Force India

História

 A história da Sahara Force India

A Force India foi fundada em outubro de 2007, quando o milionário indiano Vijay Mallya se associou à família Mol para criar uma joint-venture chamada Orange India Holdings (OIH), a fim de comprar a equipe de Formula 1 da Spyker Cars N.V., que, em 2006, tinha comprado a Midland, que em 2006 comprara, por 60 milhões de euros, a Jordan. A Spyker foi comprada, por 123 milhões de dólares, pela Strongwind, da família Mol, e Watson Limited, de Vijav Mallya.
Com 16 patrocinadores, a escuderia tem parceria com a Ferrari, para fornecimento de motores e a Magneti Marellis, fornecedora de projetos, peças, hardware e softwares.
A Midland, a primeira equipe russa da Formula 1, foi criada pelo canadense Alex Shnaider, nascido na Rússia, homem de negócios e dono do Midland Group, holding de varias empresas nas áreas da agricultura, mineração e da indústria do aço, entre outras,
Em outubro de 2004, o Midland anunciara a intenção de entrar para a Formula 1 em 2006, com carro fabricado pela Dallara, da Itália. Em janeiro de 2005, porém, o grupo alterou os planos, comprando a Jordan, fundada em 1991, pelo irlandês Eddie Jordan. Com o nome de Midland F1 Racing, a nova equipe disputou as 18 provas do campeonato de 2006, com os pilotos Thiago Monteiro e Christian Albers e motores Toyota, mas não conseguiu fazer nenhum ponto. Em 9 de setembro de 2006, a Miland Group comprou a Spyker Cars, por 106,6 milhões de dólares, e já no GP da China, no dia 1º de outubro, correu sob o novo nome de Spyker MF1 Racing.
A.Spyker começou o campeonato de 2007 com Adrian Sutil, no lugar de Thiago Monteiro, e Christian Albers. Depois do GP da Inglaterra, no dia 8 de julho, Albers também foi substituído pelo alemão Markus Winkellock, que, após apenas uma corrida, o GP da Europa, em Nurburgring, no dia 22 de julho, quando chegou a liderar a prova, foi trocado por Sakon Yamamoto. Sutil e Yamamoto completaram a temporada, em que a escuderia teve apenas um ponto, pelo oitavo lugar de Sutil no GP do Japão.
No dia 24 de outubro de 2007, a FIA anunciou a troca de nome da Spyker para Force Índia.
Vijay Mallya, presidente e gerente da Force Índia, é presidente do United Breweries Group (UB), conglomerado multinacional com capital de três bilhões de dólares, que ele dirige desde 1983, quando tinha 28 anos de idade. O UB é dono de linhas aéreas na Índia e a United Spirits Limited, empresa do grupo, é a terceira maior companhia de bebidas do mundo.
Mallya tem várias honrarias na Índia e é doutor honoris causa em filosofia e administração de negócios pela Universidade da Califórnia do Sul e nomeado como Líder Global de Amanhã pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). É membro do Parlamento indiano e faz parte da direção de diversas empresas públicas da Índia. É também dirigente da Federação dos Clubes de Esportes Motorizados e da Associação do Esporte Motorizado, da India.
A Force India começou o ano de 2008 tendo como diretor técnico Mike Gascoyne e como desenhista chefe Mark Smith, que tinham trabalhado juntos na Jordan e na Renault. Os dois foram encarregados de produzir o primeiro carro da equipe, o VJM01 (V, de Vijay; J, de Jan [Mol) e Michel (Mol). Apresentado pela primeira vez no dia 18 de fevereiro, em Mumbai, o carro era uma derivação do FB-V11, de 2007, da Spyker, que, por sua vez, era uma cópia do M16, de 2006, da Midland. Equipado com o motor 056, da Ferrari, o monoposto não apresentou boas performances no início do campeonato e teve de ir sendo desenvolvido e melhorado, principalmente na área de aerodinâmica, durante a temporada. Assim, ele recebeu novos painéis laterais e novo aerofólio, que lhe deram mais downforce e eficiência e mais eficiência à asa traseira; uma nova tampa do motor mais longa; para-brisas semelhantes aos da Red Bull e Renault, para estabilização nas curvas e um conjunto de placas terminais na asa dianteira.
