Organização
Nome oficial
|
Alfa Romeu Sauber F1 Team
|
Wildbachstrasse 9
CH-8340 Hinwil Suiça Phone: +41 44 937 90 00 info@sauber-motorsport.com |
Direção
Fundador | Peter Sauber | |
Presidente | Pascal Picci | |
CEO e chefe de equipe | Frederic Vasseur | |
Chefe técnico | Simone Resta | |
Diretor de Marketing | Alex Sauber | |
Diretor de operações | Axel Kruse | |
Desenhista-chefe | Eric Ganelin | |
Chefe de aerodinâmica | Willen Toet | |
Engenheiro-chefe de pista | Tom McCullough | |
Engenheiros | Francesco Nenci e Marco Shupbach | |
Mecânico-chefe | Reto Comenzini | |
Engenheira de estratégia | Ruth Buscombe | |
Gerente | Beat Zehnder | |
2019 | ||
Pilotos | Kimi Raikkonen – 7
Antônio Giovinazzi – 99
| |
Carro | C38 | |
Motor | Ferrari 064 | |
Corridas | 9 | |
Pontos | 22 | |
Posição | 6º | |
2018 | ||
Pilotos | Marcus Ericsson – 9
Charles Leclerc – 16
| |
Pilotos de testes | Tatiana Calderon
Antonio Giovinazzi
| |
Carro | C37 | |
Motor | Ferrari 062 EVO | |
Corridas | 21 | |
Pontos | 48 | |
Posição | 8º |
A Alfa Romeo é, desde 1º de fevereiro de 2019, o novo nome da Sauber Motorsport AG, que continua na posse e administração da equipe. A Alfa Romeo Racing competiu nas corridas de automóveis como construtor e fornecedor de motores esporadicamente entre 1950 e 1987, e posteriormente como parceira comercial da Sauber, desde 2015. Os pilotos da empresa conquistaram os dois primeiros Campeonatos Mundiais de Pilotos: Giuseppe Farina em 1950 e Juan Manuel Fangio em 1951. Após estes sucessos, a Alfa Romeo se retirou da Fórmula 1 e retornou na temporada de 2018 como patrocinador títular da equipe Sauber.
A Sauber Motorsport AG é uma empresa suíça de engenharia automobilística. Foi fundada na década de 1970 (como PP Sauber AG) por Peter Sauber, que progrediu através de corrida de montanha e do Campeonato Mundial de Resistência até chegar à Fórmula 1 em 1993. Em 1984, a equipe ganhou as 24 Horas de Le Mans e, em 1989, o Campeonato Mundial de Resistência, usando motor Mercedes e correndo contra as fortes equipes da Jaguar e da Porsche.
Estreou na Fórmula 1 em 1993, com motores Ilmor rebatizados de Sauber, e, em 1994, utilizou motores Mercedes. De 1997 a 2005, utilizou motores da Ferrari rebatizados de Petronas (nome da empresa patrocinadora na época). Não tendo vencido um Grande Prêmio como independente, a equipe foi vendida para a BMW em 2005, competindo sob a denominação BMW Sauber, de 2006 a 2009 e conquistando uma vitória, no Grande Prêmio do Canadá de 2008. No final da temporada de 2009, a BMW saiu da Fórmula 1 e o futuro da equipe permaneceu incerto por vários meses, até que foi vendida de volta para Peter Sauber e garantiu sua permanência em 2010, com a equipe voltando a usar motores Ferrari. Apesar de não ter mais nenhuma ligação com a BMW, mas, devido a problemas com o Pacto de Concórdia, a equipe permaneceu como “BMW Sauber” para a temporada de 2010. Em março de 2010, Peter Sauber anunciou planos para mudar o nome da equipe durante a temporada, mas a FIA anunciou que ele teria que esperar até o final da temporada. No início de 2011, a Sauber abandonou o nome BMW.
Até meados de 2016, Peter Sauber detinha 66,6% das ações da equipe, com o restante pertencendo à então diretora executiva, Monisha Kaltenborn, uma figura de liderança na equipe desde a retirada da BMW. A equipe foi vendida durante a temporada de 2016 para a empresa de investimentos suíça Longbow Finance S.A., com Pascal Picci assumindo o posto de Peter Sauber como presidente do conselho e presidente da equipe. Em junho de 2018, foi noticiado que a Longbow Finance havia transferido sua participação para a Islero Investments (empresa sediada em Hinwil, cidade-sede da Sauber), que tem na sua composição acionária Pascal Picci, Alessandro Bravi e o atual diretor executivo e chefe de equipe Alfa Romeo, Frédéric Vasseur.
Peter Sauber, que já era piloto, começou a construir os carros desde 1970, para competir em diversas categorias de turismo na Europa. Em 1978, a equipe do suíço terminou em segundo lugar das 24 Horas de Le Mans, e alcançando o título dos 2 litros em 1985, conseguiu, no ano seguinte, uma parceria com a Mercedes-Benz. Alcançou o tão cobiçado campeonato da Campeonato Mundial de Resistência em 1989, além de ganhar novamente nesse ano as 24 Horas de Le Mans.
A tradição da Sauber nas categorias de turismo fez com que Peter decidisse, em 1991, tentar a sorte no principal campeonato do automobilismo mundial, mas sem o apoio direto da Mercedes, que apenas “observou” o projeto. Assim, a Sauber utilizou seus próprios motores, com base em motores Ilmor de 10 cilindros, para a temporada de 1993 com a inscrição “Concept by Mercedes-Benz” no motor.
A dupla escolhida foi composta pelo finlandês JJ Lehto e o austríaco Karl Wendlinger (ex-Leyton House e March), duas promessas que nunca vingaram na categoria. Logo na estreia, no Grande Prêmio da África do Sul, depois de dois bons lugares no grid (6º e 10º), o finlandês marcou os primeiros 2 pontos da Sauber com o quinto lugar, enquanto Karl abandonou. Os abandonos também impediram os pontos nos GPs do Brasil e da Europa (em Donington Park). Em San Marino, o motor de Lehto quase o deixou na mão na última volta, mas ele conseguiu manter a quarta colocação, conquistando mais três pontos para a Sauber ficar na sétima colocação do campeonato.
