Williams



A Williams é a maior prova de perseverança de seu proprietário. Frank Williams era um talentoso piloto amador, mas desistiu de continuar a carreira para ganhar dinheiro comprando e vendendo carros de corrida. Sua primeira atividade no comando uma equipe aconteceu em função de sua grande amizade com o piloto Piers Courage.
Em 1969, a equipe tinha um carro Brabham BT 26 e um excelente segundo lugar no GP de Mônaco, atrás apenas de Graham Hill. Isso atraiu a atenção da fábrica De Tomaso, que ofereceu a Frank e a Courage um carro oficial para a temporada seguinte.
A trágica morte de Piers Courage naquele ano, no GP da Holanda, em Zandvoort, foi um choque muito grande para Frank, mas mesmo assim ele seguiu na categoria, enfrentando no início dos anos 70 sérias dificuldades para se manter competitivo.
De olhos sempre abertos para os novos talentos, Frank Williams foi o primeiro a oferecer uma vaga na F-1 a Emerson Fittipaldi, ainda em 1970, e teve José Carlos Pace na equipe, em 1972.
Naqueles tempos difíceis, o chamado Frank Williams Formula One Team mudava freqüentemente de nome, em função do patrocinador. Chegou a se chamar ISO e Politoys…
Em 1976, uma associação com o milionário canadense Walter Wolf parecia ser o caminho certo. Mas logo a sociedade acabou. O que poderia ser o fim, já que Williams ficou com pouco do que era a equipe, acabou sendo a virada na história da equipe.
Frank e o então jovem projetista Patrick Head fundaram a Williams Grand Prix Engineering, na qual a parte de Head seria o lucro do sucesso de suas próprias idéias. Esse se mostrou o caminho certo dentro de um mercado em que projetistas trocam de equipe mais que pilotos e vendem caro um trabalho de resultado duvidoso.
Frank Williams investiu muito para atrair o patrocínio de empresas da Arábia Saudita naqueles anos de crise em que os petrodólares eram os mais poderosos do mundo. Com o patrocínio garantido e um bom FWO6 projetado por Head, o australiano Alan Jones mostrou serviço colocando a equipe em evidência.
No ano seguinte, 1979, Patrick Head projetou o FW 07 com um excelente aproveitamento do efeito solo criado pela Lotus. Com esse carro, o suíço Clay Regazzoni conseguiu a primeira vitória da equipe no GP da Inglaterra, na pista de Silverstone.
Em 1980, Alan Jones tinha o argentino Carlos Reutemann como segundo piloto e a combinação se mostrou perfeita. Jones venceu cinco vezes e Reutemann uma, no GP de Mônaco, dando à equipe o título de pilotos e o de construtores.
Em 1981, Jones perdeu o bicampeonato para o brasileiro Nelson Piquet e anunciou sua aposentadoria. Para 1982, Frank Williams contratou Keke Rosberg, que tinha corrido na equipe Fittipaldi.
Os carros com motor turbo já eram quase uma unanimidade na categoria, mas, mesmo assim, Keke Rosberg venceu o campeonato graças a sua regularidade, com apenas um vitória em GP. Foi o último título de um carro equipado com motor Ford-Cosworrth.
Para ter motores turbo, Frank Williams fez uma aliança com japoneses da Honda. Naquele tempo, os V6 japoneses eram pesados e tinham muita potência para ser domada. O constante desenvolvimento custou duas temporadas, mas em 1985 os resultados começaram a aparecer.
Em 1986, a equipe estava pronta para mais um título. Keke Rosberg havia saído. Em seu lugar entrava o bicampeão mundial Nelson Piquet que, ao lado do inglês Nigel Mansell, dominou o campeonato numa intensa disputa. Mas por causa da rivalidade interna, a Williams perdeu o título de pilotos, que acabou ficando com Alain Prost, da McLaren. No início daquela temporada, Frank Williams sofreu um grave acidente que o deixou paralítico. Sem Frank para comandar o time nas pistas e fazer valer o contrato, segundo o qual Piquet era o primeiro piloto, Patrick Head favoreceu Mansell, garantindo ao inglês os ajustes que Piquet conseguia e as melhores atenções do time.
Mesmo assim, em 1987, Piquet conseguiu o título, driblando a própria equipe ao longo do ano. Os problemas internos levaram a Honda a abandonar a Williams em 1988, seguindo os passos de Piquet e da nova sensação, Ayrton Senna, em direção à McLaren.
Em 1988, a Williams estava começando tudo de novo, agora com os motores aspirados de Judd. De novo, o problema trouxe a solução duradoura. Frank Williams consegue um acordo com a Renault, que a partir de 1989 desenvolve os motores V10.
Na temporada de 1991, com Nigel Mansell de volta à equipe, a Williams consegue excelentes resultados e apesar de ficar com o segundo lugar, é apontada pelo campeão do ano, Ayrton Senna, como a equipe que tem o melhor carro _o FW 14_ e motor _o Renault RS 6_ da categoria.
Em 1992, essa tese de Senna fica comprovada. Contando com o câmbio semiautomático com suspensão ativa, já apresentados em 1991, e agora mais bem desenvolvidos, o piloto Nigel Mansell arrasa a concorrência, vencendo com o FW 14 B nove vezes no ano e faturando o título por antecipação.
1993 foi mais um ano de domínio total da Williams, agora com o francês Alain Prost ao volante do FW 15, um carro ainda melhor.
