Toyota (Toyota Motorsport GmbH )





Organização

Nome : Toyota Motorsport GmbH
Endereço: Toyota Allee 7 50858
Cologne (Marsdorf) – Alemanha
Tel : +49 2234 1823 444
Fax : +49 2234 1823 37

Direção

Chefe de corridas e engenheiro de testes:  Norbert Kreyer
Chefe de equipe: Ange Pasquali
Projetista-chefe: Gustav Brunner
Chefe do Departamento de Motor: Luca Marmorini
Chefe Geral de Projetos e Desenvolvimento: Keizo Takahashi

Desempenho

Estréia: 03 de março de 2002, no GP da Austrália
GPs: 112
Vitórias: 0
Poles: 3
Pódios: 8
Pontos: 195
Volta mais rápida: 1

História

A Toyota esteve sempre presente na história do automobilismo esportivo mundial. Teve várias vitórias nas provas  de rallies, na Cart e se destacou nas 24 horas de Monza. Foram sete títulos do Campeonato Mundial de Rally, duas vitórias e um segundo lugar nas 24 horas de Monza.
Por isso, não foi surpresa quando, em janeiro de 1999, a fábrica de carros japonesa anunciou a disposição de ingressar na Fórmula 1.
Justificando a decisão, a empresa explicava que sempre esteve disposta a enfrentar desafios e esse era apenas mais deles. E uma das razões para entrar na maior competição de carros do mundo é que eles são capazes de fabricar o carro inteiro: motor, chassi, caixa de engrenagem, suspensão, tudo..
.”Nós temos as soluções que os outros tanto procuram”, afirmava um documento da empresa, sem tentar esconder a auto-suficiência. A decisão foi entendida como uma resposta à estréia da Honda, na F1, que pouco antes tinha sido anunciada para 2000
Para mostrar a sua força, a equipe japonesa montou uma fábrica na Alemanha e, em dois anos, desenvolveu um carro para fazer sua estréia na F-1. Em 2000 e 2001, a Toyota esteve em vários circuitos, testando um protótipo dirigido por Mika Salo e Allan McNish.
Em 2001, a Toyota anunciou que a Matsushita Electric Industrial, proprietária da marca Panasonic, patrocinaria o time japonês nas cinco temporadas seguintes.
Em 2002, a equipe estreou para valer na competição, com inesperados dois pontos conquistados por Mika Salo, logo no primeiro Grande Prêmio. No restante da temporada, porém, a Toyota não conseguiu mais do que o 11° lugar, empatada com a Minardi e a Arrows. Em 17 corridas, só obteve dois sextos lugares de Mika Salo. No final do ano, a Toyota resolveu trocar a dupla de pilotos por Olivier Panis e Cristiano da Matta, campeão da Cart, com motores da fábrica japonesa.. Outro brasileiro, Ricardo Zonta, foi contratado como piloto de testes.
Na temporada de 2003, Cristiano da Matta chegou a liderar uma corrida por quase 30 voltas, mas a equipe somou apenas 16 pontos, ficando em 8º lugar, entre as 10 equipes do campeonato de construtores.
Para o campeonato de 2004, a Toyota contratou o desenhista Mike Gascoyne, ex-Jordan, que já tinha desenhado os carros da Renault para as temporadas de 2003 e 2004, e manteve a dupla Panis-da Mata. Antes do final do campeonato, porém, a dupla foi desfeita. Christiano da Matta foi demitido depois do GP da Alemanha, a 12ª corrida do campeonato, sendo substituído por Ricardo Zonta. Olivier Panis abandonou as pistas depois do GP do Japão e para seu lugar foi contratado Jarno Trulli. A Toyota repetiu a colocação do ano anterior, 8° lugar, mas teve alguns contratempos dentro e fora das pistas.
No circuito do Canadá, seus dois carros foram desclassificados, por uso de peças não aprovadas. Fora das pistas, os japoneses foram acusados pela Ferrari de espionagem industrial, tendo em vista as semelhanças entre o Toyota TF103 e o Ferrari F2003-GA.  Segundo a montadora italiana, a Toyota teria obtido ilegalmente um software usado em seu túnel de vento para a confecção do carro do ano anterior, com a ajuda de seus ex-funcionários Angelo Santini e Mauro Iacconi. Os dois acusados foram presos e, em 2007, condenados, mas a equipe japonesa nada sofreu e o caso foi esquecido.
Em 2005, a Toyota trocou de novo a dupla de pilotos, contratando Ralf Schumacher, que saiu da Williams, e Jarno trulli, da Renault, e teve melhores resultados. Nas cinco primeiras corridas, Trulli foi segundo na Malásia e em Bahrein e terceiro na Espanha. No GP dos Estados Unidos, depois de acidente com Ralf Schumacher, as equipes que usavam pneus Michelin se recusaram a participar da corrida e a Toyota não pode desfrutar da pole position que havia sido obtida por Trulli. Mas comemorou outra pole, no Japão, e mais dois terceiros lugares, na Hungria e na China, conseguidos por Ralf Schumacher. Com 88 pontos, a equipe terminou em 4° lugar e, chegou a estar na frente da Ferrari.
O feito não se repetiu na temporada seguinte. Com um carro menos competitivo, o TF106, seu melhor resultado foi um terceiro lugar de Raf Schumacher no GP da Austrália ne terminou o campeonato em sexto lugar, com 35 pontos.
A colocação final foi repetida, mas o número de pontos muito menor na temporada de 2007; apenas 13, oito deles  obtidos por Trulli. Seus melhores resultados foram dois sextos lugares, um de Trulli, no GP dos Estados Unidos, e outro de Ralf Schumacher, na Hungria.   A Williams, com motores Toyota, foi um pouco melhor; chegou em quarto lugar, com 33 pontos.

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