte é um grande veículo para conquista de mercados. O suíço Neel Jani, piloto da GP2, era o piloto de testes da Toro Rosso.
O carro da Toro Rosso, o STR01, era uma versão modificada do RB1, usado pela Red Bull em 2005, e o motor, um Cosworth V10. 3.0, com limitação de rotações, o único da Fórmula 1, mesmo depois de a FIA ter determinado a adoção dos V8 por todas as equipes.
Tanto o carro quanto o motor provocaram protestos de equipes menores, como a Super Aguri e a Midland, que se julgaram em desvantagem em relação à estreante. Alegavam que o carro não obedecia às regras do Acordo de Concórdia, pelas quais cada time tem de desenhar seu próprio carro. Mas a Toro Rosso defendeu-se dizendo que os direitos intelectuais do modelo pertenciam à Jaguar, vendida à Red Bull e repassados a ela. Também não concordavam com a justificativa da FIA de que o uso do motor V10 tinha sido autorizado porque a Minardi não tinha condições financeiras para desenvolver um outro, pois, diziam, isso não acontecia com os novos proprietários da equipe. As reclamações não tiveram êxito e a Toro Rosso disputou seu primeiro campeonato com os mesmos carro e motor.
Apesar da inexperiência dos dois pilotos, a Toro Rosso não fez uma campanha má na sua primeira temporada, terminando em nono lugar entre as equipes, graças a um ponto obtido por Tonio Liuzzi, pelo oitavo lugar no Grande Prêmio dos Estados Unidos. Speed só não marcou ponto logo na primeira corrida, na Austrália, por ter ultrapassado David Coulthard sob bandeira amarela e o carro de segurança na pista.
Na temporada de 2007, a Toro Rosso voltou a receber protestos, da Williams e da Spyker, por ainda usar um carro idêntico ao da Red Bull, o STR02, desenhado por Adrian Newey, só trocando o motor da Renault pelo Ferrari 056 V8. Na direção da equipe, Giorgio Ascanelli assumiu a função de diretor técnico, em substituição a Alex Hitzinger, que voltou ao departamento de tecnologia da Red Bull.
O inicio do campeonato foi decepcionante, não só pelos problemas mecânicos, mas também pelos erros de Scott Speed, que acabou sendo substituído pelo alemão Sebastian Vettel. Na segunda metade do campeonato, porém, as coisas melhoraram. Em Mônaco e no Canadá, Liuzzi saiu na 12ª posição; na Bélgica em 13°. No Japão, largou em 8° e só não pontuou porque foi prejudicado pelo inglês Lewis Hamilton. Na China, Liuzzi largou em 11° e Vettel em 17°, mas este fez uma boa corrida de recuperação e terminou em quarto. O italiano foi sexto, depois de superar Nick Heidfeld, da BMW, num espetacular duelo nas últimas 15 voltas. Com os oito pontos conquistados, a Toro Rosso terminou o campeonato em sétimo lugar, à frente da Honda, Super Aguri, Spyker e McLaren, punida com a perda de todos seus pontos.
Para 2008, a Toro Rosso confirmou Sebastian Vettel como primeiro piloto e trocou o italiano Liuzzi pelo francês Sebastien Bourdais, campeão da Champcar por quatro vezes consecutivas. Na primeira corrida da temporada, a escuderia apresentou uma atualização do carro anterior, o STR02B, antes de poder levar para a pista o STR03.
Pilotado por Bourdais, num treino em Barcelona, no dia 16 de abril, o novo carro foi praticamente destruído e só pode estrear em maio, no GP de Mônaco, obtendo o 5° lugar, com Sebastian Vettel. No campeonato, Bourdais só completou uma, das seis corridas, assim mesmo em 15° lugar. No primeiro GP, na Austrália, embora não tenha chegado ao final, acabou em 7°, por ter completado 90% do percurso. Nas demais provas, o melhor resultado foi outro 7° lugar, na Bélgica. Sebastian Vettel, porém, já começou a demonstrar suas qualidades e depois de um início difícil, sendo obrigado a abandonar 4 provas, fez um bom campeonato, chegando na zona de pontuação em 9 de 14 corridas, conquistando a sua primeira pole position e primeira vitória, e também da equipe, no GP da Itália. O piloto alemão obteve 35 pontos, o que levou a Toro Rosso ao 6° lugar entre as equipes, com 39 pontos.