Para 1994, Frank Williams contrata Ayrton Senna. Era a realização de um sonho dos dois. Em 1983, Frank tinha sido o primeiro dono de equipe a dar uma chance na F-1 ao jovem Senna, então campeão inglês de F-3. Mas a união teve um fim trágico. Com o fim da eletrônica na categoria, os carros da Williams não eram mais os melhores. Senna abandonou os dois primeiros GPs e morreu nas primeiras voltas do terceiro, em San Marino, quando liderava. Apesar de tudo, a equipe venceu o título de construtores e lutou muito pelo campeonato de pilotos, com o inglês Damon Hill.
Para 1995, a Williams produziu o melhor carro da categoria, mas falhou muito na estratégia e no trabalho de box. Esses erros, somados à inexperiência de Damon Hill, acabaram por tirar da equipe o título de construtores do ano.
Em 1996, a Williams conseguiu recuperar o terreno perdido para a Benneton. Damon Hill (ING) e Jacques Villeneuve (CAN) – campeão da Indy americana – foram os escolhidos por Frank Williams para pilotar o novo carro. Hill mostrou que o chefe estava certo e garantiu o título mundial de pilotos e também o de construtores.
Em 1997, sem Hill, foi a vez de Jacques Villeneuve ficar com o título mundial de pilotos, superando a Ferrari de Schumacher. Com Villeneuve, a Williams conquistou o titulo de numero nove entre construtores. Em 98, nem Villeneuve nem seu companheiro Heinz Harald Frentzen (ALE) conseguiu superar os problemas da nova máquina da Williams. Era tempo de mudança.
Em 1999, Alessandro Zannardi (ITA) – outro campeão da Indy americana – e Ralf Schumacher (ALE) também acabaram vencidos pelas deficiências do carro e da equipe. A Williams terminou o campeonato em apenas quarto lugar com trinta e três pontos.
Em 2000, Zanardi foi substituído pelo jovem Jenson Button, de apenas 20 anos de idade e a Williams assinou contrato para competir com motores BMW. Nessa primeira temporada, nenhuma vitória foi obtida, porém os três pódios de Ralf Schumacher ajudaram a equipe a terminar na 3ª posição entre os construtores, com 36 pontos.
Em 2001, o colombiano Juan Pablo Montoya, campeão da CART nos EUA, substituiu Jenson Button e teve um bom desempenho na temporada de estréia, ganhando seu primeiro GP. Ralph Schumacher venceu três corridas e a equipe terminou de novo em terceiro lugar no campeonato de construtores
Em 2002, problemas com o modelo FW 24 impediram um desempenho melhor da Williams. Mas ainda assim, com uma vitória na Malásia, e cinco poles de Juan Pablo Montoya, cinco delas consecutivas, a equipe acabou em segundo no campeonato de construtores, embora bem atrás da Ferrari: 221 a 92 pontos.
No início da temporada de 2003, a Williams estava empatada com a Ferrari, na Copa dos Construtores, com 9 títulos cada uma. A Williams tinha ganhado em 80, 81, 86, 87, 92, 93, 94, 96 e 97, com Alan Jones, Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Keke Rosberg, Jacques Villeneuve e Damon Hill.
Em 2004, a escuderia surpreendeu na apresentação de seu novo modelo, um carro com um “nariz” inovador, mas que acabou se mostrando nada competitivo. No Canadá, a equipe ainda foi desclassificada por irregularidades no freio. Com seis pódios e 88 pontos, foi a 4ª melhor equipe do ano.
Em 2005, Frank Williams não pôde contar com o piloto Jenson Button. Após uma batalha judicial entre a equipe e a BAR, o inglês teve que continuar na escuderia em que se encontrava. A Williams promoveu uma disputa pela vaga remanescente em seu cockpit entre o alemão Nick Heidfeld e o brasileiro Antonio Pizzonia. Com a preferência da BMW, que achava bom ter um piloto alemão na escuderia, Heidfeld foi o escolhido.
Durante toda a temporada, o diretor da BMW, Mario Theissen, criticou publicamente a Williams por não ter um bom carro. A escuderia, por sua vez, reclamou da incapacidade da BMW em construir um motor confiável. Resultado: a parceria foi desfeita e a Williams passou a competir com motores Cosworth em 2006.
Se em 2005 amargou um 5º lugar, em 2006 o fiasco foi ainda maior e a Williams acabou apenas na 8ª posição no mundial de construtores, com apenas oito pontos – a sua pior colocação no Mundial desde seu ano de estréia.
Em 2007, a expectativa era de que a equipe passaria ainda mais vexame, mas não foi isso o que se viu nas pistas. Com Nico Rosberg e Alexander Wurz tirando o máximo do carro, a Williams alcançou a quarta colocação no Mundial de Construtores com 33 pontos e ainda comemorou o pódio solitário de Wurz no Canadá.
Para 2008, ano em que comemorou os 30 anos de seu retorno definitivo à Fórmula 1, a equipe manteve Rosberg e Kazuki Nakajima, que estreou no GP Brasil de 2007 ao substituir Wurz. Os nove pontos conquistados na Austrália (6 de Rosberg e 3 de Nakajima) foram o melhor resultado obtido pela equipe desde 2004. Naquele ano, a Williams obteve também 9 pontos, com um 4° lugar de Ralf Schumacher e 5 de Juan Pablo Montoya. Mas Nakajima levou para a corrida seguinte, na Malásia, a perda de 10 posições no grid, por ter batido em Robert Kubica, durante a permanência do safety car na pista. Rosberg viria a conquistar outro pódio, com o segundo lugar em Sepang, mesmo depois de ter de cumprir um stop&go, por ter reabastecido com os boxes fechados. Esses, porém fora os únicos bons resultados em toda a temporada. Nas demais, nenhum dos dois pilotos terminou na zona de pontuação. No final, Rosberg somou 17 pontos, sendo 13°; Nakajima fez 9, ficando no 15° lugar, e a Williams, com 26 pontos, foi a 8ª entre as equipes.