Levado por Adrian Sutil, ex-Spyker, segundo piloto da equipe, e Vitantonio Liuzzi, ex-Toro Rosso, piloto de testes, o VJM01 foi para a pista pela primeira vez, entre 25 e 27 de fevereiro, nos testes em Barcelona, nas cores branco e vinho, que depois foram mudadas para dourado, vermelho e branco, da bandeira da India,. Giancarlo Fisichella, que foi da Renault, era o titular para as corridas.
No Campeonato, os dois carros não completaram a corrida da Austrália e Sutil só chegou ao final em 7 das 18 corridas. Em Mônaco, estava na zona de pontuação, quando foi atingido por Kimi Raikkonen, da Ferrari, e teve de deixar a pista. Fisichella não completou mais do que 11 provas e o melhor resultado foi um 10° lugar, na Espanha, o 4° GP. Na Itália, debaixo de chuva, ele foi o 12° no grid, mas bateu e não completou a prova. Em Cingapura, chegou a estar em terceiro, mas acabou no 14° lugar. Na classificação final, Fisichella foi o 19° e Sutil o 20°, à frente apenas de Takuma Sato e Anthony Davidson, que só participaram das quatro primeiras corridas. Sem marcar nenhum ponto, a Force India ficou em 10° lugar, superando apenas da Super Aguri, que faliu e deixou o campeonato depois do 4° GP, na Espanha.
Para 2009, a Force India trocou o fornecedor de motores e o VJM02 foi equipado com o FO108W, da Mercedes Benz. A caixa de câmbio, sistema hidráulico e o Kers eram da MacLaren-Mercedes. Com a saída de Mike Gascoyne, antes do fim do seu contrato, coube a Mark Smith, desenhista-chefe, e James Key, diretor técnico, assumirem a concepção do novo carro, adaptado às mudanças do regulamento e dos parceiros. Devido ao novo acordo com a McLaren-Mercedes, ter sido assinado só em 10 de novembro de 2008, eles tiveram que correr contra o tempo e, em cinco meses, produzir o novo modelo.
O carro chamou a atenção, primeiro, pelo nariz mais alto do que todos os outros modelos da temporada, Os escapamentos eram colocados bem atrás, em direção à extremidade traseira da asa, como na McLaren, e colocados de forma a evitar aquecimento do sidepod.
Para a direção da equipe, 2009 foi verdadeiramente o ano da chegada da Force India à Formula 1 e o início da conccretização do sonho de Vijay Mallya e da família Mol, ao adquirirem a escuderia, dois anos antes. De fato, havia razão para comemorar: uma pole, um pódio, uma volta mais rápida e um total de 13 pontos, que garantiram a 9ª posição na classificação das construtoras.
A pole e o pódio foram conseguidos por Giancarlo Fisichella, no GP da Bélgica. Na última etapa da classificação, cravou o tempo de 1m46s308, que a Force India contabiliza e comemora como a volta mais rápida da prova, e terminou em segundo lugar, atrás apenas de Kimi Raikkonen, marcando 8 pontos. Os outros 5 pontos da equipe foram conquistados por Adrian Sutil, 4° colocado no GP da Itália, onde obteve também a volta mais rápida, 1m24seg739, na volta 36.
No GP da China, Sutil estava perto de conseguir os primeiros pontos da equipe, correndo em 6°, na frente de Lewis Hamilton e Timo Glock, mas faltando seis voltas uma aquaplanagem o tirou da prova. Na Alemanha, era 7° e estava, outra vez, perto da zona de pontuação, quando, de novo, Kimi Raikkonen o atingiu e ele acabou em 15°.
Depois do GP da Bélgica, a Force India liberou Giancarlo Fisichella para correr pela Ferrari, em substituição a Felipe Massa, vítima de acidente que o afastou do resto do campeonato. Vitantonio Liuzzi o substituiu nas últimas cinco corridas.