Como era de se esperar, no ano seguinte, a Toro Rosso perdeu Vettel para a co-irmã Red Bull e o substituiu pelo suíço Sebastien Buemi, promovendo Bourdais a primeiro piloto. Os resultados, porém, foram decepcionantes. Buemi marcou pontos em duas das primeiras corridas (7°, na Austrália e 8º, na China) e só veio a repetir os mesmos resultados nas duas últimas provas (7°, no Brasil, e 8°, em Abu Dhabi), terminando o campeonato com 6 pontos. Bourdais só marcou com pontos (8°, na Austrália e em Mônaco) e no meio do campeonato acabou demitido, “por não corresponder às expectativas”. Foi substituído pelo espanhol Jaime Alguersuari, que se tornou o piloto mais jovem a ingressar na F1. Ele não completou 5 dos 8 GPs disputados e não conseguiu marcar nenhum ponto. A Toro Rosso fez só 8 pontos, sendo a última colocada entre os construtores. E teve de ver Sebastian Vettel sagrar-se vice-campeão, pela Red Bull.
Em 2010, a Toro Rosso desvinculou-se da Red Bull, tornando-se uma equipe independente e produzindo o seu próprio carro, como exige o regulamento da FIA. Isso obrigou a escuderia a aumentar de 80 para quase 257 o número de funcionários. Embora não tenha sido projetado pela Red Bull, o novo carro seguiu a numeração dos anteriores, sendo o STR5, criado por Giorgio Ascanelli, diretor técnico; Bem Butler, desenhista-chefe, e Nicolo Petruci, chefe de aerodinâmica. O motor era ainda o 056 V8, da Ferrari,
Apesar do fracasso do ano anterior, a dupla de pilotos (Buemi e Alguersuari) foi mantida e os resultados não foram muito diferentes. A Toro Rosso só conseguiu ficar à frente das equipes sem expressão (Lotus, Hispania e Virgin) que ingressaram na Fórmula 1 em 2010. Buemi terminou só 4 corridas na zona de pontuação: 10°, em Mônaco; 8°, no Canadá; 9°, na Inglaterra, e 10°, no Japão. Totalizou 8 pontos e ficou em 16° lugar entre os pilotos. Alguersuari esteve três vezes na área de pontos: 9°, na Malásia; 10°, na Espanha, e 9°, em Abu Dhabi. Com 5 pontos, ficou 19° lugar. Com 13 pontos, a Toro Rosso foi a 9ª entre as construtoras, última entre as que fizeram pontos. Lotus, Hispania e Virgin não marcaram.
Para 2011, a Toro Rosso projetou o STR6, segundo carro fabricado pela escuderia depois que a FIA proibiu que usasse o mesmo modelo desenvolvido pela Red Bull Tecnologies, de sua coirmã Red Bull Racing. O carro foi projetado e desenvolvido por uma equipe liderada pelo engenheiro italiano Giorgio Ascanelli, que já tinha desenhado chassis para Nelson Piquet, na Benetton, e Ayrton Senna, na McLaren. O projetista informou que, para obedecer ao novo regulamento, foram feitas 14 modificações em relação ao modelo de 2010, o STR5. A principal novidade era um assoalho duplo, com a elevação das laterais e a criação de segunda camada de assoalho, que facilitava a passagem do ar diretamente para a traseira, sem passar pelas laterais, e dava mais pressão aerodinâmica. Outra inovação eram os escapamentos com saídas achatadas, direcionando o ar quente para as laterais, para também aumentar a força aerodinâmica. O tanque de combustível foi aumentado, por causa do regulamento que proíbe o reabastecimento. O bico, pontudo e em forma de V, era mais baixo do que os dos concorrentes. As entradas de ar laterais eram pequenas e com forma arredondada. As suspensões eram reforçadas. Em obediência ao novo regulamento, foram retirados o difusor duplo e a barbatana da capa do motor. O KERS e o motor 056 eram fornecidos pela Ferrari. O carro continuava azul escuro, com área atrás do piloto em vermelho e a ponta do bico em dourado.