Apesar da decepção, a dupla de pilotos foi mantida para o campeonato de 2009. A Williams manteve também o motor da Toyota, só que, agora, o RVX-09, mas perdeu o patrocínio da Red Bull e o fornecimento de combustível pela Petrobrás, que já durava 10 anos.
Mas, procurando ganhar tempo para se adaptar aos novos regulamentos da FIA, a Williams foi a primeira equipe a apresentar seu carro para a nova temporada. No dia 27 de fevereiro, mostrou o FW31, com as cores azul e branco e dois componentes aerodinâmicos nas laterais, para dirigir o fluxo de ar para o aerofólio traseiro.
No Campeonato, Nico Rosberg terminou 11 das 17 provas na zona de pontuação, tendo como melhores resultados dois 4°s lugares, na Alemanha e na Hungria. Fez 34,5 pontos e ficou em 7° lugar na classificação final. O ½ ponto se refere à corrida da Malásia, interrompida pelo mau tempo e na qual ele foi o 8° colocado. Kazuki Nakajima, todavia, não conseguiu mais do que dois 9°s lugares e terminou em 20° lugar, à frente só de pilotos que não disputaram todas os GPs. Com os 34,5 pontos de Rosberg, a Williams terminou em 7° entre as equipes, à frente da Renault (26). Durante o ano, a Williams esteve suspensa da FOTA (Associação das equipes), por não aderir ao protesto contra novas regras da FIA, mas no final da temporada foi readmitida.
Depois do GP do Brasil, no dia 18 de outubro, a Williams anunciou o fim de sua parceria de três anos com a Toyota e no ano seguinte passou a usar o Cosworth, que já tinha equipado seus carros em 2006. A equipe trocou também a dupla de pilotos, contratando o brasileiro Rubens Barrichello, que deixara a Brawn GP, e o alemão Nico Hülkenberg, que era piloto de testes e campeão da GP2. O carro, o FW32, equipado com o Cosworth CA2010, V8 de 2,4 cc, só foi mostrado no início dos treinos, em Valência, no dia 19 de fevereiro. O caro era uma evolução do FW31 e teve de ser desenvolvido praticamente do zero, não só em face do fracasso do modelo anterior, mas também devido à proibição do difusor duplo, a introdução do KERS e o suo dos novos pneus, da Pirelli.
Na pista, os resultados não foram os esperados. Rubens Barrichello esteve só 10 vezes na área de pontuação, assim mesmo graças à mudança do regulamento, que passou a atribuir pontos até o 10° lugar. Ele chegou três vezes nessa posição (Bahrein, Hungria e Itália) e foi 4° (Valência), 5° (Inglaterra), 6° (Singapura), 7° (Coreia), 8° (Austrália) e 9° (Espanha e Japão). Ao todo, fez 47 pontos e ficou em 10°, entre os pilotos. Hülkenberg foi 6° (Hungria), 7° (Itália), 8° (Brasil) e 10° (Malásia, Inglaterra, Singapura e Coreia). Somou 22 pontos e terminou em 14° na classificação dos pilotos. Com 69 pontos, a Williams foi a 6ª colocada entre as construtoras. Até o final da década, a Williams tinha ganhado 9 títulos como construtora; 1 de piloto campeão; 113 GPs; 125 poles e 130 voltas mais rápidas.

Devido ao fraco desempenho em 2010, para a temporada de 2011 Nico Hülkenberg foi substituído pelo venezuelano Pastor Maldonado, campeão da GP2 de 2010, que levou consigo o apoio do governo da Venezuela e o patrocínio das empresas estatais PDVSA (Petróleo da Venezuela Sociedade Anônima) e da CNTV (Companhia Nacional de Telecomunicações da Venezuela).
Em 2011, a Williams fez a sua pior campanha desde o ingresso na Fórmula 1. Só totalizou 5 pontos (4 de Barrichello e 1 de Pastor) e foi a 9ª colocada entre os construtores, à frente apenas das “nanicas” Lotus Renault, Hispania e Virgin. Antes, seus piores resultados foram os 11 pontos de 1978 e 2006. Vários fatores concorreram para esse fracasso, entre eles a má direção até às deficiências da equipe técnica, mau rendimento do motor e o desempenho abaixo do esperado dos dois pilotos.
A dupla da Williams esteve apenas três vezes na zona de pontuação, duas vezes com Barrichello (9º lugar em Mônaco e Canadá) e 1 com Pastor (10º na Bélgica) e fora esses os melhores resultados foram dois 11º lugares de Pastor, na Itália e Singapura. Nos outros GPs, a equipe esteve sempre entre o 12º e o 18º lugares e seus pilotos não completaram 9 corridas: Barrichello na Austrália, Malásia e Alemanha; Pastor, na Austrália, Malásia, Canadá, Coreia, India e Brasil. O piloto brasileiro teve problemas com o motor e o câmbio, enquanto o venezuelano, além enfrentar de falhas técnicas, envolveu-se em acidente ou rodou na pista.
Já em julho de 2011, a Williams anunciou que em 2012 teria a Renault como fornecedora de motores. E no dia 28 de novembro confirmou Pastor Maldonado com o piloto titular e Valtieri Bottas, como reserva. Em 17 de janeiro de 2012, foi anunciada a contratação de Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna para a vaga de Rubens Barrichello, que deixava a F1 após 19 anos de carreira.