Para o campeonato de 2010, a Force India manteve Adrian Sutil e Vitantonio Liuzzi e, para piloto reserva e de testes, contratou o escocês Paul di Resta, uma revelação da Mercedes que nos testes de seleção superou outros três candidatos à vaga. Otmar Szafnauer, ex-diretor de estratégia e planejamento de negócios da Honda, substituiu, como chefe de operações, a Simon Roberts, que voltou para a Sauber. Durante a temporada, deixaram também a escuderia James Key, diretor técnico _ que foi para a Sauber _ Lewis Butler, desenhista-chefe, Marianne Hinson, chefe de aerodinâmica, e Ian Phillips, diretor comercial, que foram para a Lotus.
Embora os melhores resultados conseguidos nos 19 GPs do calendário tenham sido dois 5°s lugares de Sutil, na Malásia e na Bélgica, graças ao novo sistema de pontuação, as posições intermediárias conquistadas no decorrer da temporada, proporcionaram à equipe 68 pontos, que valeram o 8° lugar entre as construtoras. Os primeiros dois pontos foram obtidos por Liuzzi, com a 9ª colocação na primeira corrida, no Bahrein.  Ele voltaria a pontuar na Austrália (7°), Mônaco (9°), Canadá (9°), Bélgica (10°) e Coreia (6°). Sutil, além da Malásia e Bélgica, pontuou na Espanha (7°), Mônaco (8°), Turquia (9°), Canadá (10°), Valência (6°), Inglaterra (8°) e China (9°). Na classificação dos pilotos, Sutil foi o 11°, com 47 pontos, e Liuzzi o 15°, com 21 pontos.
Em 2011, a Force India fez a sua melhor temporada na Fórmula 1. Depois de um inicio titubeante, na segunda metade do campeonato a equipe esteve quase sempre na zona de pontuação e terminou em 6º lugar, com 69 pontos, a apenas 4 pontos da Renault e 25 à frente da Sauber. Seu piloto nº. 1, Adrian Sutil, com 42 pontos, foi o 9º colocado na classificação final, e Paul di Resta, que substituiu Vitantonio Liuzzi, foi o 13º, com 27.
A escuderia manteve a ligação com a Mercedes, fornecedora do motor, e com a McLaren, que fornecia a caixa de câmbio e os componentes hidráulicos. O novo carro, o VJM04, foi o primeiro da Force India projetado pela equipe do novo diretor-técnico da escuderia, Andrew Green, lembrado na F1 como um dos criadores do Jordan 191, em 1961.
O carro era bastante diferente do modelo anterior, principalmente por causa da proibição do difusor duplo, introdução da asa móvel, troca do fornecedor de pneus e volta do KERS. Uma das novidades era a dupla entrada de ar para o motor, atrás do piloto, como a usada pela Mercedes em 2010. Para melhorar o fluxo de ar para a asa traseira, a Force India trocou as entradas de ar arqueadas, do modelo anterior, por rolos de laminas mais grossas e colocou também entradas, mais curvas, menores e mais leves nas laterais.  Segundo Green, a proibição do difusor duplo provocou substancial perda de downforce, que ele procuraria recuperar durante a temporada. A asa dianteira tinha várias aletas para facilitar a passagem do ar em torno do carro. A asa traseira era mais estreita do que a do modelo anterior. O bico era largo, fino e mais alto. O KERS, fornecido pela McLaren, era menor e mais leve do que o usado em 2009. E o carro continuou multicolorido: branco, na asa dianteira e no bico; laranja, no meio da carenagem; preto, na asa traseira, e toques verdes na frente, em volta do cockpit, nas laterais e no aerofólio traseiro.
A Force India começou o campeonato com sorte, ganhando duas posições na zona de pontuação, graças à desclassificação dos dois carros da Sauber: Sutil ocupou ao 9º lugar e di Resta, o 10º. Na corrida seguinte, na Malásia, as posições se inverteram e di Resta obteve o 10º lugar e Sutil, o 11º. Depois disso, a equipe só voltaria a marcar pontos em Mônaco, com o 7º lugar de Sutil, que também pontuou em Valência (9º), Alemanha (6º) e Bélgica (7º). Nesse período, di Resta só chegou na zona de pontuação na Hungria, onde foi o 7º colocado e ao se encerrar a primeira fase do campeonato, a equipe tinha 33 pontos, bem longe da 5ª colocada, a Renault, que somava 68 pontos.