Com o novo modelo e a mesma dupla de pilotos (Sebastien Buemi e Jaime Alguersuari), a Toro Rosso teve uma evolução surpreendente na temporada de 2011. Dos parcos 13 pontos do campeonato anterior, quando foi a 9ª colocada, subiu para 41 e pulou para o 8º lugar entre as construtoras. Superou no número de pontos seu melhor resultado até então (39 pontos) que tinha sido obtido em 2008, quando lançou o jovem piloto alemão, Sebastian Vettel, que lhe deu a primeira vitória da F1, no GP da Itália. Dos 41 pontos, 26 foram obtidos por Jaime Alguersuari, 14º colocado entre os pilotos, com dois 7ºs lugares (Itália e Coreia); três 8ºs lugares (Canadá, Valência e India) e dois 10ºs (Inglaterra e Hungria). Sebastien Buemi, 15º colocado, com 15 pontos, teve dois 8º lugares (Austrália e Hungria); dois 9ºs (Turquia e Coreia) e três 10ºs lugares (Mônaco, Canadá e Itália).
No final da temporada, a Toro Rosso surpreendeu o mundo da Fórmula 1, anunciando a demissão de Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi, substituídos por Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne. Franz Tost, chefe da equipe, alegou que Buemi, que estava na equipe havia três anos, e Alguersuari, havia dois anos e meio, já não atendiam à filosofia da escuderia italiana, que pretendia ser uma equipe de preparação de pilotos novatos.
O novo carro da escuderia, o STR7, além do degrau no bico, com a borda em V, e não tão acentuado quanto os dos concorrentes, apresentava poucas novidades em relação ao STR6, no qual a equipe já fizera muito investimento na temporada de 2011. As laterais foram reformuladas para dar mais proteção ao piloto. A distância entre o motor e a caixa de câmbio, sob a carenagem, foi aumentada, para melhorar a refrigeração e a aerodinâmica. A colocação do sistema de escapamento num ponto mais alto, perto do dito do freio da roda traseira, para aumentar o downforce, assim como a reformulação da asa traseira para otimizar o funcionamento do DRS (Drag Redution System), que provocou reclamações dos pilotos na temporada anterior, foram ajustes feitos no túnel de vento. O carro tinha duas entradas de ar, uma sobre a carenagem do motor, em forma triangular e outra mais abaixo. A aerodinâmica não sofreu grandes alterações e o novo modelo continuava com o assoalho duplo, como o anterior.
A melhor análise da performance da Toro Rosso na temporada de 2012 é feita em artigo assinado por Pablo Grau e publicado no site oficial da escuderia, na internet:
“Quando começou a temporada de 2012, parecia que a equipe Toro Rosso havia dado um pequeno salto qualitativo com relação a 2011. Em Melbourne, a equipe de Faenza não realizou um mau fim de semana. Daniel Ricciardo cruzou a linha de chegada na 9ª posição, enquanto seu companheiro, apesar de não terminar na zona de pontuação, o fazia muito próximo do australiano, no 11º lugar. Depois do ritmo mostrado, acreditava-se que o STR7 havia sido criado em boa direção. Mas nada mais longe da realidade. Depois de um 8º lugar de Jean Éric-Vergne na Malásia, a equipe não voltou a pisar a zona dos pontos até a corrida da Bélgica, ou seja a 12ª corrida do ano, lá pelo mês de setembro.
Até então, todos tinha sido resultados fora dos pontos e algum abandono. Mais tarde, passado o equador do Mundial, parece que a equipe reagiu um pouco e pode salvar a cara ao completar um final de temporada algo mais regular. E o ponto fraco da equipe de Franz Tost este ano foram os pneus. Como deixou bem claro Vergne nas declarações de algum fim de semana, ao STR7, às vezes, custava encontrar ritmo com os Pirelli ou adaptar-se bem à configuração escolhida em certos circuitos. Além disso, esta foi a temporada de Vergne, algo que sempre se deve ter em conta e que, de algum modo, assinou a fatura no final do ano, seja pela inexperiência do pelo, seja pelo surgimento de situações com as quais não estava acostumado a lidar.
Mas há de haver algo que deve ser analisado. A equipe Toro Rosso decidiu ao final de 2011 não seguir contando como talento de Jaime Alguersuari nem de Sebastien Buemi, contratando Ricardo e Vergne como seus substitutos para este ano. Levando-se em conta o que a equipe conseguiu em 2011 e 2012, veremos que o salto qualitativo de um ano para o outro é catastrófico. Em 2011, a Toro Rosso terminava o ano com 41 pontos e na oitava colocação do Mundial dos Construtores. Em 2012, fez somente 26 pontos e teve de conformar-se com ocupar o 4º lugar, de trás pra frente.”