O FW34, o carro da Williams para a temporada de 2012, foi o primeiro carro da Williams projetado por Mike Coughalan, que substituiu a dupla Sam Michel e Patrick Head na equipe técnica da escuderia. Frank Williams disse que a Williams tinha um novo carro, uma nova dupla de pilotos e uma nova equipe técnica. Mas alguns especialistas não concordaram com a primeira das informações. A única grande novidade mesmo seria o novo motor Renault, em substituição ao Cosworth o FW34. Para eles, o FW34 era uma mistura dos dois últimos projetos, com os aspectos positivos de cada um deles. O que deu certo no carro de 2011 foi mantido; o resto foi mudado. Admitiam que houve evolução, mas o resultado não correspondia à mudança drástica na equipe técnica. Uma das inovações do novo modelo era o bico mais longo, como o de 2010, com um degrau bem acentuado, como o da Ferrari. A tampa do motor era mais curta, com os escapamentos na posição tradicional, direcionados para a asa traseira, que, como a dianteira, ficava presa bem na extremidade do carro, dando mais espaço para o fluxo de ar em direção ao difusor. A entrada de ar (airbox), mais estreita, tinha por objetivo melhorar a refrigeração do carro e o fluxo de ar para a parte traseira. A traseira mais compacta, graças a um câmbio menor, com mais espaço para a circulação do ar, podia ajudar no equilíbrio do carro. Para melhorar a estabilidade, foram feitas também mudanças na suspensão e nos freios.
Numa análise da temporada de 2012, Frank Williams disse que o FW34 era um carro forte e a equipe poderia ter feito mais com o equipamento que tinha. Na opinião dele, a Williams só precisaria melhorar o ritmo na etapa de classificação em algumas pistas. Lembrou também que a memorável vitória na Espanha mostrou que a escuderia pode produzir carros de corrida vencedores. E que o progresso mostrado desde 2011 é encorajador e estava confiante de que, com o pessoal que tem a Williams, 2013 iria vê-la subir no grid.
Na temporada, a Williams se mostrou mais competitiva do que na anterior e ganhou uma posição na classificação das construtoras, passando do 9º para o 8º lugar. Assim foi a trajetória da equipe durante todo o campeonato:
GP da Austrália – Pastor Maldonado obteve uma boa classificação, na 8ª posição e Bruno Senna saiu em 14º. Logo no início, Senna sobe com duas rodas sobre o carro de Daniel Ricciardo, os dois são obrigados a fazer um pit stop para reparos e voltam na 19ª e 20 posições, respectivamente. Na curva 13, Maldonado se choca com Romain Grosjean e o tira da corrida. A seis voltas do final das 56 voltas, na curva 3, Senna e Felipe Massa se enroscam, Massa abandona a corrida, mas o piloto da Williams consegue se manter na pista até completar 90% do percurso e garantir pelo menos o 16º lugar. Maldonado, na tentativa de ultrapassar Fernando Alonso, na disputa pelo 5º lugar, acelerou demais na entrada da curva 3 e foi de encontro ao muro, saindo da corrida na penúltima volta. Como também completou os 90º do percurso, classificou-se no 13º lugar.
GP da Malásia – Maldonado largou em 1º e Senna, em 13º, ambos perderam várias posições na largada, mas, depois da interrupção da prova por causa da chuva, começaram a recuperar terreno. O brasileiro chegou em 6º, mas o motor de Maldonado, que era 10º colocado, estourou e ele foi forçado a deixar a pista a duas voltas do final. Os 8 pontos conquistados por Senna eram muito mais do que a Williams tinha obtido em toda a temporada de 2011, quando somou só 5 pontos.
GP da China – Em Xangai, embora não tenham chegado à Q3, com Maldonado largando da 13ª posição e Senna, da 14ª, na corrida os dois carros tiveram bom rendimento, ganharam posições e terminaram na zona de pontuação. Senna foi o 7º colocado e Maldonado, o 8º, o que não acontecia com a Williams desde o GP da Coreia de 2010.
GP do Bahrein – Em Sakhyr, a sorte não foi a mesma. Os dois carros não foram bem na classificação: Senna foi o 15º e Maldonado, o 17º no grid. E as coisas não foram melhores na corrida. Maldonado saiu na 25ª volta, com um pneu furado e Bruno Senna, que tinha chegado ao 10º lugar, por causa de forte vibração dos freios teve de abandonar a 3 voltas do final.
GP da Espanha – Em Barcelona, Pastor Maldonado deu um belo presente a Frank Williams, que fazia 70 anos. O venezuelano, que tinha ganhado a pole position de Fernando Alonso, por escassos 0, 017, foi superado logo em seguida por Lewis Hamilton, por 0.422, mas acabou por herdar a posição do inglês, que não teve combustível para voltar ao box e por isso foi rebaixado ao 24º e último lugar do grid. Na corrida, Maldonado chegou a perder o lugar para Fernando Alonso, porém, com boa estratégia de box e boa disputa com o espanhol, voltou à liderança e ganhou a corrida. Foi a 127ª vitória da história Williams e a primeira após um jejum de quase 8 anos, desde que Juan Pablo Montoya ganhou o GP do Brasil de 2004. Para Pastor Maldonado, foram a primeira pole e a primeira vitória de um piloto venezuelano na principal categoria do automobilismo mundial. Bruno Senna, 18º colocado no grid, abandonou a prova logo na 12ª volta, atingido por Michael Schumacher. Uma explosão, seguida de principio de incêndio na garagem da equipe, que deixou 16 pessoas feridas, frustrou a festa da Williams pela vitória.