Mas a rotina de abandonos permanece com a equipe na Espanha. Em Mônaco, Lehto bateu e Karl chegou apenas na 13ª colocação. No entanto, no GP seguinte, a Sauber teve um desempenho invejável: o austríaco terminou no 6º lugar, marcando seu primeiro ponto na temporada, seguido logo atrás por JJ, que chegou em 7º. Depois de ficar sem pontuar nas duas etapas seguintes, Karl marcou novamente 1 ponto na Hungria. Após um intervalo na Bélgica, Wendlinger alcançou um ótimo 4º lugar em Monza, ficando na frente do veterano Riccardo Patrese e garantindo assim mais 3 pontos para a equipe. O bom desempenho do piloto se repetiu no GP, seguinte, com a 5ª colocação e 2 pontos.
O saldo final da primeira temporada da Sauber foi bom. Mesmo com motores próprios, ela marcou 12 pontos, terminando na 6ª colocação geral, empatada com a lendária Lotus, e tendo Karl Wendlinger no 11º lugar, sua melhor participação na categoria, e JJ Lehto, que depois dos 5 pontos iniciais não conseguiu marcar mais, em 13º. O bom desempenho do time faz com que a Mercedes anunciasse que forneceria os motores para a temporada de 1994.
Em 1994, a Mercedes tomou o controle da Ilmor, adquirindo os 25% da Chevrolet e criando a “Mercedes-Ilmor” – divisão de motores de alta performance da empresa -, e fornecendo os motores à Sauber devido ao desempenho inesperado da equipe suíça em sua primeira temporada. No entanto os motores eram praticamente os mesmos, resultando num desempenho inferior ao do ano anterior, com os mesmos 12 pontos, mas terminando o campeonato em 8º lugar.
A dupla de pilotos foi composta pelo estreante Heinz-Harald Frentzen, que já correra com Peter Sauber em outras categorias, e por Karl Wendlinger. A Sauber começou pontuando nas 3 primeiras corridas: Karl chegou em 6º no Brasil; Frentzen foi 5º no GP do Pacífico, e Wendlinger, novamente, obteve um 4º no GP de San Marino. Esse fim de semana mudou a Fórmula 1 para sempre, com as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, além de acidente assustador de Rubens Barrichello. O pesadelo parecia continuar quando, nos treinos do Grande Prêmio de Mônaco, Karl perdeu o controle da Sauber na saída do túnel e bateu forte na lateral, ficando inconsciente e posteriormente em coma durante várias semanas. Peter Sauber deu ordem para Frentzen não participar da corrida no domingo.
Para substituir Wendlinger, a Sauber levou o rodadíssimo Andrea de Cesaris, que, como de costume, quase nada fez, apesar do desempenho no GP da França, onde a Sauber conquistou um de seus melhores resultados, o melhor até então, com os dois carros nos pontos: Frentzen, em 4º e De Cesaris em 6º. Depois disso, o italiano nem terminou outra prova e foi substituído por Lehto (afastado da Benetton por insuficiência técnica, nas duas últimas etapas), fato que foi rotineiro para a equipe em 1994, pois durante 5 GPs consecutivos, nenhum dos carros pretos completou o percurso.
Em 1995, a Mercedes rompeu a parceria de anos com Peter Sauber para se tornar fornecedora da McLaren, e quem passou a fazer a equipe suíça foi a Ford Cosworth. Frentzen continuou na equipe e Wendlinger, totalmente recuperado após o acidente gravíssimo em Monte Carlo, voltou a correr. Mas, fora de ritmo, não conseguiu repetir os grandes resultados de antes e abandonou 3 das 4 etapas que correu. Enquanto Heinz-Harald pontuava em duas, Karl foi substituído por Jean-Christophe Boullion, campeão da F-3000 de 1994. Foi a única temporada desse francês na Fórmula 1. Apesar de alguns abandonos (maioria de Boullion), a Sauber fez uma temporada regular, com uma sequência de 6 grandes prêmios consecutivos nos pontos, geralmente com Frentzen, inclusive com o primeiro pódio dele e da equipe, no tumultuado Grande Prêmio da Itália, com o alemão na 3ª colocação, na mesma volta do líder, e Boullion em 6º, favorecidos pela retirada de mais da metade dos competidores, a melhor corrida da história da equipe até então. Nas últimas etapas, Boullion foi despedido para a volta de Wendlinger, após o fraco desempenho comparado ao seu parceiro. Desmotivado, o austríaco não seguiu na F-1 após não ter marcado nenhum ponto. No final, a Sauber marcou 18 pontos e conquistou o 6º lugar.
Em 1996, a Sauber começou a utilizar a sua pintura característica, e ainda com os motores Ford Cosworth. Quem surgiu foi o experiente inglês Johnny Herbert, vindo do 4º lugar na temporada anterior com o título de construtores da Benetton, junto com Michael Schumacher. Mas a boa dupla de pilotos não rendeu muita coisa, e numa temporada péssima, a Sauber abandonou a maioria das corridas, deixando de pontuar em outras tantas; pontuou em apenas 3 das 16 etapas, mas conquistou o segundo pódio da história, com o 3º lugar de Herbert, no confuso Grande Prêmio de Mônaco.
Depois de 2 anos com os motores Ford Cosworth, Peter Sauber se acertou com a patrocinadora da temporada anterior, a petrolífera malaia Petronas, que passa a modificar os motores antigos da Ferrari e fornecê-los para a Sauber, regime que se manteria de 1997 até 2005.
O primeiro ano da parceria tripla entre Sauber, Petronas e Ferrari começou com a chegada do experiente Nicola Larini, vindo por influência da Ferrari, para o lugar de Frentzen, que saíra rumo à Williams, onde seria vice-campeão de 1997 (Schumacher acabaria desclassificado pela manobra antidesportiva no GP de Jerez). Apesar de ter pontuado na primeira etapa, Larini teve um desentendimento com Peter Sauber, após o GP de Mônaco e saiu da equipe e da Fórmula 1. Em seu lugar revezaram-se o também italiano Gianni Morbidelli, que estava fora da F-1 desde 1995, e o jovem argentino Norberto Fontana, que não pontuaram na temporada. Herbert continuou constante, alcançando um pódio com o 3º lugar no Grande Prêmio da Hungria. Foi uma temporada sem muitos abandonos, mas em que apenas um piloto rendeu e a Sauber terminou no 7º lugar com dezesseis pontos, 15 deles de Herbert.