Na segunda fase da temporada, a Force India teve um desempenho surpreendente Nas últimas 7 corridas, seus dois pilotos fizeram pontos em seis. Sutil foi 8º em Singapura e Abu Dhabi; 9º na India e 6º no Brasil. Di Resta foi 8º na Itália e no Brasil; 6º em Singapura; 10º na Coreia e 9º em Abu Dhabi. O desempenho mais surpreendente foi no GP do Brasil, onde além de ter os dois pilotos na zona de pontuação, Sutil conseguiu o melhor resultado da temporada, ultrapassando Nico Rosberg, da Renault, para chegar no 6º lugar. Segundo os comentaristas, se houvesse pelo menos mais uma corrida, certamente a Force India ultrapassaria a Renault e ficaria atrás apenas das quatro grandes equipes: Red Bull, McLaren, Ferrari e Mercedes.  Com 69 pontos, a Force India foi a 6ª colocada; além das quatro citadas, ficou atrás também da Renault, que totalizou 73 pontos.
Em outubro de 2011, a companhia indiana Sahara India Pariwar comprou 42,5% da Force India, por 100 milhões de dólares, passando a se chamar Sahara Force India. Vijay Mallya deteve outros 42,5% e a família Mol, 15%. Em dezembro, Adrian Sutil, apesar de ter sido o 9º colocado e conquistado 42, dos 69 pontos da equipe, foi substituído por Nico Hülkenberg e Paul Di Resta foi confirmado para a temporada de 2012.
O VJM05, o carro da Force India para a temporada de 2012, era uma evolução do modelo anterior, com o aproveitamento das soluções que deram resultado na segunda metade do campeonato de 2011 e adaptações exigidas pelo regulamento da FIA. A principal preocupação dos engenheiros foi trabalhar a parte frontal do carro. A asa dianteira em forma de “cabeça de martelo” era mais fina e suave e havia um ponto em que a suspensão se encontrava com o chassi. O degrau do bico, com a borda em forma de V, não era tão acentuado. O escapamento voltava à posição tradicional, encobertos e direcionados para a asa traseira. As entradas de ar deixavam de ser duplas. A parte traseira tinha bom espaço livre para o fluxo do ar em direção do difusor.
Embora totalizando mais pontos do que em 2011 (109 a 69), a Force India caiu do 6º para o 7º lugar na classificação dos construtores, em 2012, tendo a comemorar o fato de ficar à frente da tradicional Williams, 8ª colocada, com modestos 76 pontos. Nico Hülkenberg justificou a inclusão no lugar de Adrian Sutil, embora se classificando no 11º lugar, duas posições abaixo, fez mais pontos que o antecessor: 63 a 42. Paul Di Resta foi o 14º colocado, com 46 pontos.
Hülkenberg alternou bons e maus resultados, mas teve pelo menos três bem expressivos: 4º, na Bélgica; 5º, em Valência e Brasil. Em Cingapura, fez a melhor volta da corrida. Pela ordem, foi a seguinte a sua performance: não completou a corrida da Austrália; foi 9º na Malásia; 15º, na China; 12º, no Bahrein; 10º, na Espanha; 8º, em Mônaco; 12º no Canadá; 5°, no GP da Europa, em Valência; 12º, na Inglaterra; 9º, na Alemanha; 11º, na Hungria; 4º, na Bélgica; 21º, na Itália; 14º, em Cingapura; 7º, no Japão; 6º na Coreia; 8º, na India; não completou a prova em Abu Dhabi; foi 8º, nos Estados Unidos, e 5º, no Brasil.