GP de Mônaco – Em Montecarlo, Pastor Maldonado voltou a ter bom desempenho na classificação, obtendo a 9ª colocação, mas, por ter causado incidentes nos treinos, foi punido com perda de 10 posições e por ter trocado a caixa de câmbio perdeu mais 5, largando do 24º e último lugar. E, para ele, a corrida acabou logo na primeira curva, num choque com Pedro de la Rosa. Bruno Senna, 13º no grid, chegou em 10º, salvando o único ponto da equipe.
GP do Canadá – A Williams voltaria a ter resultado igualmente decepcionante em Montreal. Pastor Maldonado, 17º no grid, voltou a perder 5 posições por troca de câmbio e chegou em 13º. Senna, 16º na classificação, terminou em 17º.
GP da Europa – Em Valência, a Williams voltou a ter esperança de recuperação, quando Pastor Maldonado conquistou a 3ª posição no grid, atrás de Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. Ele manteve um ritmo de corrida, chegou a disputar um pódio, mas, numa manobra desastrada, tirou Hamilton da corrida, recebeu punição de tempo e acabou em 12º. Senna foi mal na classificação, largando da 14ª posição, mas na corrida ganhou 4 posições, de novo marcando o único ponto da equipe.
GP da Inglaterra – A performance da Williams em Silverstone não foi muito melhor do que a anterior, em Valência. Maldonado, que largou da 7ª posição, depois de uma colisão com Sergio Peres, ao tentar ultrapassá-lo, terminou em 16º. Coube, de novo, a Bruno Senna salvar a face da equipe, chegando em 9º, depois de ter largado da 13ª posição do grid. E para piorar, por ter provocado o incidente com Peres, Maldonado foi multado em 10 mil euros. Independentemente do resultado, a Williams fez festa em Silverstone; comemorou o seu 600º GP. Esse número seria atingido na corrida seguinte, na Alemanha, mas a comemoração foi antecipada, para ter lugar no país-sede da escuderia e no circuito onde Clay Regazzoni conquistou, em 1979, a sua primeira vitória.
GP da Alemanha – Os maus resultados da Williams continuaram em Hockenheim. Os dois carros da equipe sofreram avarias durante a prova e frustraram as expectativas principalmente de Pastor Maldonado, que tinha conquistado um promissor 6º lugar na classificação. Por causa de problemas no assoalho do carro, perdeu ritmo e completou a prova em 15º. Bruno Senna, o 16º no grid, também por danos no carro logo no início, terminou em 17º.
GP da Hungria – Pela primeira vez na temporada, os dois carros da Williams chegam à Q3, com Maldonado em 8º e Bruno Senna, em 9º, no grid. Mas apenas Senna tirou proveito da vantagem e na corrida ganhou duas posições, para chegar em 7º. Maldonado largou mal, sofreu um drive throught e chegou em 13º.
GP da Bélgica – A má fase da equipe continuou em Spa-Francorchamps. Maldonado tinha sido 3º no grid, mas foi punido com a perda de 3 posições, por ter prejudicado Nico Hülkenberg na Q1, e caiu para 6º. Na corrida, queimou a largada, saindo antes de as luzes se apagarem; envolveu-se numa colisão com mais quatro pilotos, o que lhe valeu a perda de 10 posições na corrida seguinte e, por causa dos danos no carro teve de abandonar na 5ª volta. Bruno Senna saiu em 8º, mas devido a um furo de pneu, foi obrigado a fazer um pit stop somente quatro voltas depois da largada e a mudança de estratégia e a luta contra os problemas nos freios, o rebaixaram ao 12º lugar.
GP da Itália – Na Itália, o carro da Williams se mostra mais consistente e os dois pilotos ganharam várias posições durante a corrida. Senna, que largou na 13ª posição, chegou em 10º. Maldonado, que apesar da 12ª posição conquistada na classificação teve de largar da 22ª, também esteve perto de alcançar a zona de pontuação, terminando em 11º.
GP de Cingapura – No circuito de Marina Bay, mais uma vez, Maldonado vê frustrada a sua expectativa de subir ao pódio. Ele saiu na 2ª posição do grid, logo atrás de Lewis Hamilton, e durante a corrida chegou a estar em 3º lugar, mas na volta 36 um problema hidráulico o forçou a abandonar a pista. Bruno Senna, que tinha sido 17º no treino de classificação, mas largou da 22ª posição devido à troca de câmbio, fez uma bela corrida de recuperação, mas não conseguiu alcançar a zona de pontos. Ele ganhou 4 posições na largada e mais duas nas voltas iniciais, porém o saldo foi um avanço e apenas 4 posições, terminando em 18º.
GP do Japão – Em Suzuka, Maldonado e Senna ganharam duas posições no grid, devido a punições aplicadas a Nico Hülkenberg e Michael Schumacher. Maldonado subiu da 14ª para a 12ª posição, e Bruno Senna, da 18ª para a 16ª. O venezuelano tirou partido da promoção e, com um ritmo constante, superou as dificuldades para chegar em 8º. Senna não teve a mesma sorte. Teve uma asa quebrada depois de um toque com Nico Rosberg e chegou em 14º. Esses 4 pontos foram os primeiros conquistados por Pastor Maldonado desde a vitória no GP da Espanha, quase cinco meses antes.
GP da Coreia – A corrida de Yeongham entra no rol daquelas pra esquecer pela Williams. Maldonado não passou da Q2, largando em 15º, e Senna nem chegou lá, ficando na Q1 e 17ª posição no grid. Na corrida, não lograram nenhum progresso: Maldonado foi 14º e Senna, 15º.