Em1998, a dupla prometia um bom desempenho. Junto com Herbert, foi contratado o experiente francês Jean Alesi, que, assim como o inglês, vinha de um 4º lugar no campeonato pela Benetton, em 1997. Mas, devido às muitas quebras e abandonos, foram apenas 10 pontos, 4 conquistados pelo 3º lugar de Alesi na Bélgica (último pódio do francês), enquanto Herbert pontuou apenas na primeira etapa com o 5º lugar na Austrália. A enganosa colocação no 6º lugar foi devida ao domínio absoluto da McLaren e da Ferrari, que conquistaram a maioria dos pontos disputados naquele ano, cerca de 289, as duas.
Alesi permaneceu na equipe em 1999, mas ao lado do brasileiro Pedro Paulo Diniz, para a pior temporada da história da equipe. Os carros abandonaram mais de 75% das corridas, e com cinco 6ºs lugares, a Sauber fiou na 8ª colocação, com 5 pontos. Ficou apenas na frente da Arrows e da Minardi, que fizeram apenas 1 ponto cada. O único destaque de todo o ano foi o segundo lugar no grid, conquistado por Alesi no GP da Europa, marcado pelo acidente de Diniz, poucos segundos após a largada. O brasileiro, retirado com dificuldade de seu carro, teve apenas ferimentos leves.
Na virada do milênio, a Sauber manteve Pedro Paulo, enquanto o veterano finlandês Mika Salo, vindo como tapa-buracos da BAR e Ferrari na temporada anterior, substituiu Alesi. O brasileiro não pontuou, mas Salo fez uma campanha proporcionalmente boa, conquistando dois 6ºs e dois 5º lugares, somando 6 pontos, um a mais que na temporada passada. Os abandonos foram poucos, e a Sauber voltou a acertar, pelo menos quanto ao carro.
Depois de 3 anos horríveis com medalhões (no caso, pilotos já rodados que nunca demonstraram grande feitos ou promessas que nunca se confirmaram), Peter Sauber anunciou a dupla para 2001 com dois pilotos novatos: o alemão Nick Heidfeld, campeão da F-3000 em 1999, que correu em 2000 pela Prost ao lado de Alesi, e o finlandês Kimi Räikkönen, estreante na categoria. Alguns anos depois o tempo mostraria que Peter Sauber acertara muito bem ao escolher essa dupla.
A primeira etapa da temporada de 2001, no GP da Austrália, já mostrou uma prévia do ano que a equipe teria: Nick largou em 4º e Räikkönen, em 6º. Os dois carros nos pontos, algo que há anos não acontecia para a construtora. Depois de os dois carros abandonarem na Malásia, o GP do Brasil seria histórico para Heidfeld e para a Sauber: 3º lugar e um pódio depois de anos – o primeiro do alemão. Mais um 4º lugar de Räikkönen no Canadá, mais outros 5ºs e 6ºs lugares renderam a melhor colocação no campeonato de construtores da história da equipe: 21 pontos e a 4ª colocação, apenas atrás de Ferrari, Williams e McLaren.
Em 2002, Räikkönen foi escolhido para suceder seu compatriota Mika Häkkinen na McLaren e Heidfeld permaneceu, tendo como companheiro o brasileiro Felipe Massa, campeão da F-3000 europeia no ano anterior, novamente uma aposta de Peter Sauber que daria certo. Apesar de contar com pilotos talentosos, a temporada foi difícil. Foram apenas 5 etapas com pontos, destaque para um 4º lugar de Nick no GP da Espanha. O resultado final uma 5ª colocação no campeonato, com 11 pontos, atrás das três grandes e da Renault.
O modesto desempenho de Massa fez com que, em 2003, Peter levasse de volta para seu lugar o grande nome da equipe, Heinz-Harald Frentzen, desempregado após o fim das atividades da Arrows. Heidfeld permaneceu por mais um ano.
Beneficiada com a mudança da pontuação (os oito primeiros colocados passariam a pontuar), a equipe repetiu uma temporada parecida com a anterior, sendo muito irregular, porém com uma pontuação superior; foram 19 pontos no total, ficando na 6.ª colocação. No entanto, no GP dos EUA, a Sauber faz uma corrida espetacular: Frentzen chegou ao pódio com o 3º lugar (último de sua carreira), enquanto Heidfeld terminou logo atrás, em 5º.
Em 2004, Frentzen seria dispensado; Heidfeld foi para a decadente Jordan, de onde veio o italiano Giancarlo Fisichella, sensação da Benetton no final dos anos 90 e vencedor do confuso GP do Brasil de 2003. Felipe Massa, que passou 2003 ganhando experiência como piloto de testes da Ferrari, voltou para formar a dupla com Fisico. A dupla deu certo e se tornou a maior pontuadora da história da equipe, com 34 pontos.
O começo da temporada foi difícil. Nos 5 primeiros GPs foram apenas 3 pontos, mas em Mônaco, após decolar no começo da corrida, Fisichella conseguiu a 5ª colocação, dobrando os pontos. No GP seguinte, o da Europa, somou mais três pontos, com o 6º lugar; no Canadá terminou em 4º lugar, colocando mais 5 pontos para a equipe e duas etapas depois conquistou mais dois. Na Bélgica, Felipe conquistou o 4º lugar, distante de Fisichella, que fica em 5º, no melhor desempenho da equipe. Depois desse Grande Prêmio os dois pilotos rodam entre o 8º e o 7º lugares, sempre colocando a construtora nos pontos, “Fisico” terminou a temporada com 22 e Massa, com 12 pontos
Em 2005, Fisichella finalmente teve sua chance em uma equipe grande, e foi para a Renault. Para o seu lugar chegou o campeão mundial de 1997, Jacques Villeneuve, a “chicane ambulante”. O campeão de 1997 construiu mais uma inimizade com o brasileiro e Felipe Massa confessou no programa Altas Horas ter urinado na garrafa do canadense. Nas pistas, Villeneuve e Massa tiveram desempenhos parecidos, com ligeira vantagem do brasileiro, rendendo 20 pontos para o 8º lugar na última temporada da equipe como independente.