Na análise dos pilotos, o artigo diz que Daniel Ricciardo teve um início alentador, com o 9º lugar na Austrália, e depois seus resultados se estancaram até a corrida em Spa, onde voltou à zona de pontuação. Mas ressalva que o rendimento de Ricciardo na temporada foi regular. Terminou todas as corridas, exceto a de Mônaco, que teve de abandonar devido a uma falha na direção de sua STR7. Outro ponto a favor do piloto, continua o artigo, é que essa regularidade se transformou em pontos na parte final do Mundial, quando Ricciardo conseguiu arrancar alguns pontos em cinco dos últimos nove Grandes Prêmios. Mas os resultados chegaram muito tarde e o australiano pode ser somente o 18º na classificação geral e acumular um total de 10 pontos durante a temporada.
De Jean-Éric Vergne o artigo diz que, como novato na F1, não começou mal o ano. Cruzou a linha de chegada na Austrália na 11ª posição, roçando os pontos no primeiro GP do ano. As boas sensações continuaram na Malásia, onde melhorou o resultado e terminou na 8ª posição. Com exceção da Coreia, Bélgica e Brasil, não voltou a frequentar a zona de pontuação. Em várias ocasiões, o piloto se queixou da falta de ritmo do STR7, devido, na maior parte, a falta de costume de dirigir com os pneus Pirelli e às continuas falhas do setup do carro. Mas, assinala ainda o artigo, apesar dos problemas, Vergne pode bater seu companheiro em numerosas ocasiões. Tanto que terminou o ano na frente dele, no Mundial de Pilotos, conquistando seis pontos a mais (16 no total) e terminando também adiante na classificação geral (17º).”
No dia 6 de setembro de 2012, a Toro Rosso anunciou a contratação, como Diretor Técnico, em substituição a Giorgio Ascanelli, do inglês James Key, que deixara a Sauber. E no dia 31 de outubro, a dupla de pilotos (Daniel Ricciardo e Jean-Éric Vergne) foi confirmada para 2013.
O modelo para a nova temporada era o STR8, o primeiro projeto de James Key para a escuderia. Embora aparentemente não tivessem sido feitas grandes alterações, o projetista-chefe da equipe, Luca Furbatto, apontava várias inovações no modelo desenhado e por Key. Furbatto dizia que o leiaute, suspensão, cinemática e componentes internos eram mais novos. O assoalho duplo foi abandonado. A aerodinâmica mudou radicalmente relação aos STR7 e no set up foram acrescentados dispositivos e recursos que não existiam nos modelos anteriores. A traseira era mais estreita, os radiadores, menores e posicionados mais abaixo e os escapamentos também foram abaixados, mais próximos dos pneus, para melhorar o fluxo do ar. Ainda segundo Furbatto, graças à arquitetura, a distribuição de peso podia ser feita explorando todas as oportunidades permitidas pelo regulamento. O STR8 mantinha o degrau do bico, disfarçado pelo laminado chamado de “painel da vaidade” ou “painel da modéstia”. O carro continuava azul marinho, com a logomarca mudada do amarelo para dourado, com o desenho do touro na capa do motor. Na asa dianteira e nas laterais era mantido o nome da Red Bull (que a Red Bull trocou pelo logotipo do patrocinador Infinity). Mas na asa traseira, o carro da Toro Rosso tem, com grande destaque, a logomarca da CEPSA (Companhia Espanhola de Petróleos S.A), patrocinadora da escuderia desde 2011.
No início do campeonato de 2013, a Toro Rosso mostrou um progresso significativo em relação a 2012, com resultados que a equipe não conseguia desde 2008, com Sebastian Vettel. Nas 10 primeiras corridas da temporada, a equipe conquistou 25 pontos, com seus dois pilotos chegando três vezes cada um na zona de pontuação. Vergne foi 10º na Malásia; 8º em Mônaco e 6º no Canadá. Ricciardo ficou em 7º na China; 10º na Espanha e 8º na Inglaterra. No GP da Austrália, Ricciardo abandonou, por problema no exaustor. No Bahrein, Vergne não completou a prova, por causa de furo no pneu e na Espanha também saiu, depois de colisão. Em Mônaco, Ricciardo deixou a pista após choque com Romain Grosjean. No Canadá, a dupla da Toro Rosso obteve a melhor classificação desde o GP da China de 2011: Vergne foi 7º e Ricciardo o 10º no grid. Na corrida, Vergne chegou em 6º, o melhor resultado da equipe desde o GP do Brasil de 2008, e Ricciardo foi 15º. Na Inglaterra, Ricciardo conquistou uma surpreendente 5ª posição no grid, para terminar na 8ª colocação. Vergne também corria na zona de pontuação, quando, na volta 35, foi obrigado a deixar a pista, devido a um furo no pneu. Na Alemanha, Ricciardo voltou a disputar a Q3, obtendo a 5ª posição, mas acabou por chegar em 12º. Vergne abandonou na volta 22. Na Bélgica, os dois pilotos não passaram da Q1, com Vergne em 18º e Ricciardo em 19º, na pior performance do ano, mas na corrida Ricciardo se recuperou e terminou em 10º.
