Giuseppe (Nino) Farina


Piloto italiano, nascido em 30 de outubro de 1906, Giuseppe Farina (Nino) morreu em 1966 em um acidente automobilístico. Foi campeão Mundial em 1950 e campeão na Itália de 1937 a 1950, com carros da Alfa Romeo.
Formado em Direito, foi na década de 20 que resolveu dedicar-se ao automobilismo. No circuito de Modena, Nino, com sua Maserati, ultrapassou Tazio Nuvolari e essa vitória foi decisiva para sua carreira. Nuvolari quis conhecê-lo e acabou tornando-se seu mestre.
Durante a temporada de 35, Nino obteve vários prêmios em subidas de montanha e corridas de velocidade, tanto na Itália quanto em outros países. Em 36, junto com Nuvolari, Nino passou a correr pela Alfa Romeo. Os bons resultados prosseguiram e em 37 conquistou pela primeira vez o titulo de campeão italiano.
Em 38, Nuvolari transferiu-se para a Auto Union e Farina passou a ser o primeiro piloto da Alfa Romeo, conquistando novamente o titulo de campeão italiano. Em 39, a Alfa Romeo de Farina cruzou em primeiro lugar a linha de chegada da Copa Ciano. Em 1940, Nino venceu o GP de Trípoli para veículos de 1500 cc. A II Guerra Mundial, interrompeu as  corridas e,  ao retornar,  em 48, pela Maserati, Nino Farina venceu os GPs de Mar Del Plata, Mônaco e Suiça.
Com a Ferrari e a Maserati, venceu,  em 49, duas corridas na Argentina e classificou-se em 2º . lugar no Brasil e em Silverstone.
Em 1950,  a Alfa Romeu formou a equipe dos 3 “F”: Farina, Fagioli e Fangio. Foi quando começou  a disputa do Campeonato Mundial de Pilotos de F1. Farina classificou-se em primeiro lugar e Fagioli em segundo no GP de Silverstone. Fangio desistiu da prova mas venceu em Mônaco. Farina venceu na Suiça. Na Bélgica, fez a volta mais rápida mas por  problema de pressão do óleo chegou em 4º . lugar, Fangio venceu novamente. No GP da França, Nino teve problemas de abastecimento.
No final da temporada, Fangio tinha 26 pontos, Fagioli 24 e Farina 22. O título se decidiria na Itália e Farina estava decidido a obtê-lo. A sorte, aliada à sua capacidade e determinação, estava do seu lado. Fangio abandonou a prova e Farina exigia o máxima de sua máquina. Por um minuto de diferença, superou Ascari e Fagioli, tornando-se o primeiro campeão de Fórmula 1.
Em 51, Nino continuou na Alfa Romeo , mas venceu apenas o GP da Bélgica e ocupou a terceira classificação na Espanha e Suiça. Em 52 Farina foi para a Ferrari com Ascari e Fangio não correu devido a um acidente. Ascari foi o primeiro classificado e Farina o vice-campeão.
No ano seguinte, Ascari foi campeão novamente e Farina obteve as seguintes classificações:  1º . lugar nos  GPs  da Alemanha, de Napoles e Rouen e nos 1000 Quilometros de Nuburgring; o 2º . em Monza, Holanda e Suiça. Em 54, Ascari foi para a Lancia e Farina tornou-se o primeiro piloto da Ferrari. Iniciou bem a temporada, mas sofreu dois acidentes que o impediram de prosseguir. Só retornou em 55, disputando o GP da Argentina e chegando em 2º. lugar atrás de Fangio. Seu carro não acompanhou as potentes Mercedes e pouco tempo depois desistiu das competições.
Farina participou de seis temporadas.Correu  33 provas, ganhando um título mundial, venceu cinco  GPs, e obteve nove segundos lugares, seis terceiros e dois quartos. Fez cinco poles e cinco voltas rápidas e totalizou 127,33 pontos. Depois de abandonar as pitas, chegou a exercer, durante algum tempo, a presidência da Comissão Esportiva do Automóvel Clube de Turim. Morreu no dia 30 de junho de 1966.

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