Em 2006, a Petronas rompeu a parceria com a Ferrari e deixou de produzir motores, mas continuou como principal patrocinadora. Peter Sauber fez um grande negócio e vendeu a equipe para o grupo BMW Motorsport, mas com um contrato que mantinha o seu nome e suas funções administrativas na equipe. A Sauber passou a receber os potentes motores BMW, que deixaram a Williams, e passou a se chamar BMW Sauber F1 Team.
Em junho de 2009 a equipe BMW anunciou sua saída da Fórmula 1, que aconteceria após a última etapa da temporada.
Em 27 de novembro de 2009 foi anunciada a compra da BMW Sauber F1 Team por Peter Sauber, com a condição de que tivesse garantida uma vaga no grid em 2010, e em 3 de dezembro a FIA confirmou o retorno da Sauber a Fórmula 1.
Em 17 de dezembro de 2009, a equipe anunciou a contratação de Kamui Kobayashi como piloto titular para a temporada de 2010 e em 19 de janeiro de 2010, anunciou o experiente espanhol Pedro de la Rosa como companheiro do japonês. Durante os treinos da pré-temporada a equipe andou bem, inclusive marcando um dos melhores tempos na sessão de Jerez de La Frontera. No entanto, o começo da temporada não foi bom para a equipe, que não pontuou em nenhuma das quatro primeiras corridas, na grande maioria devido a abandonos por problemas mecânicos. O primeiro ponto após seu retorno aconteceu no Grande Prêmio da Turquia, quando Kamui Kobayashi chegou em décimo lugar.
Após o Grande Prêmio da Itália, décima-quarta corrida da temporada, foi anunciada a substituição de Pedro de la Rosa pelo alemão Nick Heidfeld.
Em 2011, a Sauber dispensou Heidfeld e contratou o mexicano Sergio Pérez para o lugar dele. Durante o treino classificatório para o GP de Mônaco, Pérez rodou na saída do túnel e bateu na chicane do Porto, lembrando o acidente sofrido por Karl Wendlinger em 1994.
Kobayashi e Pérez continuaram na Sauber em 2012, e com atuações consistentes da dupla – 3 pódios de Checo e 3º lugar do japonês – o time obteve sua maior pontuação como independente (126 pontos). Na temporada seguinte, Pérez foi contratado pela McLaren e Kobayashi deixou a categoria. Para o lugar de ambos, a Sauber contratou Nico Hülkenberg, vindo da Force India, e promoveu Esteban Gutiérrez a titular. Sem repetir o mesmo desempenho de 2012, a equipe marcou 57 pontos e obteve o sétimo lugar no campeonato de construtores.
Em 2014, Gutiérrez permaneceu como titular e para o lugar de Hülkenberg, que voltaria à Force India, foi contratado o alemão Adrian Sutil. Foi uma temporada bastante agitada para a Sauber, que protagonizou 2 acidentes, o primeiro no Bahrein, onde Gutiérrez capotou ao bater com o venezuelano Pastor Maldonado e o outro no Japão, quando o trator que retirava o carro do alemão foi atingido pela Marussia de Jules Bianchi, que viria a falecer em julho de 2015. Com 2 11ºs lugares de Sutil como melhor resultado, a Sauber ficou pela primeira vez sem marcar nenhum ponto, em décimo lugar,
Em 2015, a Sauber alinhou dois pilotos pagantes, Marcus Ericsson e Felipe Nasr, para cumprir suas obrigações financeiras. Giedo Van der Garde, piloto de testes em 2014 era para ser titular, mas foi demitido, levou a questão à justiça e obteve, dois dias antes do início da temporada, o direito de participar no Grande Prémio inaugural em como titular. A equipe imediatamente apelou para a Suprema Corte de Victoria, mas na véspera da primeira sessão de treinos livres, os juízes confirmaram a validade do contrato do piloto holandês, mas este não poderia correr, por não ter a Superlicença da FIA. Afinal, Van der Garde, finalmente, renunciou à participação no Grande Prêmio da Austrália e negociou uma solução amigável aceitável para resolver a situação. Sauber concordou em compensar Van der Garde, pagando-lhe 15 milhões de euros. Poucos dias depois, a Sauber anunciou uma nova parceria com a Singapore Airlines, que passou a pagar as despesas de viagem da equipe durante toda a temporada.
Dois dias antes do Grande Prêmio da Hungria de 2016, a Sauber, em sérias dificuldades financeiras e em negociações com um potencial comprador por vários meses, anunciou sua aquisição pelo grupo de investimento suíço Longbow Finanças, liderado por Pascal Picci. Este substituiu Peter Sauber, o fundador da equipe, como presidente do conselho de administração. Monisha Kaltenborn manteve sua posição como gerente de equipe e anunciou que o nome da equipe permanecia inalterado. Kaltenborn anunciou também que a Sauber se expandiria para outras áreas industriais e comercializaria seus serviços. A Longbow Finanças sustentou a carreira de Marcus Ericsson e Tetra Pak, pagou todos os salários do pessoal por vários meses.
Em 30 de abril de 2017, a Sauber anunciou que abandonava a sua parceria com a Ferrari para ser equipada pela Honda, em 2018. Em 21 de junho de 2017, o fundo de investimento suíço Longbow Finanças e Monisha Kaltenborn se separam devido a “opiniões divergentes sobre o futuro da empresa. O grupo suíço disse que o nome do sucessor de Kaltenborn seria anunciado em breve e em 12 de julho, ela foi oficialmente substituída por Frédéric Vasseur, que havia deixado a Renault F1 Team a intertemporada 2016-2017.