A partir dessa corrida, o desempenho da equipe decaiu sensivelmente. Vergne não pontuou mais nenhuma vez e Ricciardo marcou os escassos seis pontos da equipe, com o 7º lugar na Itália e o 10º na India e Brasil. Com 33 pontos, a Toro Rosso foi a oitava colocada entre os construtores. Entre os pilotos, Ricciardo foi o 14º, com 20 pontos, e Vergne 15º, com 13.
Durante a temporada a Toro Rosso fez alguns anúncios importantes com relação à equipe para 2014. No dia 26 de maio, em Monte Carlo, o chefe da equipe, Franz Tosta, informou que a Renault seria a fornecedora de motores à escuderia para a temporada seguinte. No dia 21 de outubro foi anunciado que Jean-Éric Vergne continuaria na equipe, tendo como parceiro o russo Danil Kvyar, substituto de Daniel Ricciardo, que foi ocupar a vaga de Mark Webber, na Red Bull.
A equipe começou o campeonato de 2015 com Vergne obtendo a 6ª posição e Kvyat a 8ª, no Grande Prêmio da Austrália. Na corrida, terminaram em 8º e 9º, respectivamente, com Kvyat quebrando o recorde de Sebastian Vettel de o mais jovem piloto a pontuar na história da F1. Na Malásia, Vergne ficou em 9º lugar enquanto Kvyat ficou em 11º. A corrida estava indo bem para eles até que na volta 18, Vergne sofreu uma falha do motor, deixando a pista. Kvyat terminou em 10º, uma volta atrás do vencedor, Nico Rosberg. No Grande Prêmio do Bahrein, Kvyat terminou em 11º lugar, enquanto Vergne abandonou devido a uma colisão. Na China, Vergne ficou em 9º e Kvyat em 13º lugar, na classificação, mas este último conseguiu marcar um ponto, com o 10º lugar. No Grande Prêmio de Espanha, Kvyat terminou em 14º lugar, uma volta atrás do vencedor, Lewis Hamilton, enquanto Vergne abandonou pela 3ª vez consecutiva, agora por problema no escapamento. Em Mônaco, ambos os carros se classificaram entre os dez primeiros, com Vergne estava no 7º lugar e Kvyat 9º. No entanto, com problemas de escapamento nos dois carros, nenhum deles foi capaz de terminar a corrida. No Grande Prêmio do Canadá, Vergne terminou em 8º, onde começou e Kvyat abandonou devido a uma falha do eixo de transmissão.
No Grande Prêmio da Áustria, o Kvyat conseguiu a sua melhor posição no grid, com o 7º lugar, mas abandonou por problema na suspensão e Vergne também saiu antes do fim, por causa dos freios. No Grande Prêmio da Grã-Bretanha, ambos os carros mais uma vez se classificaram entre os dez primeiros, com Kvyat em 9º e Vergne em 10º. Pela primeira vez desde a Austrália, ambos marcaram pontos, terminando onde começaram. No Grande Prêmio da Alemanha, Vergne terminou a corrida em 13º, enquanto Kvyat era obrigado a abandonar por incêndio no carro. No Grande Prêmio da Hungria, Vergne ganhou 2 pontos pela 9ª posição e Kvyat terminou no 14º lugar, uma volta abaixo do vencedor da corrida, Daniel Ricciardo.
Uma semana antes do Grande Prêmio da Bélgica, a Toro Rosso anunciou a contratação de Max Verstappen, então com 16 anos, para substituir Vergne na conclusão da temporada de 2014.