Paul Di Resta esteve apenas 9 vezes na zona de pontuação, com a melhor colocação sendo um 4º lugar, em Cingapura. Seus resultados foram estes: Austrália, 10º: Malásia, 7º; China, 12º; Bahrein, 6º; Espanha, 14º; Mônaco, 7º; Canadá, 11º; Valência, abandonou; Inglaterra, 11º: Alemanha, 12º; Hungria, 10º; Bélgica, 8º; Cingapura, 4º; Japão, Coreia e India, 12º; Abu Dhabi, 9º; Estados Unidos, 15º, e Brasil, 19º.
Para a temporada de 2013, a Force India manteve Paul di Resta, pelo 3º ano consecutivo, e Adrian Sutil voltou a ser piloto titular, no lugar de Nico Hulkenberg, que foi para a Sauber. No dia 1º de fevereiro, lançou em Silverstone, o VJM06, o seu carro para nova temporada (ver Carros de 2013). A equipe terminou o campeonato no 6º lugar, com 77 pontos, 45 atrás da 5ª colocada, a McLaren (122) e 20 pontos à frente da 7ª, a Sauber. Contudo, o vice-chefe da escuderia acha que essas posições poderiam terminar invertidas, não fosse a troca de pneus feita pela Pirelli, a partir do GP da Inglaterra. Até então, a Force India estava 22 pontos à frente da concorrente. Segundo o dirigente, àquela altura, eles já estavam cuidando do carro para 2014, no túnel de vento e não haveria como adaptar o VJM06 aos novos compostos. Mas a sexta colocação acabou agradando o dirigente, principalmente porque, a diferença de premiação entre o 5º e o 6º lugares é de aproximadamente R$16 milhões e do 6º para o 7º é de R$ 28 milhões.
A Force India teve um início de temporada excepcional, com Adrian Sutil chegando em 7º e Paul di Resta, em 8º, no GP da Austrália. Na Malásia, os dois pilotos tiveram problema com a roda do carro e abandonaram a pista logo no começo da corrida. Nas 9 provas seguintes, porém, quase sempre terminaram na zona de pontuação e a equipe completou o GP da Bélgica em 5º lugar, com 71 pontos, 6 à frente da McLaren. Di Resta foi 8º na China; 4º no Bahrein; 7º na Espanha; 9º em Mônaco; 7º no Canadá; 9º na Inglaterra. Adrian Sutil não completou na China; foi 13º no Bahrein; 13º na Espanha; 5º em Mônaco; 10º no Canadá; 7º na Inglaterra; Na segunda metade do campeonato, todavia, devido aos problemas com os pneus apontados por Bob Fernley, a equipe caiu na classificação e passou a ser pressionada pela Sauber na disputa da 6ª posição. Nas sete corridas entre a Alemanha e o Japão fez apenas 3 pontos: di Resta foi 11º na Alemanha; 18º na Hungria; abandonou na Bélgica, Itália, Cingapura e Coreia e ficou em 11º no Japão. Sutil foi 13º na Alemanha; abandonou na Hungria e na Bélgica; foi 16º na Itália; 10º em Cingapura; 20º na Coreia e 14º no Japão. Nas duas corridas seguintes, na India e Abu Dhabi, os dois pilotos chegaram na zona de pontuação e sustentaram o 6º lugar final, mesmo não repetindo a performance nas duas últimas provas. Di Resta foi 8º na India; 6º em Abu Dhabi; 15º nos Estados Unidos e 11º no Brasil. Adrian Sutil foi 9º na India; 10º em Abu Dhabi; abandonou nos Estados Unidos e chegou em 13º no Brasil.
Para 2014, Nico Hulkenberg substituiu Adrian Sutil, que foi para a Sauber, e Sergio Perez assumiu o lugar de Paul di Resta. A Force India também renovou contrato com a Mercedes para fornecimento de motores, caixa de câmbio e sistemas hidráulicos. A equipe foi a primeira a apresentar seu carro, o VJM07, com design todo novo em relação ao anterior, mas com colorido e linhas destacando o patrocinador.
No Bahrein, a Force India conquistou seu primeiro pódio, desde o GP da Bélgica de 2009: Sergio Perez terminou em 3º.  O mexicano estava para conquistar um segundo pódio no Canadá, quando foi tocado por Felipe Massa, encerrando a corrida dos dois.  Perez, que foi punido com a perda de 5 posições, por causa de acidente no Canadá, e saiu da 16ª, chegou a estar na liderança da volta 16 a 26. no GP da Áustria, mas terminou no 6º lugar, depois de fazer a volta mais rápida da corrida.