A Sauber Motorsport AG é uma empresa suíça de engenharia automobilística. Foi fundada na década de 1970 (como PP Sauber AG) por Peter Sauber, que progrediu através de corrida de montanha e do Campeonato Mundial de Resistência até chegar à Fórmula 1 em 1993. Em 1984, a equipe ganhou as 24 Horas de Le Mans e, em 1989, o Campeonato Mundial de Resistência, usando motor Mercedes e correndo contra as fortes equipes da Jaguar e da Porsche.
Estreou na Fórmula 1 em 1993, com motores Ilmor rebatizados de Sauber, e, em 1994, utilizou motores Mercedes. De 1997 a 2005, utilizou motores da Ferrari rebatizados de Petronas (nome da empresa patrocinadora na época). Não tendo vencido um Grande Prêmio como independente, a equipe foi vendida para a BMW em 2005, competindo sob a denominação BMW Sauber, de 2006 a 2009 e conquistando uma vitória, no Grande Prêmio do Canadá de 2008. No final da temporada de 2009, a BMW saiu da Fórmula 1 e o futuro da equipe permaneceu incerto por vários meses, até que foi vendida de volta para Peter Sauber e garantiu sua permanência em 2010, com a equipe voltando a usar motores Ferrari. Apesar de não ter mais nenhuma ligação com a BMW, mas, devido a problemas com o Pacto de Concórdia, a equipe permaneceu como “BMW Sauber” para a temporada de 2010. Em março de 2010, Peter Sauber anunciou planos para mudar o nome da equipe durante a temporada, mas a FIA anunciou que ele teria que esperar até o final da temporada. No início de 2011, a Sauber abandonou o nome BMW.
Até meados de 2016, Peter Sauber detinha 66,6% das ações da equipe, com o restante pertencendo à então diretora executiva, Monisha Kaltenborn, uma figura de liderança na equipe desde a retirada da BMW. A equipe foi vendida durante a temporada de 2016 para a empresa de investimentos suíça Longbow Finance S.A., com Pascal Picci assumindo o posto de Peter Sauber como presidente do conselho e presidente da equipe. Em junho de 2018, foi noticiado que a Longbow Finance havia transferido sua participação para a Islero Investments (empresa sediada em Hinwil, cidade-sede da Sauber), que tem na sua composição acionária Pascal Picci, Alessandro Bravi e o atual diretor executivo e chefe de equipe Alfa Romeo, Frédéric Vasseur.
Peter Sauber, que já era piloto, começou a construir os carros desde 1970, para competir em diversas categorias de turismo na Europa. Em 1978, a equipe do suíço terminou em segundo lugar das 24 Horas de Le Mans, e alcançando o título dos 2 litros em 1985, conseguiu, no ano seguinte, uma parceria com a Mercedes-Benz. Alcançou o tão cobiçado campeonato da Campeonato Mundial de Resistência em 1989, além de ganhar novamente nesse ano as 24 Horas de Le Mans.
A tradição da Sauber nas categorias de turismo fez com que Peter decidisse, em 1991, tentar a sorte no principal campeonato do automobilismo mundial, mas sem o apoio direto da Mercedes, que apenas “observou” o projeto. Assim, a Sauber utilizou seus próprios motores, com base em motores Ilmor de 10 cilindros, para a temporada de 1993 com a inscrição “Concept by Mercedes-Benz” no motor.
A dupla escolhida foi composta pelo finlandês JJ Lehto e o austríaco Karl Wendlinger (ex-Leyton House e March), duas promessas que nunca vingaram na categoria. Logo na estreia, no Grande Prêmio da África do Sul, depois de dois bons lugares no grid (6º e 10º), o finlandês marcou os primeiros 2 pontos da Sauber com o quinto lugar, enquanto Karl abandonou. Os abandonos também impediram os pontos nos GPs do Brasil e da Europa (em Donington Park). Em San Marino, o motor de Lehto quase o deixou na mão na última volta, mas ele conseguiu manter a quarta colocação, conquistando mais três pontos para a Sauber ficar na sétima colocação do campeonato.
Mas a rotina de abandonos permanece com a equipe na Espanha. Em Mônaco, Lehto bateu e Karl chegou apenas na 13ª colocação. No entanto, no GP seguinte, a Sauber teve um desempenho invejável: o austríaco terminou no 6º lugar, marcando seu primeiro ponto na temporada, seguido logo atrás por JJ, que chegou em 7º. Depois de ficar sem pontuar nas duas etapas seguintes, Karl marcou novamente 1 ponto na Hungria. Após um intervalo na Bélgica, Wendlinger alcançou um ótimo 4º lugar em Monza, ficando na frente do veterano Riccardo Patrese e garantindo assim mais 3 pontos para a equipe. O bom desempenho do piloto se repetiu no GP, seguinte, com a 5ª colocação e 2 pontos.
O saldo final da primeira temporada da Sauber foi bom. Mesmo com motores próprios, ela marcou 12 pontos, terminando na 6ª colocação geral, empatada com a lendária Lotus, e tendo Karl Wendlinger no 11º lugar, sua melhor participação na categoria, e JJ Lehto, que depois dos 5 pontos iniciais não conseguiu marcar mais, em 13º. O bom desempenho do time faz com que a Mercedes anunciasse que forneceria os motores para a temporada de 1994.
Em 1994, a Mercedes tomou o controle da Ilmor, adquirindo os 25% da Chevrolet e criando a “Mercedes-Ilmor” – divisão de motores de alta performance da empresa -, e fornecendo os motores à Sauber devido ao desempenho inesperado da equipe suíça em sua primeira temporada. No entanto os motores eram praticamente os mesmos, resultando num desempenho inferior ao do ano anterior, com os mesmos 12 pontos, mas terminando o campeonato em 8º lugar.
A dupla de pilotos foi composta pelo estreante Heinz-Harald Frentzen, que já correra com Peter Sauber em outras categorias, e por Karl Wendlinger. A Sauber começou pontuando nas 3 primeiras corridas: Karl chegou em 6º no Brasil; Frentzen foi 5º no GP do Pacífico, e Wendlinger, novamente, obteve um 4º no GP de San Marino. Esse fim de semana mudou a Fórmula 1 para sempre, com as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, além de acidente assustador de Rubens Barrichello. O pesadelo parecia continuar quando, nos treinos do Grande Prêmio de Mônaco, Karl perdeu o controle da Sauber na saída do túnel e bateu forte na lateral, ficando inconsciente e posteriormente em coma durante várias semanas. Peter Sauber deu ordem para Frentzen não participar da corrida no domingo.