GP da India – Mais uma vez, Maldonado não pode usufruir da boa posição conseguida na classificação. Ele foi o mais rápido na Q1; fez o 4º tempo na Q2, caiu na Q3, e só obteve a 9ª posição porque Nico Rosberg desistiu de fazer sua última volta lançada. Na corrida, o venezuelano manteve um ritmo consistente, mas um furo no pneu, resultante de um choque com Kamui Kobayashi, comprometeu sua performance e ele acabou em 16º. Bruno Senna, 13º no grid, mais uma vez livrou a Williams de passar em branco, chegando em 10º e marcando pelo menos um ponto.
GP de Abu Dhabi – No circuito de Yas Marina, de novo, a fase de classificação deu a impressão de que a sorte da Williams ia mudar por completo, mas isso só aconteceu em parte. Maldonado foi o 4º na Q3; ganhou mais uma posição, por causa de punição a Sebastian Vettel e brigava pela liderança quando ficou sem o Kers e teve de se contentar com o 5º lugar. Bruno Senna, saindo da 14ª posição, fez uma boa largada; foi atingido por Nico Hülkenberg num enrosco entre vários carros, mas recuperou-se e, retomando o ritmo, chegou em 8º. Foi a segunda vez (a outra foi na China, no 3º GP do campeonato) que os dois carros da Williams estiveram juntos na zona de pontuação.
GP dos Estados Unidos – Em Austin, pela segunda vez consecutiva os dois pilotos da Williams marcaram pontos. Maldonado foi o 9º e Senna, o 10º colocado, praticamente repetindo o resultado da classificação, quando o venezuelano foi também o 9º e o brasileiro, o 11º. No início, Maldonado perdeu várias posições, mas conseguiu se recuperar e na última volta faltou tempo para que tomasse a 8ª colocação de Nico Hülkenberg. Bruno Senna largou do lado sujo da pista e isso prejudicou suas primeiras voltas. No final, com os pneus desgastados e sem condições de disputar a posição com Hülkenberg, não fechou a porta para Maldonado, que também não conseguiu ultrapassar o alemão.
GP do Brasil – A corrida de Interlagos durou pouco para os dois pilotos da Williams. Logo na largada os dois se envolveram numa batida múltipla e Bruno Senna, que teve de deixar a pista, sem querer, quase tira o título de campeão de Sebastian Vettel, atingindo-o e o forçando a cair para as últimas posições. Maldonado ainda tentou continuar, mas não chegou completar a primeira volta. O venezuelano, que tinha sido o 6º na classificação, largava da 16ª posição, por ter sofrido a terceira punição no campeonato.
Numa análise da temporada de 2012, Frank Williams disse que o FW34 era um carro forte e a equipe poderia ter feito mais com o equipamento que tinha. Na opinião dele, a Williams só precisaria melhorar o ritmo na etapa de classificação em algumas pistas. Lembrou também que a memorável vitória na Espanha mostrou que a escuderia poderia produzir carros de corrida vencedores. E que o progresso mostrado desde 2011 era encorajador e estava confiante de que, com o pessoal que tem a Williams, 2013 iria vê-la subir no grid.
As previsões de Frank Williams não se confirmaram e a Williams teve, em 2013, a pior temporada da sua história. Fez míseros 5 pontos nas 19 corridas e terminou em 9º lugar, a 28 pontos da Toro Rosso, 8ª, e à frente apenas das duas equipes historicamente menos tradicionais, Marussia e Caterham. Foi um campeonato mais decepcionante até que o de 2001, quando também fez só 5 pontos e ficou em 9º lugar, mas à frente de 3 concorrentes: Lotus, Hispânia e Virgin.
Para a nova temporada, a equipe manteve Pastor Maldonado (e os petrodólares venezuelanos) e trocou o brasileiro Bruno Senna pelo finlandês Valtteri Bottas, campeão da GP3, em 2011, e que em 2012 era seu piloto de testes. O novo carro, o FW35 era considerado uma evolução mais refinada em relação do FW34. Segundo o diretor técnico da equipe, Mike Coughlan, o modelo era 80% novo, incluindo sistema de transmissão, suspensão traseira, radiadores, assoalho, escapamentos e o bico, que deixou de ter o degrau do FW34. Ainda nas palavras do dirigente, o carro era resultado de 12 meses de pesquisa e desenvolvimento do departamento técnico, na fábrica, em Grove. Na apresentação do carro, Coughlan disse que a equipe iria continuar a trabalhar no desenvolvimento do modelo durante todo o ano, começando pela aerodinâmica e com atenção especial nos ganhos com o efeito Coanda e o melhor aproveitamento do DRS. O carro continuava com a predominância do azul e branco, detalhes em vermelho. Nas laterais se destacava a logomarca da PDVSA (Petróleo da Venezuela S.A.) patrocinadora da equipe e do piloto Pastor Maldonado. Antes da estreia, em Melbourne, porém, a FIA considerou o sistema de escapamentos do FW35 ilegal, obrigando a equipe a uma revisão do desenho do equipamento. E na primeira corrida, as inovações introduzidas não funcionaram. Pastor Maldonado considerou o carro “indirigível”, ressalvando que isso poderia ter sido causado pelas características do circuito ou pela configuração inadequada para as condições enfrentadas no fim de semana. Mas, por via das dúvidas, a equipe preferiu retomar as especificações de antes da corrida na Austrália.