Hulkenberg terminou na zona de pontuação em 15 das 19 corridas, totalizando 96 pontos e ficando em 9º, entre os pilotos. Sergio Perez, que pontuou em 12 corridas, fazendo 59 pontos, foi 10º. A Force India colocou-se no 6º lugar entre as equipes, somando 155 pontos.
Em 19 de outubro de 2014, a Force India anunciou a prorrogação do contrato de Hulkenberg para 2015, e em 7 de novembro, antes do GP do Brasil, confirmou também a permanência de Sergio Perez até o fim de 2016.
A equipe não participou dos primeiros testes da pré-temporada por atraso no desenvolvimento do VJM08, revelando-se mais tarde que as causas teriam sido problemas financeiros e Force India estava “insolvente”.  Fornecedores de peças importantes não teriam sido pagos. O carro de 2015 só foi levado para a pista, por Hulkenberg, no segundo dos três dias de testes em Barcelona. Uma versão atualizada do modelo anterior o novo carro se mostrou confiável e logo na primeira corrida Hulkenberg obteve um 7º lugar, na Austrália. No Bahrein, Perez foi 8º e os dois pilotos se colocaram bem em Mônaco, onde Perez foi 7°, e na Áustria, com Hulkenberg em 6º.  Com um carro B-spec, bastante modificado, a partir do GP da Inglaterra, a equipe deu um passo significativo em relação ao antecessor, principalmente nas curvas de alta velocidade. Em toda a temporada, as posições se inverteram em relação ao ano anterior: Perez foi o 9º colocado, com 78 pontos, e Hulkenberg, o 10º, com 58 pontos.  Perez pontuou em 12 provas e obteve um pódio, o primeiros desde o GP do Barein de 2014, com o 3º lugar na Rússia. Hulkenberg fez pontos em 9 corridas. Com esses desempenhos, a Force India alcançou a sua melhor colocação num campeonato da F1, o 5º lugar, apesar das dificuldades financeiras e os atrasos no desenvolvimento do carro.
Em 2016, a Force India marcou a sua melhor presença na Fórmula 1. Superou duas fortes e mais poderosas equipes, a McLaren e a Williams, conquistando, com 173 pontos, a 4ª colocação, atrás da Mercedes, Red Bull e Ferrari. O resultado final da equipe talvez pudesse ser ainda melhor, não tivesse, a partir de junho, transferido todos os seus recursos para a produção do carro de 2017.
A excelente classificação deveu-se, principalmente, ao desempenho de Sergio Perez, que conquistou dois pódios, em Mônaco e em Baku, onde, mesmo perdendo 5 posições por troca de caixa de câmbio e largando de 7º, chegou ao 3º lugar. O mexicano, que teve um início de campeonato irregular, sem pontuar nas três primeiros corridas, a partir do GP da Rússia não marcou ponto em duas das 18 corridas. Com 101 pontos, foi 7º colocado entre os pilotos. Nico Hulkenberg teve um campanha irregular, com 4 abandonos e 3 corrias sem pontuar, terminando em 9º, com 72 pontos.
Para 2017, a Force India manteve Sergio Perez, mas teve de contratar o jovem francês Esteban Ocon para a vaga de Nico Hulkenberg, que se transferiu para a Renault.  Depois de fechar contrato de patrocínio com a BWT, empresa austríaca de tecnologia relacionada à água, a Force India trocou as cores do seu carro para 2017. O VJM10 troca o laranja por tom claro de rosa.
A equipe indiana terminou a temporada de 2017, com 187 pontos,  em 4º lugar entre as construtoras, com seus dois pilotos pontuando em 16  das 20 corridas. Em 2018, a Force India foi eliminada do campeonato depois do GP da Hungria, quando ocupava a 6ª colocação, com 69 pontos, que foram anulados,
A Force India sofreu uma grave crise financeira no decorrer da temporada de 2018, e acumulou dívidas com credores e fornecedores, e foi colocada em administração judicial em julho de 2018. O administrador designado pela Justiça, a FRP Advisory, colocou a empresa à venda e, no dia 7 de agosto, foi anunciado que havia aceitado a oferta de um consórcio, denominado Racing Point UK Ltd, liderado por Lawrence Stroll, pai do piloto Lance Stroll.