Para substituir Wendlinger, a Sauber levou o rodadíssimo Andrea de Cesaris, que, como de costume, quase nada fez, apesar do desempenho no GP da França, onde a Sauber conquistou um de seus melhores resultados, o melhor até então, com os dois carros nos pontos: Frentzen, em 4º e De Cesaris em 6º. Depois disso, o italiano nem terminou outra prova e foi substituído por Lehto (afastado da Benetton por insuficiência técnica, nas duas últimas etapas), fato que foi rotineiro para a equipe em 1994, pois durante 5 GPs consecutivos, nenhum dos carros pretos completou o percurso.
Em 1995, a Mercedes rompeu a parceria de anos com Peter Sauber para se tornar fornecedora da McLaren, e quem passou a fazer a equipe suíça foi a Ford Cosworth. Frentzen continuou na equipe e Wendlinger, totalmente recuperado após o acidente gravíssimo em Monte Carlo, voltou a correr. Mas, fora de ritmo, não conseguiu repetir os grandes resultados de antes e abandonou 3 das 4 etapas que correu. Enquanto Heinz-Harald pontuava em duas, Karl foi substituído por Jean-Christophe Boullion, campeão da F-3000 de 1994. Foi a única temporada desse francês na Fórmula 1. Apesar de alguns abandonos (maioria de Boullion), a Sauber fez uma temporada regular, com uma sequência de 6 grandes prêmios consecutivos nos pontos, geralmente com Frentzen, inclusive com o primeiro pódio dele e da equipe, no tumultuado Grande Prêmio da Itália, com o alemão na 3ª colocação, na mesma volta do líder, e Boullion em 6º, favorecidos pela retirada de mais da metade dos competidores, a melhor corrida da história da equipe até então. Nas últimas etapas, Boullion foi despedido para a volta de Wendlinger, após o fraco desempenho comparado ao seu parceiro. Desmotivado, o austríaco não seguiu na F-1 após não ter marcado nenhum ponto. No final, a Sauber marcou 18 pontos e conquistou o 6º lugar.
Em 1996, a Sauber começou a utilizar a sua pintura característica, e ainda com os motores Ford Cosworth. Quem surgiu foi o experiente inglês Johnny Herbert, vindo do 4º lugar na temporada anterior com o título de construtores da Benetton, junto com Michael Schumacher. Mas a boa dupla de pilotos não rendeu muita coisa, e numa temporada péssima, a Sauber abandonou a maioria das corridas, deixando de pontuar em outras tantas; pontuou em apenas 3 das 16 etapas, mas conquistou o segundo pódio da história, com o 3º lugar de Herbert, no confuso Grande Prêmio de Mônaco.
Depois de 2 anos com os motores Ford Cosworth, Peter Sauber se acertou com a patrocinadora da temporada anterior, a petrolífera malaia Petronas, que passa a modificar os motores antigos da Ferrari e fornecê-los para a Sauber, regime que se manteria de 1997 até 2005.
O primeiro ano da parceria tripla entre Sauber, Petronas e Ferrari começou com a chegada do experiente Nicola Larini, vindo por influência da Ferrari, para o lugar de Frentzen, que saíra rumo à Williams, onde seria vice-campeão de 1997 (Schumacher acabaria desclassificado pela manobra antidesportiva no GP de Jerez). Apesar de ter pontuado na primeira etapa, Larini teve um desentendimento com Peter Sauber, após o GP de Mônaco e saiu da equipe e da Fórmula 1. Em seu lugar revezaram-se o também italiano Gianni Morbidelli, que estava fora da F-1 desde 1995, e o jovem argentino Norberto Fontana, que não pontuaram na temporada. Herbert continuou constante, alcançando um pódio com o 3º lugar no Grande Prêmio da Hungria. Foi uma temporada sem muitos abandonos, mas em que apenas um piloto rendeu e a Sauber terminou no 7º lugar com dezesseis pontos, 15 deles de Herbert.
Em1998, a dupla prometia um bom desempenho. Junto com Herbert, foi contratado o experiente francês Jean Alesi, que, assim como o inglês, vinha de um 4º lugar no campeonato pela Benetton, em 1997. Mas, devido às muitas quebras e abandonos, foram apenas 10 pontos, 4 conquistados pelo 3º lugar de Alesi na Bélgica (último pódio do francês), enquanto Herbert pontuou apenas na primeira etapa com o 5º lugar na Austrália. A enganosa colocação no 6º lugar foi devida ao domínio absoluto da McLaren e da Ferrari, que conquistaram a maioria dos pontos disputados naquele ano, cerca de 289, as duas.
Alesi permaneceu na equipe em 1999, mas ao lado do brasileiro Pedro Paulo Diniz, para a pior temporada da história da equipe. Os carros abandonaram mais de 75% das corridas, e com cinco 6ºs lugares, a Sauber fiou na 8ª colocação, com 5 pontos. Ficou apenas na frente da Arrows e da Minardi, que fizeram apenas 1 ponto cada. O único destaque de todo o ano foi o segundo lugar no grid, conquistado por Alesi no GP da Europa, marcado pelo acidente de Diniz, poucos segundos após a largada. O brasileiro, retirado com dificuldade de seu carro, teve apenas ferimentos leves.
Na virada do milênio, a Sauber manteve Pedro Paulo, enquanto o veterano finlandês Mika Salo, vindo como tapa-buracos da BAR e Ferrari na temporada anterior, substituiu Alesi. O brasileiro não pontuou, mas Salo fez uma campanha proporcionalmente boa, conquistando dois 6ºs e dois 5º lugares, somando 6 pontos, um a mais que na temporada passada. Os abandonos foram poucos, e a Sauber voltou a acertar, pelo menos quanto ao carro.