Na Bélgica, Kvyat marcou 2 pontos, ao terminar no 9º lugar, e Vergne perdeu a zona de pontuação nas voltas finais, terminando no 11º lugar. Na corrida na casa da equipe, na Itália, ambos os pilotos terminaram a corrida na mesma posição em que começaram Kvyat em 11º e Vergne em 13º. Em Cingapura, apesar de receber uma penalidade de 5 segundos por ultrapassar os limites da pista, Vergne terminou a corrida em 6º lugar; Kvyat terminou no 14º. No Grande Prêmio do Japão, Vergne marcou mais 2 pontos com o 9 º lugar, enquanto Kvyat ficou fora da pontuação, no 11 º. Pouco antes dessa corrida, a Red Bull anunciou que Sebastian Vettel deixaria sua equipe no final da temporada, e que Kvyat seria promovido à equipe sênior – renovando a Vergne a chance de lutar pelo seu lugar na equipe.
Na Rússia, em casa, Kvyat se classificou na 4ª posição, mas chegou em 14º e Vergne em 13º. No Grande Prêmio dos Estados Unidos, Vergne terminou em 10º lugar e Kvyat no 15º lugar. Na penúltima corrida da temporada no Brasil, Kvyat ficou em 14º enquanto Vergne foi 16º na classificação e terminaram em 11º e 13º, respectivamente. Na última corrida da temporada em Abu Dhabi, Kvyat igualou a sua melhor posição de qualificação, com o 5º lugar, e Vergne ocupou o 10º lugar no grid. Mais uma vez, porém, nenhum dos dois conseguiu terminar nos pontos; Kvyat abandonou, devido a uma falha do motor, e Vergne foi o 12º. Durante a temporada de 2014, a Toro Rosso marcou 30 pontos, ficando em 7º lugar, entre as 10 equipes. Vergne, com 22 pontos, foi 13º e Kvyat, com 8, foi 15º, entre os pilotos.
No dia 26 de novembro de 2014, Jean-Éric Vergne anunciou que deixaria Toro Rosso, após duas temporadas e, dois dias depois, a equipe confirmou que Carlos Sainz Jr. seria parceiro de Max Verstappen para o campeonato de 2015. O espanhol ocupou a vaga deixada por Daniil Kvyat, que foi para a Red Bull, no lugar de Sebastian Vettel, que se transferiu para a Ferrari.
No Grande Prêmio da Austrália, Sainz ficou em 8º lugar no grid, enquanto Max Verstappen se classificava no 12º lugar. Sainz terminou em 9º e marcou dois pontos, ao passo que Verstappen teve de deixar a prova, devido a uma falha do motor. Na Malásia, Sainz largou da 15º posição e chegou em 8º, e Verstappen, 6º no grid, chegou no 7º lugar, marcando seus primeiros pontos na F1. Na China, Sainz foi 14º e Verstappen abandonou na volta 52, mas foi classificado em 17º, por ter completado 90% do percurso. No Bahrein, Verstappen voltou a largar em má posição, a 15ª, e também não completou a prova, saindo na volta 34, por problemas elétricos. Sainz, que foi 9º na classificação, saiu antes, na volta 29, por causa de falha na roda.
Em casa, Sainz voltou a obter 2 pontos, com o 9º lugar, enquanto Verstappen terminava em 11º, com desgaste dos pneus traseiros e atraso devido às bandeiras azuis. Em Mônaco, depois de uma boa largada, da 9ª posição, quando disputava o 10º lugar, Verstappen chocou-se com Romain Grosjean, rodou e bateu forte na barreira, deixando a pista. Afinal, a 10ª colocação acabou com o companheiro Sainz Jr., que punido na Q1, largou da pit lane. No Canadá, punido com a perda de 5 posições, o holandês largou do 19º e chegou no 12º, uma posição atrás de Sainz.
Na Áustria, Verstappen foi 8º e Sainz abandonou, por perda de potência do motor. Na Inglaterra, os dois pilotos abandonaram a corrida logo no início. Verstappen por causa do motor e Sainz por ter rodado e não conseguir dar ré para sair da barreira. A partir daí, Verstappen só não pontuou na Itália (12º) e Abu Dhabi (16º). Foi 4º na Hungria e Estados Unidos; 8º na Bélgica e Cingapura; 9º no Japão, México e Brasil, e 10º na Rússia. Sainz Jr. não completou na Hungria, Bélgica, Rússia e Brasil; Foi 7º nos Estados Unidos, 9º em Cingapura; 10º no Japão; 11º na Itália e Abu Dhabi e 13º no México. .
