O chilique que de novo não deu em nada Leclerc se comporta como primeiro piloto, mas ainda encontra dificuldades em convencer a Ferrari frente a Vettel. Assim como em Singapura, o monegasco foi preterido na estratégia e demorou para retomar a ordem das coisas na Rússia. Hamilton ganhou com alguma sorte. Pode ser dos novos tempos da Fórmula 1, pode ser da natureza do próprio piloto. Mas as excessivas reclamações de Charles Leclerc, o terceiro colocado neste domingo (29), no GP da Rússia, no rádio da equipe são chatíssimas. Mais do que isso, beiraram o chilique e não adiantaram de nada na primeira metade da corrida em que Lewis Hamilton foi o primeiro, com Valtteri Bottas em segundo. Desta vez, o piloto de só 21 anos, e um inegável talento atrás do volante, reclamou pelo rádio do que havia entendido ser uma “injustiça” da Ferrari pouco depois da largada. Pela quarta vez consecutiva na pole-position, o monegasco aceitou ceder o vácuo para ajudar seu companheiro Sebastian Vettel (abandonou com problemas na unidade de potência na volta 27) a ultrapassar Hamilton e conquistar a segunda e também a primeira posição no quase um quilômetro até a curva 1. Teria faltado, no entanto, uma rápida devolução dessa primeira colocação. “Vou sempre confiar na equipe, mas a tática que me foi dada era deixar o vácuo para chegar um a um ao final da reta, o que aconteceu… Eu não sei. Preciso conversar com a equipe e entender melhor a situação”, disse Leclerc, ainda antes do pódio. Vettel, que também adora se valer de uma vantagem mesmo sobre o seu colega de garagem, seguiu na frente como se nada estivesse acontecendo. Muito bom na argumentação, o alemão chegou a dizer que não haveria uma distância confortável para fazer a troca 1-2 e iria esperar as paradas nos boxes. Mais do que isso, mantinha uma margem de segurança e não deixava o jovem se aproximar. Pronto. Foi o bastante para Leclerc — assim como já havia acontecido em Singapura, quando perdeu a vitória nos boxes para Vettel — ouvir aquele já conhecido “conversamos depois da corrida”. Se vai cumprir a estratégia, não adianta reclamar ao ponto de perder a razão. O #16 não só não conseguiu acompanhar o companheiro de carro vermelho, como também não encostou nos prateados depois da saída do safety-car. O argumento do jovem, que pode ser levado em consideração, é que ele próprio estaria mais à frente se tivesse seguido na primeira colocação. Vettel evitou entrar em polêmica e pouco comentou sobre as mensagens trocadas no rádio. Como na Ferrari, o que vale é o time, a discussão deu-se por encerrada até pelo menos o próximo atrito. A intriga, ainda não pode ser caracterizada como uma real briga, entre Leclerc e Vettel veio mais claramente a público naquele conturbado Q3 do GP da Itália. Naquela oportunidade, depois de vencer sua primeira corrida na carreira, no GP da Bélgica, Leclerc estava empolgado em também brilhar na frente da torcida ferraria e não cumpriu a ordem de dar o vácuo para Vettel fazer o melhor tempo. Resta saber como a situação ficará para o ano que vem já que, com ainda mais apetite em seu segundo ano em uma grande equipe, o monegasco deve brigar pela vitória desde as primeiras etapas.
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Leclerc se comporta como primeiro piloto, mas ainda encontra dificuldades em convencer a Ferrari frente a Vettel.
Leclerc se comporta como primeiro piloto, mas ainda encontra dificuldades em convencer a Ferrari frente a Vettel.
O chilique que de novo não deu em nada Leclerc se comporta como primeiro piloto, mas ainda encontra dificuldades em convencer a Ferrari frente a Vettel. Assim como em Singapura, o monegasco foi preterido na estratégia e demorou para retomar a ordem das coisas na Rússia. Hamilton ganhou com alguma sorte. Pode ser dos novos tempos da Fórmula 1, pode ser da natureza do próprio piloto. Mas as excessivas reclamações de Charles Leclerc, o terceiro colocado neste domingo (29), no GP da Rússia, no rádio da equipe são chatíssimas. Mais do que isso, beiraram o chilique e não adiantaram de nada na primeira metade da corrida em que Lewis Hamilton foi o primeiro, com Valtteri Bottas em segundo. Desta vez, o piloto de só 21 anos, e um inegável talento atrás do volante, reclamou pelo rádio do que havia entendido ser uma “injustiça” da Ferrari pouco depois da largada. Pela quarta vez consecutiva na pole-position, o monegasco aceitou ceder o vácuo para ajudar seu companheiro Sebastian Vettel (abandonou com problemas na unidade de potência na volta 27) a ultrapassar Hamilton e conquistar a segunda e também a primeira posição no quase um quilômetro até a curva 1. Teria faltado, no entanto, uma rápida devolução dessa primeira colocação. “Vou sempre confiar na equipe, mas a tática que me foi dada era deixar o vácuo para chegar um a um ao final da reta, o que aconteceu… Eu não sei. Preciso conversar com a equipe e entender melhor a situação”, disse Leclerc, ainda antes do pódio. Vettel, que também adora se valer de uma vantagem mesmo sobre o seu colega de garagem, seguiu na frente como se nada estivesse acontecendo. Muito bom na argumentação, o alemão chegou a dizer que não haveria uma distância confortável para fazer a troca 1-2 e iria esperar as paradas nos boxes. Mais do que isso, mantinha uma margem de segurança e não deixava o jovem se aproximar. Pronto. Foi o bastante para Leclerc — assim como já havia acontecido em Singapura, quando perdeu a vitória nos boxes para Vettel — ouvir aquele já conhecido “conversamos depois da corrida”. Se vai cumprir a estratégia, não adianta reclamar ao ponto de perder a razão. O #16 não só não conseguiu acompanhar o companheiro de carro vermelho, como também não encostou nos prateados depois da saída do safety-car. O argumento do jovem, que pode ser levado em consideração, é que ele próprio estaria mais à frente se tivesse seguido na primeira colocação. Vettel evitou entrar em polêmica e pouco comentou sobre as mensagens trocadas no rádio. Como na Ferrari, o que vale é o time, a discussão deu-se por encerrada até pelo menos o próximo atrito. A intriga, ainda não pode ser caracterizada como uma real briga, entre Leclerc e Vettel veio mais claramente a público naquele conturbado Q3 do GP da Itália. Naquela oportunidade, depois de vencer sua primeira corrida na carreira, no GP da Bélgica, Leclerc estava empolgado em também brilhar na frente da torcida ferraria e não cumpriu a ordem de dar o vácuo para Vettel fazer o melhor tempo. Resta saber como a situação ficará para o ano que vem já que, com ainda mais apetite em seu segundo ano em uma grande equipe, o monegasco deve brigar pela vitória desde as primeiras etapas.
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Ola Vistorill
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