Depois de 3 anos horríveis com medalhões (no caso, pilotos já rodados que nunca demonstraram grande feitos ou promessas que nunca se confirmaram), Peter Sauber anunciou a dupla para 2001 com dois pilotos novatos: o alemão Nick Heidfeld, campeão da F-3000 em 1999, que correu em 2000 pela Prost ao lado de Alesi, e o finlandês Kimi Räikkönen, estreante na categoria. Alguns anos depois o tempo mostraria que Peter Sauber acertara muito bem ao escolher essa dupla.
A primeira etapa da temporada de 2001, no GP da Austrália, já mostrou uma prévia do ano que a equipe teria: Nick largou em 4º e Räikkönen, em 6º. Os dois carros nos pontos, algo que há anos não acontecia para a construtora. Depois de os dois carros abandonarem na Malásia, o GP do Brasil seria histórico para Heidfeld e para a Sauber: 3º lugar e um pódio depois de anos – o primeiro do alemão. Mais um 4º lugar de Räikkönen no Canadá, mais outros 5ºs e 6ºs lugares renderam a melhor colocação no campeonato de construtores da história da equipe: 21 pontos e a 4ª colocação, apenas atrás de Ferrari, Williams e McLaren.
Em 2002, Räikkönen foi escolhido para suceder seu compatriota Mika Häkkinen na McLaren e Heidfeld permaneceu, tendo como companheiro o brasileiro Felipe Massa, campeão da F-3000 europeia no ano anterior, novamente uma aposta de Peter Sauber que daria certo. Apesar de contar com pilotos talentosos, a temporada foi difícil. Foram apenas 5 etapas com pontos, destaque para um 4º lugar de Nick no GP da Espanha. O resultado final uma 5ª colocação no campeonato, com 11 pontos, atrás das três grandes e da Renault.
O modesto desempenho de Massa fez com que, em 2003, Peter levasse de volta para seu lugar o grande nome da equipe, Heinz-Harald Frentzen, desempregado após o fim das atividades da Arrows. Heidfeld permaneceu por mais um ano.
Beneficiada com a mudança da pontuação (os oito primeiros colocados passariam a pontuar), a equipe repetiu uma temporada parecida com a anterior, sendo muito irregular, porém com uma pontuação superior; foram 19 pontos no total, ficando na 6.ª colocação. No entanto, no GP dos EUA, a Sauber faz uma corrida espetacular: Frentzen chegou ao pódio com o 3º lugar (último de sua carreira), enquanto Heidfeld terminou logo atrás, em 5º.
Em 2004, Frentzen seria dispensado; Heidfeld foi para a decadente Jordan, de onde veio o italiano Giancarlo Fisichella, sensação da Benetton no final dos anos 90 e vencedor do confuso GP do Brasil de 2003. Felipe Massa, que passou 2003 ganhando experiência como piloto de testes da Ferrari, voltou para formar a dupla com Fisico. A dupla deu certo e se tornou a maior pontuadora da história da equipe, com 34 pontos.
O começo da temporada foi difícil. Nos 5 primeiros GPs foram apenas 3 pontos, mas em Mônaco, após decolar no começo da corrida, Fisichella conseguiu a 5ª colocação, dobrando os pontos. No GP seguinte, o da Europa, somou mais três pontos, com o 6º lugar; no Canadá terminou em 4º lugar, colocando mais 5 pontos para a equipe e duas etapas depois conquistou mais dois. Na Bélgica, Felipe conquistou o 4º lugar, distante de Fisichella, que fica em 5º, no melhor desempenho da equipe. Depois desse Grande Prêmio os dois pilotos rodam entre o 8º e o 7º lugares, sempre colocando a construtora nos pontos, “Fisico” terminou a temporada com 22 e Massa, com 12 pontos
Em 2005, Fisichella finalmente teve sua chance em uma equipe grande, e foi para a Renault. Para o seu lugar chegou o campeão mundial de 1997, Jacques Villeneuve, a “chicane ambulante”. O campeão de 1997 construiu mais uma inimizade com o brasileiro e Felipe Massa confessou no programa Altas Horas ter urinado na garrafa do canadense. Nas pistas, Villeneuve e Massa tiveram desempenhos parecidos, com ligeira vantagem do brasileiro, rendendo 20 pontos para o 8º lugar na última temporada da equipe como independente.
Em 2006, a Petronas rompeu a parceria com a Ferrari e deixou de produzir motores, mas continuou como principal patrocinadora. Peter Sauber fez um grande negócio e vendeu a equipe para o grupo BMW Motorsport, mas com um contrato que mantinha o seu nome e suas funções administrativas na equipe. A Sauber passou a receber os potentes motores BMW, que deixaram a Williams, e passou a se chamar BMW Sauber F1 Team.
Em junho de 2009 a equipe BMW anunciou sua saída da Fórmula 1, que aconteceria após a última etapa da temporada.
Em 27 de novembro de 2009 foi anunciada a compra da BMW Sauber F1 Team por Peter Sauber, com a condição de que tivesse garantida uma vaga no grid em 2010, e em 3 de dezembro a FIA confirmou o retorno da Sauber a Fórmula 1.
Em 17 de dezembro de 2009, a equipe anunciou a contratação de Kamui Kobayashi como piloto titular para a temporada de 2010 e em 19 de janeiro de 2010, anunciou o experiente espanhol Pedro de la Rosa como companheiro do japonês. Durante os treinos da pré-temporada a equipe andou bem, inclusive marcando um dos melhores tempos na sessão de Jerez de La Frontera. No entanto, o começo da temporada não foi bom para a equipe, que não pontuou em nenhuma das quatro primeiras corridas, na grande maioria devido a abandonos por problemas mecânicos. O primeiro ponto após seu retorno aconteceu no Grande Prêmio da Turquia, quando Kamui Kobayashi chegou em décimo lugar.
Após o Grande Prêmio da Itália, décima-quarta corrida da temporada, foi anunciada a substituição de Pedro de la Rosa pelo alemão Nick Heidfeld.
Em 2011, a Sauber dispensou Heidfeld e contratou o mexicano Sergio Pérez para o lugar dele. Durante o treino classificatório para o GP de Mônaco, Pérez rodou na saída do túnel e bateu na chicane do Porto, lembrando o acidente sofrido por Karl Wendlinger em 1994.