A trajetória da Williams começou mal, com Maldonado rodando no circuito de Melbourne. Na Malásia, a quebra do KERS obrigou o venezuelano abandonar de novo. No Bahrein e na Inglaterra, esteve perto da zona de pontuação, chegando em 11º, mas foi só na 10ª corrida, na Hungria, que conseguiu seu primeiro e único ponto. Ainda assim porque nas voltas finais o motor de Nico Rosberg quebrou. O novato Valtteri Bottas acabou tendo desempenhos e um resultado final menos frustrante que o companheiro, primeiro piloto da equipe. Teve menos melhores resultados (11 a 8), mas performances mais destacadas que Maldonado. No Canadá, conquistou uma surpreendente 3ª posição no grid e só não pontuou devido a inconsistência do carro. Na penúltima corrida, em Austin, com modificações promovidas por Pat Symonds que tornaram o FW35 mais competitivo, não só chegou ao Q3, obtendo a 9ª posição no grid, como melhorou a colocação na corrida, chegando em 8º e marcando seus primeiros 4 pontos na F1. A equipe terminou na 9ª colocação, com apenas 5 pontos.
No dia 30 de maio, a Williams anunciou ter acertado com a Mercedes um contrato de longa duração, para fornecimento dos motores 1.6 litros, V6 Turbo, a partir de 2014. Depois disso, surgiram rumores de que a escuderia estava em situação financeira difícil, com prejuízo de aproximadamente 20 milhões de reais e teria perdido mais de um terço do seu valor na Bolsa. No fim da temporada, porém, Frank Williams anunciou que o orçamento para 2014 reserva recursos suficientes para desenvolver um carro capaz de novas vitórias. Isso parece ter ficado comprovado com as aquisições e trocas de pessoal feitas depois do encerramento do campeonato. Em 11 de novembro foi anunciada a contratação de Felipe Massa e, em meados de dezembro, completou-se a renovação de quase toda a equipe técnica. As mudanças começaram com a substituição de Mike Coughlan por Pat Symonds, como diretor técnico, ainda no meio de campeonato. E continuaram com a chegada de Dave Weater, ex-Lotus, para ser chefe de rendimento aerodinâmico, e Shaun White, ex-Red Bull, para chefe do processo aerodinâmico. Ambos vão trabalhar ao lado de Jason Somerville, chefe de aerodinâmica. Depois, confirmou-se, também, a contratação de Rob Smedley, engenheiro de Massa na Ferrari.
A equipe também revelou um novo contrato de patrocínio com a marca de  bebidas Martini. Como parte do negócio, a equipe se tornou Williams Martini Racing, exceto no Bahrein, Rússia e Abu Dhabi, onde manteve o nome de  Williams Racing, por causa de restrições de publicidade de álcool.
As mudanças deram certo e a equipe pulou do modesto 9º para o 3º lugar no campeonato, com 320 pontos. No Grande Prêmio da Áustria, Felipe Massa obteve a primeira pole position da equipe desde 2012 e infringiu a única derrota à Mercedes na temporada. Bottas ocupou o segundo lugar no grid, também na primeira vez que os dois pilotos da Williams ocupavam a primeira fila, desde o GP da Alemanha de 2003. Na corrida, Massa foi o 4º e Bottas, o 3º, no primeiro pódio da carreira. Os dois pilotos subiram ao pódio em Abu Dhabi, com Massa em 2º e Bottas em 3º.
O piloto brasileiro foi 7º na Malásia, Bahrein, Mônaco e Japão; 4º na Austrália; 5º na Hungria e Cingapura; 3º na Itália e no Brasil; 4º nos Estados Unidos, e 2º em Abu Dhabi. Bottas obteve o 5º lugar na Austrália, Espanha e Estados Unidos; o 8º lugar na Malásia, Bahrein e Hungria; 7º, na China e Canadá; 3º, na Áustria, Bélgica, Rússia e Abu Dhabi; 2º, na Inglaterra e Alemanha e 4º na Itália.
A equipe repetiu o bom desempenho em 2015, mantendo o 3º lugar, com 257 pontos, enquanto a Ferrari passava à segunda posição, com 428 pontos, deslocando a Red Bull, com 187 pontos, para o 4º lugar. Massa foi 4º na Austrália; 6º na Malásia, Espanha, Canadá e México; 5º na China; 10º no Bahrein; 3º na Áustria e Itália; 4º na Rússia e 8º em Abu Dhabi. Bottas fez pontos na Malásia, Áustria, Inglaterra, Cingapura, Japão e Brasil (5º); Bahrein. Espanha e Itália (4º), Bélgica (9º), Canadá e México (3º).
Em 2016, a Williams teve uma queda não esperada, caindo para o 5º lugar na classificação final, com apenas 138 pontos, superada pela Red Bull, Ferrari e Force India. Massa foi 5º na Austrália; 8º no Bahrein e na Espanha; 6º na China; 5º na Rússia; 10º em Mônaco, Azerbaijão e Bélgica; 9º na Itália, Japão, México e Abu Dhabi e 7º nos Estados Unidos. Bottas pontuou na Austrália (8º), Bahrein, Hungria e Alemanha (9º), China e Japão (10º), Rússia (4º), Espanha (5º), Canadá (3º), Azerbaijão e Itália (6º), Bélgica e México (8º).
Em setembro de 2016, Felipe Massa anunciou a intenção de deixar as pistas e a Williams contratou para o dele o canadense Lance Stroll. Todavia, com a ida de Valtteri Bottas para a Mercedes, a equipe foi buscar de volta o piloto brasileiro, para a disputa do campeonato de 2017.
A  temporada de 2017 marcou também o retorno, agora,  como diretor técnico executivo da Williams, de.Paddy Lowe, um dos engenheiros ao lado de Patrick Head e Adrian Newey na sequencia de bons desempenhos e conquistas nos anos 1990, com dois títulos: em 1992,  com Nigel Mansell, e 1993,  com Alain Prost).