No final, a de 2015 acabou sendo a temporada mais bem sucedida da Toro Rosso, que foi a 6º colocada, com 67 pontos, 49 de Verstappen e 18 de Sainz Jr.
No final da temporada, após o GP de Abu Dhabi foi anunciado que a Toro Rosso retomaria a parceria com a Ferrari para 2016, mas com unidades de potência de 2015. Em 4 de janeiro de 2016, foi anunciado que a Toro Rosso adotaria uma maior distância entre eixos para o novo carro STR11 devido à unidade de potência Ferrari 060 e à caixa de câmbio, que exigia um espaçador para acomodar a MGU-K na traseira do motor. Max Verstappen disputou apenas os primeiros grandes prêmios pela equipe, sendo depois transferido para a Red Bull, em troca de Daniil Kvyat, rebaixado à Toro Rosso.
Apesar do motor ultrapassado, graças a um chassi bem concebido, a Toro Rosso teve um bom desempenho na temporada de 2016, mantendo a 7ª posição conquistada no ano anterior, com 63 pontos. Nas suas quatro corridas, Verstappen pontuou na Austrália (10º), Bahrein (6º) e China (8º) e não completou a prova da Rússia, num total de 13 pontos. Dos outros 50 pontos, 46 foram conquistados por Sainz Jr: 9 na Austrália, China e Canadá; 8º em Mônaco, Áustria e Hungria; 6º na Espanha, Estados Unidos e Brasil. Os 4 pontos de Daniil Kvyat foram obtidos com o 10º lugar na Espanha e Inglaterra e o 9º em Cingapura.
Durante o Grande Prêmio de Mônaco de 2016, a Toro Rosso anunciou a sua parceria com a Renault, depois de um ano com motores antigos da Ferrari. A equipe foi a última a apresentar seu novo carro, o STR12, com azul mais claro e detalhes em vermelho, nova pintura em relação ao anterior. O novo modelo tinha a famosa “barbatana tubarão”, peça que ajuda na aerodinâmica e adotada pela montadoras para a temporada.
A Toro Rosso continuou com o piloto espanhol Carlos Sainz Jr., na sua terceira temporada na equipe, e manteve o russo Daniil Kvyat, substituído por Max Verstappen na Red Bull durante o campeonato do ano anterior. A partir do GP de Cingapura, porém, Kvyat foi substituído pelo francês Pierre Gasly e, a partir do GP da Coreia, o neozelandês Brendon Hartley passou a ocupar a vaga deixada por Carlos Sanz jr, que já no GP dos Estados Unidos passou a correr pela Renault.
A equipe de propriedade da fábrica de energéticos austríaca, mas com sede na Itália, superada na última corrida pela Renault, foi a 7ª colocada no campeonato, com 53 pontos. Desses, 48 foram conquistados por Sainz Jr, 8º no Bahrein; 7º na Austrália; 10º na Bélgica; 7º na Espanha; 6º em Mônaco; 8º no Azerbaijão; 7º na Hungria; 10º na Bélgica, e 4º em Cingapura. Os outros 5 pontos foram obtidos por Kvyat, 9º no Bahrein e na Espanha e 10º nos Estados Unidos.
Em 15 de setembro de 2017, foi anunciado que a Toro Rosso havia fechado um contrato de vários anos com a fornecedora de motores Honda, que havia encerrado a parceria com a McLaren, depois de três anos. Em 17 de novembro de 2017, foi anunciado que Pierre Gasly e Brendon Hartley competiriam pela equipe durante a temporada de 2018.
Depois de algum mistério, no dia 26 de janeiro a Toro Rosso apresentou o seu carro para 2018, o STR13, resultado de projeto coordenado por James Key. Com quase as mesmas pinturas de 2017, a grande novidade do carro era motor Honda RA618H.
Durante os testes de pré-temporada, a equipe surpreendeu muita gente no paddock, pois o novo Honda, fraco e pouco confiável na parceria McLaren-Honda, levou os dois novatos a completarem quase o mesmo número de voltas. estabelecendo tempos de volta competitivos. Eles acumularam 3.817 quilômetros, menos apenas do que a Mercedes e a Ferrari.