Kobayashi e Pérez continuaram na Sauber em 2012, e com atuações consistentes da dupla – 3 pódios de Checo e 3º lugar do japonês – o time obteve sua maior pontuação como independente (126 pontos). Na temporada seguinte, Pérez foi contratado pela McLaren e Kobayashi deixou a categoria. Para o lugar de ambos, a Sauber contratou Nico Hülkenberg, vindo da Force India, e promoveu Esteban Gutiérrez a titular. Sem repetir o mesmo desempenho de 2012, a equipe marcou 57 pontos e obteve o sétimo lugar no campeonato de construtores.
Em 2014, Gutiérrez permaneceu como titular e para o lugar de Hülkenberg, que voltaria à Force India, foi contratado o alemão Adrian Sutil. Foi uma temporada bastante agitada para a Sauber, que protagonizou 2 acidentes, o primeiro no Bahrein, onde Gutiérrez capotou ao bater com o venezuelano Pastor Maldonado e o outro no Japão, quando o trator que retirava o carro do alemão foi atingido pela Marussia de Jules Bianchi, que viria a falecer em julho de 2015. Com 2 11ºs lugares de Sutil como melhor resultado, a Sauber ficou pela primeira vez sem marcar nenhum ponto, em décimo lugar,
Em 2015, a Sauber alinhou dois pilotos pagantes, Marcus Ericsson e Felipe Nasr, para cumprir suas obrigações financeiras. Giedo Van der Garde, piloto de testes em 2014 era para ser titular, mas foi demitido, levou a questão à justiça e obteve, dois dias antes do início da temporada, o direito de participar no Grande Prémio inaugural em como titular. A equipe imediatamente apelou para a Suprema Corte de Victoria, mas na véspera da primeira sessão de treinos livres, os juízes confirmaram a validade do contrato do piloto holandês, mas este não poderia correr, por não ter a Superlicença da FIA. Afinal, Van der Garde, finalmente, renunciou à participação no Grande Prêmio da Austrália e negociou uma solução amigável aceitável para resolver a situação. Sauber concordou em compensar Van der Garde, pagando-lhe 15 milhões de euros. Poucos dias depois, a Sauber anunciou uma nova parceria com a Singapore Airlines, que passou a pagar as despesas de viagem da equipe durante toda a temporada.
Dois dias antes do Grande Prêmio da Hungria de 2016, a Sauber, em sérias dificuldades financeiras e em negociações com um potencial comprador por vários meses, anunciou sua aquisição pelo grupo de investimento suíço Longbow Finanças, liderado por Pascal Picci. Este substituiu Peter Sauber, o fundador da equipe, como presidente do conselho de administração. Monisha Kaltenborn manteve sua posição como gerente de equipe e anunciou que o nome da equipe permanecia inalterado. Kaltenborn anunciou também que a Sauber se expandiria para outras áreas industriais e comercializaria seus serviços. A Longbow Finanças sustentou a carreira de Marcus Ericsson e Tetra Pak, pagou todos os salários do pessoal por vários meses.
Em 30 de abril de 2017, a Sauber anunciou que abandonava a sua parceria com a Ferrari para ser equipada pela Honda, em 2018. Em 21 de junho de 2017, o fundo de investimento suíço Longbow Finanças e Monisha Kaltenborn se separam devido a “opiniões divergentes sobre o futuro da empresa. O grupo suíço disse que o nome do sucessor de Kaltenborn seria anunciado em breve e em 12 de julho, ela foi oficialmente substituída por Frédéric Vasseur, que havia deixado a Renault F1 Team a intertemporada 2016-2017.
Em 27 de julho de 2017, Frédéric Vasseur anunciou o cancelamento da parceria com a Honda mesmo antes de começar. No dia seguinte, ele confirmou a extensão da colaboração com a Ferrari e a contribuição de um motor para as especificações de 2018 para a temporada seguinte. Em 29 de novembro de 2017, a Sauber anunciou a assinatura de um contrato de parceria de vários anos com a Alfa Romeo, a equipe de Fórmula 1 com o nome “Alfa Romeo Sauber F1 Team”. Alfa Romeo seria apenas um patrocinador da equipe, que continuaria a ser equipada pela Ferrari, com um motor V6 com as especificações 2018.
Em 2 de dezembro de 2017, Charles Leclerc é anunciado como piloto titular de 2018, ao lado de Marcus Ericsson. O começo da temporada, na Austrália, foi difícil. Ericsson desistiu devido a um problema de direção desde o início da corrida, enquanto Leclerc foi o 13º no seu primeiro Grand Prix. Depois de três abandonos, em Mônaco, vítima de um problema no freio; na Grã-Bretanha, por causa de uma roda mal fixada, e na Hungria, por problemas mecânicos, Charles Leclerc ocupou o 6º lugar no Azerbaijão. Na Áustria, punido com perda de cinco lugares por troca de caixa de câmbio, ele terminou em 9º. Ericsson alcançou seu melhor desempenho no Bahrein e na Alemanha, onde terminou em nono lugar.
Em 1º de fevereiro de 2019, a equipe mudou oficialmente seu nome para Alfa Romeo Racing.
Em 2 de dezembro de 2017, Charles Leclerc é anunciado como piloto titular de 2018, ao lado de Marcus Ericsson. O começo da temporada, na Austrália, foi difícil. Ericsson desistiu devido a um problema de direção desde o início da corrida, enquanto Leclerc foi o 13º no seu primeiro Grand Prix. Depois de três abandonos, em Mônaco, vítima de um problema no freio; na Grã-Bretanha, por causa de uma roda mal fixada, e na Hungria, por problemas mecânicos, Charles Leclerc ocupou o 6º lugar no Azerbaijão. Na Áustria, punido com perda de cinco lugares por troca de caixa de câmbio, ele terminou em 9º. Ericsson alcançou seu melhor desempenho no Bahrein e na Alemanha, onde terminou em nono lugar.
Em 1º de fevereiro de 2019, a equipe mudou oficialmente seu nome para Alfa Romeo Racing.
Resultados
Nenhum comentário:
Postar um comentário