Lance Stroll,o primeiro piloto canadense a integrar a equipe de Grove desde a saída de Jacques Villeneuve, em 1998, formou a dupla titular com Felipe Massa.
O carro de  2017,  foi o FW40, assim nomeado para lembrar as quatro décadas da equipe na F1. O novo modelo apresentava uma impressionante “barbatana de tubarão” e o “nariz de polegar” foi mantido, assim como a pintura inspirada na patrocinadora Martini, introduzida em 2014. O motor era o Mercedes AMGF1M08EQ, que teve 4 atualizações até o final da temporada.
O desempenho da equipe no campeonato de 2017 não foi como o do ano anterior. A Williams voltou a ocupar a 5ª colocação, mas ficou muito longe dos 138 pontos conquistados em 2016. Totalizou apenas 83, sendo 43 de Massa e 40 de Stroll.
Para 2018, houve grande especulação sobre o  retorno de Robert Kubica, afastado precocemente da Fórmula 1 devido ao grave acidente de rali,  em 2011. Porém a equipe de Grove ousou na escolha, renovando com o canadense Lance Stroll e, para o lugar de Felipe Massa, contratou o russo Sergey Sirotkin, que levou uma contribuição em investimentos financeiros para equipe, com propósito de ajudar no desenvolvimento do carro de 2018. O piloto de 22 anos, venceu a disputa com Robert Kubica após impressionar o time pelo seu desempenho no teste de pneus de Abu Dhabi.  Stroll e Sirotkin formaram a dupla mais jovem do grid.
Paddy Lowe, que foi diretor técnico da Mercedes nos títulos de 2014 a 2016, mudou a maior parte dos projetistas e definiu diretrizes bem distintas das seguidas até então pela Williams. Ele projetou totalmente o FW41, considerado por alguns atentos observadores, carro muito mais refinado do que seus antecessores. Um desses fanático chegou a enumerar as diferença:
“1°) Asa dianteira foi totalmente reformulada e está mais complexa.
2°) Não tem a entrada de ar no bico do carro(como o de 2017).
3°) O formato do bico do carro está mais estreito(no espaço entre a barra que fixa o aerofólio dianteiro e o bico), o que muda o fluxo de ar que vai para baixo do carro.
4°) A suspensão dianteira tem os 2 braços inferiores paralelos(=), já no carro de 2017 eram na forma de um V (>).
5°) Grande mudança do formato das entradas de ar laterais e de posição, neste ano parece estar mais um pouco mais recuada para a parte de trás do carro.
6°) Entrada de ar acima da cabeça do piloto, está mais larga, baixa e com 3 subdivisões para direcionar o fluxo de ar para lugares diferentes dentro da carenagem.
7º) Entre-eixo parece ser um pouco menor, pois a roda traseira está encurtada. Parece terem conseguido baixar o centro de gravidade na parte de trás do carro ou pode ser somente posição da foto ou regulagem da suspensão mas que parece que a suspensão traseira está com altura diferente parece”
Mas apesar disso tudo, a Williams teve em 2018 a pior temporada dos seus 41 anos de Fórmula 1. Terminou o campeonato na 10ª e última colocação, com apenas 7 pontos (6 de Stroll e 1 de Sirotkin), muito atrás da Toro Rosso, 9ª, com 33 pontos.
Muitos atribuíram essa verdadeira catástrofe à inexperiência da jovem dupla de pilotos, mas uma análise mais profunda mostrava que o FW41 era um carro problemático, o único do grid mais lento do que os do ano anterior.
Já no meio da temporada, Stroll dizia estar chocado com o desempenho do carro. “Não traduzimos os pontos fortes do carro de 2017 para este, e as fraquezas permanecem”, disse o piloto canadense.
Mesmo sabendo que só uma dupla de pilotos não vai resolver a mais grave crise de sua história, a Williams  começou com a contratação de nova dupla a caminha em busca da recuperação. Para o lugar de Lance Stroll, que foi para a Racing Point, comprada por consórcio liderado pelo pai dele, Lawrence Stroll, foi buscar George Russel, inglês de 20 anos, protegido de Toto Wolff. Para substituir Sergey Sirotkin, que abandonou a equipe alegando que ela não dava condições para um bom trabalho, Claire Williams promoveu, agora sim, a volta do polonês Robert Kubica. ,
De acordo com o comunicado da equipe “Robert impressionou o time conduzindo o carro em diversos testes em 2017, antes de se tornar piloto reserva da equipe em 2018. Durante este período, Robert passou por um extenso tempo trabalhando com a equipe na pista e na fábrica, também tendo a oportunidade de guiar o FW41 durante teste oficial nas sessões de sexta-feira”.
A verdade, porém, parece ser outra, como ficou evidente no anúncio feito pela Williams no dia 29 de dezembro de 2018 de que a PKN Orlen, uma companhia de petróleo polonesa, tornou-se sua patrocinadora, após a assinatura de contrato com Robert Kubica.
A marca PKN Orlen aparecerá no carro, assim como no macacão de corrida e nos equipamentos da Williams no ano que vem. O logo será inserido na asa traseira, nariz, sistema de admissão e ambos os espelhos.
Daniel Obajtel, CEO e presidente da PKN Orlen deixou claro o acerto entre as partes:
“Com a equipe tendo acabado de anunciar Robert Kubica como piloto de corridas em 2019, o único polonês a ter participado da Fórmula 1, queremos acompanhá-lo em sua jornada de volta ao topo”

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