Durante o GP da Austrália, Gasly e Hartley não foram bem nas eliminatórias, com o primeiro ficando em 16º na Q2 e o outro, o 20º e último do grid. Na corrida, Gasly teve de abandonar, por falha no motor, enquanto seu companheiro de fazia uma corrida tranquila para completar o percurso em 15º, como o último carro a cruzar a bandeira, uma volta atrás do vencedor Sebastian Vettel.
Na corrida seguinte, no Bahrein, a Honda encontrou o problema no carro da Gasly e levou melhorias para o fim de semana. Durante os treinos e qualificação, ambos os pilotos definiram tempos rápidos, com o francês liderando a dupla. Gasly se qualificou com 6º lugar, que virou 5º, no grid, com a penalidade de Hamilton. Hartley recebeu uma penalidade de 30 segundos após a corrida, e foi classificado em 17º, embora na pista tenha sido o 13º. Gasly fez bom uso da sua posição e, depois do abandono da dupla da Red Bull, chegou a disputar um lugar no pódio com Lewis Hamilton, mas perdeu a posição, terminando em 4º.
A melhor performance da Toro Rosso aconteceu na qualificação para o GP do Japão, em Suzuka, casa da Honda. Com a má sorte de Daniel Ricciardo e erro de estratégia da Ferrari com Sebastian Vettel, os dois pilotos da equipe italiana chegaram à Q3. Mandados para a pista no momento certo, Brendon Hartley conseguiu a melhor classificação da carreira dele, a 6ª posição, e Gasly foi o 7º, apenas 0s030 atrás.
Hartley vibrou com a conquista e lembrou as dificuldades que enfrentava no seu ano de estreia na F1.
“Estou feliz demais com isso! Fiquei um pouco emocionado na volta. Normalmente não ficaria emocionado, mas foi pelo esforço que todos nós colocamos e as batalhas que venho tendo durante a temporada. Foi bom que hoje tudo deu certo e foi do meu jeito, correspondi quando precisou”, disse o piloto.
Brendon ressaltou a atitude da equipe de colocar os dois carros no momento certo da pista para uma volta lançada antes de a chuva cair de vez na reta final da Q3.
Na corrida, porém, Gasly foi só o 11º e Hartley, o 13º e, na verdade esse foi segundo bom momento da Toro Rosso durante toda a temporada, ao lado do 4º lugar obtido por Gasly, no Bahrein, na segunda corrida do campeonato.
No computo final, a Toro Rosso caiu duas posições, terminando o campeonato no 9º lugar, com apenas 33 pontos, todos eles conquistados por Pierre Gasly, 4º no Bahrein; 10º no Azerbaijão, 7º em Mônaco, 10º na Alemanha/ 6º na Hungria; 9º na Bélgica; 9º nos EUA e 10º no México.
A performance proporcionou a Gasly a promoção para a equipe principal da Red Bull, no lugar de Daniel Ricciardo, que, por sua iniciativa, se transferiu para Renault. Para o lugar do francês, a Toro Rosso deu a terceira oportunidade ao russo Daniil Kvyat.
No final do campeonato, a Toro Rosso dispensou Brendon Hartley, com uma “love letter” para agradecer a contribuição dele no desenvolvimento do carro. Para o lugar do neozelandês, foi contratado
Alexander Albon, de 22 anos, que nasceu na Inglaterra, mas corre sob a bandeira da Tailândia. O acordo para contratação foi anunciado poucas horas depois de o jovem piloto romper o compromisso que havia firmado com a Nissan para disputar a Fórmula E.
Albon iniciou a carreira nos monopostos em 2012, disputando a Formula Renault 2.0 Alpes. Depois esteve na Eurocop, na Fórmula 3 europeia e na GP3, onde foi vice-campeão de 2016, com 4 vitórias e 144 pontos. Em 2017 e 2018, disputou a Formula 2. No primeiro ano, foi 10º, com 86 pontos, e no segundo foi terceiro colocado, com 212 pontos, produtos de 4 vitórias, 3 poles, 10 pódios e 1 volta mais rápida, em 42 corridas.
Albon é o segundo tailandês a correr na F1. O primeiro foi Birabongse Bhanudej Bhanubandh, conhecido por Príncipe Bira, que disputou 19 GPs, em 1950, 1951 e 1954. Em 1950, foi 8º, com 5 pontos, e em 1954, 17º, com 3 pontos.
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