O consórcio não comprou a equipe completa, mas apenas seus ativos de corrida e operações, através da empresa Racing Point, e a equipe teve que entrar no Campeonato Mundial de Fórmula 1 como uma nova entidade jurídica, com um novo nome. Entretanto, foi obrigada a manter o nome “Force India”, em nome da qual seu chassi havia sido homologado, pois, conforme os regulamentos da FIA, o nome da equipe deve incluir nome do fabricante do chassi. Assim, o nome da equipe antecessora foi adicionado ao da empresa que adquiriu seus ativos, dando origem à Racing Point Force India F1 Team.
A FIA excluiu a antiga Force India do campeonato “devido a sua incapacidade de completar a temporada”, e a nova equipe teve que começar do zero e não recebeu nenhum ponto conquistado pela outra no Campeonato de Construtores. Os pilotos Sergio Perez e Esteban Ocon , porém, mantiveram seus pontos no Campeonato de Pilotos. Posteriormente todas as equipes concordaram em permitir que a Racing Point Force India retivesse o prêmio em dinheiro acumulado pela equipe original.
Nome oficialRacing Point Force India F1 Team
ProprietáriosRacing Point UK Limitd
SedeDadford Road NN12 8TJ
Silverstone – Nortthamptonshire
Inglaterra

Organização

CEO/chefe de equipe   – Otmar Szafnauer
(outros nomes a confirmar)
Pilotos
Sergio Perez – 11
Esteban Ocon – 31
N. Latif  (testes)
Carro 2018                           VJN 11
Motor 2018                            Mercedes M9 EQ Power
Corridas                                      21 (9 como Racing Point)
Pontos                                        52 (como Racing Point)
Posição                                        7º
Pódio                                            1 (Sergio Perz)

Uma nova equipe
Durante o fim de semana do GP da Hungria, a Sahara Force India foi colocada em administração judicial, em ação provocada por credores, inclusive o piloto Sergio Perez.
Em 7 de agosto de 2018, foi anunciado que os administradores da Force India haviam aceitado a oferta feita pela Racing Point UK Limited, um consórcio liderado por Lawrence Stroll, pai do piloto Lance Stroll, para a aquisição da equipe. Por um problema legal, o consórcio comprou apenas os ativos, e com isso, a equipe teve que entrar no Campeonato Mundial de Fórmula 1 como sendo uma nova entidade jurídica. Para isso, foi necessária a adoção de um novo nome, porém, com obrigação de manter a designação “Force India” pois o chassi havia sido homologado com esse e os regulamentos da FIA exigem que o nome da equipe inclua o nome do chassi. O nome da equipe antecessora foi adicionado juntamente com o nome da empresa que adquiriu seus ativos: Racing Point Force India F1. A antiga Force India foi excluída pela FIA e os pontos conquistados até então foram ignorados.

O carro de 2010, o VJM03, foi um avanço em relação ao carro do ano anterior, mas ainda com motor da Mercedes e componentes da McLaren. O bico continuou mais alto e mais fino e a tampa do motor maior, com uma aleta até o aerofólio traseiro, porém, várias alterações foram introduzidas, para adaptação às novas regras e aos novos pneus de um único fornecedor, a Pirelli. A principal mudança foi o aumento do tamanho do tanque de combustível, diante da proibição de reabastecimento durante a corrida. Mesmo já sabendo da sua proibição em 2011, a Force India continuou usando o difusor duplo integrado à carroceria, para melhorar a aerodinâmica.

Fundação
Outubro/2007
Estreia
GP da Austrália
16/03/2008
Corridas
206 (3  como Racing Ponit)
Títulos
0
Vitórias
0
Poles
1
Pontos
1.078

Nenhum comentário:

Postar um comentário